quinta-feira, 29 de julho de 2010

Espanha aprova remédio cujo princípio ativo é a cannabis

da EFE

Madri/Barcelona, 28 jul (EFE).- As autoridades de saúde espanholas autorizaram nesta quarta-feira a comercialização do "Sativex", um medicamento derivado do cannabis para o tratamento de espasmos em pacientes com esclerose múltipla.

A ministra de Saúde espanhola, Trinidad Jiménez, explicou que o uso terapêutico da cannabis é estudado há anos, por isso que existem "testes clínicos e evidências científicas" de sua utilidade em determinadas doenças.

O uso da substância para atenuar os sintomas de diversas patologias é um assunto polêmico, mas o certo é que alguns pacientes com doenças que causam muita dor recorrem à maconha para mitigar o sofrimento.

A partir de agora, os doentes de esclerose múltipla com espasmos musculares de moderados a graves poderão consumir o produto mediante aerossol oral, sempre que o prescreva o especialista.

As companhias Almirall e GW Pharmaceuticals comercializarão o fármaco na Espanha. Antes, porém, o Ministério da Saúde deverá aprovar o preço e o reembolso, processo previsto para ser finalizado em breve.

A ministra descartou que o uso médico desta droga se estenda para outras doenças, como câncer, e ressaltou que se trata de "uma utilização muito específica.

Jiménez lembrou que o produto foi utilizado pela primeira vez no Canadá e, desde então, foi importado à Espanha de forma "muito controlada" e para um número "muito reduzido" de pacientes.

GW Pharmaceuticals iniciou os trâmites de registro para a aprovação do Sativex em outros países-membros da UE, como Alemanha, França e Itália.

Tabaco pode aumentar risco de cancro por interferir com genes

do Pop

A exposição ao fumo do cigarro pode prejudicar o sistema imunológico e aumentar o risco de cancro, morte celular e problemas metabólicos por danificar a expressão genética, indica um novo estudo publicado online na BMC Medical Genomics, noticia o site HealthDay.

O estudo, conduzido por investigadores da Southwest Foundation for Biomedical Research (SFBR), descobriu esta associação através da identificação de ligações entre os padrões de expressão de 323 genes (todos localizados nos glóbulos brancos) num grupo de 1240 pessoas, incluindo 297 fumadores actuais.

"Os nossos resultados indicam que o fumo do tabaco não influencia apenas os genes individuais, mas sim todas as redes de interacção genética ", explicou o principal autor do estudo Jac Charlesworth. "A medida na qual a exposição ao fumo do cigarro parece influenciar os níveis de expressão dos nossos genes é grave”, acrescentou.

"É provável que o efeito observado do fumo na biossíntese do RNA tenha maiores implicações para o aumento do risco de doenças humanas, em especial de uma variedade de tipos de cancro em todo o corpo”, salientou o especialista.

Os cientistas observaram que a investigação, co-financiada pelo US National Institutes of Health, é o maior estudo até à data que analisou o efeito do fumo sobre a expressão genética.

Após reunião com MP, polícia decide não coibir Marcha da Maconha

da Tribuna do Norte

A Marcha da Maconha, programada para o próximo dia 30, às 16h, na Praça Cívica do campus da UFRN, está mantida. Uma reunião na manhã de hoje (28) na sede das promotorias localizadas no CIAD na Cidade da Esperança, representantes do movimento pela legalização da maconha, a Promotora Isabela Lúcio Lima da Silva e o Comandante de Policiamento da Capital, Coronel Alarico, discutiram as regras para realização da marcha.

Ficou definido que em momento algum será permitida apologia ao uso da maconha. Os organizadores do evento, do Coletivo Canabis Ativa, afirmaram que em momento algum o objetivo seria estimular o consumo da droga proibida. Segundo eles, a proposta é incrementar as discussões sobre o assunto. O Comandante Alarico ressaltou que a PM estará presente para garantir a segurança do evento e também proibir qualquer prática criminosa.

Os manifestantes pretendem sair da Praça Cívica do Campus até a BR 101, realizando uma "pequena" paralisação do tráfego com o objetivo de chamar a atenção para a bandeira da legalização da maconha.

EUA: veteranos poderão usar maconha como medicina em Estados

do Terra

O Departamento de Assuntos de Veteranos dos Estados Unidos permitirá a partir desta semana que ex-soldados possam consumir maconha de forma medicinal nos 14 Estados onde a prática é legal. A autorização será publicada em uma circular que será distribuída ao longo desta semana nos cerca de 900 centros de atendimento médico administrados pelo Departamento nos EUA.

A maconha com fins medicinais é permitida no Alasca, Califórnia, Colorado, Hawaí, Maine, Maryland, Michigan, Montana, Nevada, Novo México, Oregon, Rhode Island, Vermont e Washington, além do Distrito de Columbia. Segundo a lei federal, a maconha é ilegal, mas os Estados mencionados permitem seu uso sob receita médica e como analgésico em casos muito determinados.

Grupos de veteranos tinham expressado seu temor de que se consumissem a maconha com fim medicinal acabassem perdendo suas receitas de analgésicos. Segundo o Departamento, um veterano que consumir entorpecentes ilegais poderá perder as receitas que possui.

A nova normativa não muda as regras, segundo o Departamento, e simplesmente se limita a precisar como atuar nos Estados onde receitar maconha é legal.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Pintor é preso por plantar maconha em casa na Vila Mariana

do A Cidade

Um pintor de 24 anos foi preso em flagrante por plantar maconha em casa, nesta terça-feira (27) à noite, no bairro Vila Mariana, em Ribeirão Preto.

Segundo boletim de ocorrência, a PM recebeu denúncia anônima de que na casa funcionava um ponto de venda de drogas e, ao vistoriar a residência, foi encontrado um vaso com nove plantas de maconha, mais 30 trouxinhas da droga, já embaladas.

Weelington Rodrigo de Souza confessou à polícia que plantava a droga para consumo próprio, pois é usurário há pelo menos cinco anos.

Porém, como o entorpecente foi encontrado embalado, pronto para comercialização, Souza foi preso em flagrante.

O suspeito seria encaminhado nesta quarta-feira (28) ao CDP (Centro de Detenção Provisória).

terça-feira, 27 de julho de 2010

Plínio diz que permitiria “indústria da maconha”

do R7

Plínio de Arruda Sampaio, candidato do PSOL à Presidência, afirmou nesta terça-feira (27) em sabatina do R7 e da Record News que, se eleito, permitiria a “indústria da maconha” no país. Segundo ele, o fato de algumas drogas serem consideradas ilegais alimenta o crime organizado. Plínio defendeu a legalização de drogas “culturais” como a maconha e o chá de Santo Daime.

Assista à sabatina de Plínio no R7

- O que gera o crime é: você tem uma demanda, não é regular [a droga], e cria o crime. [...] Vou permitir a indústria da maconha no Brasil. Agora, o crack não. Cocaína também não.

Natal terá Marcha da Maconha na próxima sexta

do Diário de Natal

A Marcha da Maconha do Rio Grande do Norte ainda nem aconteceu e já está gerando polêmica. A Polícia Militar declarou que vai inibir qualquer apologia ao crime que venha a acontecer durante a manifestação. A marcha está prevista para acontecer no dia 30 de julho, a partir das 16h, na Praça Cívica do Campus da UFRN, e tem como objetivo chamar a atenção da sociedade para a questão da descriminalização da maconha.

O protesto vem sendo amplamente divulgado nas redes sociais e conta com blog (www.marchadamaconha.org), twitter (@marchamaconharn) e comunidade no orkut (Marcha da Maconha Natal 2010). No cartaz de divulgação está estampada a frase: "O álcool e o tabaco, conforme o ranking das drogas mais perigosas, estão em quinto e nono lugares, respectivamente; a maconha está em 11º, qual o motivo deles serem legalizados e a maconha não?".

De acordo com o comandante geral da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, Coronel Francisco Araújo, a manifestação é um direito constitucional do cidadão, mas se houver apologia ao crime os responsáveis serão presos. "Isso significa que pessoas que estiverem com cartazes, faixas, camisetas, ou qualquer mensagem de apologia ao uso de drogas ilícitas serão detidas e conduzidas à delegacia. Mas se os cartazes pedirem a descriminalização da droga nós não podemos fazer nada porque protestar é um direito do cidadão", afirmou Araújo.

Excessos

O coronel disse ainda que a Polícia Militar estará de prontidão para inibir os excessos. "Se alguém resolver consumir drogas ilícitas ou for pego portando drogas no protesto essa pessoa será autuada em flagrante e levada para a delegacia. O nosso objetivo é manter a ordem", concluiu. A Reportagem do Diario de Natal tentou falar com os organizadores do protesto através de email e twitter mas não obteve retorno.

Consumo de álcool no Brasil começa aos 12 anos e meio

do R7

O consumo de álcool é um assunto que envolve desde festas e comemorações ao perigo do abuso. Isso porque metade dos brasileiros admite beber com regularidade, independente da lei que só permite a venda de bebidas alcoólicas para maiores de 18 anos.

O hábito costuma começar em casa, muitas vezes estimulado pelos próprios pais ou irmãos mais velhos. E quando chega a adolescência, período repleto de mudanças físicas e emocionais, a bebida é uma forma de ter novas experiências e testar limites.

A prova deste contato estreito com a bebida está num levantamento feito por pesquisadores da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), que revela que a idade média para começar a beber no Brasil é de 12 anos e meio.

Polícia do RN quer proibir marcha pró-maconha

da Tribuna do Norte

O Coletivo Cannabis Ativa, organizador da Marcha da Maconha, plataforma para defender a descriminalização da planta, anunciou que irá entrar com um habeas corpus preventivo para garantir a segurança dos participantes durante o evento. Ontem pela manhã, as polícias Civil e Militar anunciaram a intenção de coibir a Marcha, marcada para a próxima sexta-feira (30), às 16h, na Praça Cívica do Campus. Os organizadores do movimento citam o direito de se expressar livremente como garantia da realização da marcha. “Iremos fazer o protesto independente do habeas corpus”, afirmam. Na semana passada, o Coletivo entrou com habeas corpus preventivo, mas a juíza negou o pedido porque não enxergava ameaça à realização da marcha.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Casal é preso com 13 pés de maconha

do IPC Digital

A delegacia de Iwata e a promotoria de Shizuoka (Divisão de Hamamatsu) entraram com processo contra um casal de brasileiros sob suspeita de violar a lei de porte de maconha. O homem que é funcionário de uma fábrica, tem 37 anos de idade, e a sua mulher, 47 anos de idade.

De acordo com a polícia, os dois teriam cultivado 13 pés de maconha na própria casa desde novembro de 2009 e, em fevereiro deste ano, teriam transferido-os para as redondezas da praia de Fukuda, em Iwata.

No dia 30 de maio, quando eles estavam regando as plantas, foram visto por um morador da região que fez a denúncia. A polícia prendeu-os no mesmo dia.

Segundo o site do jornal Shizuoka, o casal teria alegado que o cultivo era para uso próprio.

domingo, 25 de julho de 2010

Especialistas em aids pedem fim do combate policial às drogas

da Veja.com

Alguns dos principais especialistas em aids do mundo emitiram um manifesto radical esta semana na 18ª Conferência Internacional sobre Aids, em Viena: declararam que o combate às drogas é um fracasso há 50 anos e defenderam seu abandono. Ninguém os ouviu.

Oficialmente, o assunto da reunião sobre aids, o maior encontro de saúde pública do mundo, é a necessidade de atacar a epidemia que cresce a passos largos entre viciados na Europa oriental, Rússia e Ásia. No entanto, os esforços dos organizadores em buscar publicidade para a Declaração de Viena, a favor de evitar a prisão de usuários de drogas e oferecer agulhas descartáveis, metadona e tratamento em caso de doença não chegou a lugar nenhum. Quase ninguém fala sobre o combate às drogas.

Mas todos se preocupam com o combate à aids, que está desmoronando. Os recursos de doadores se evaporaram com a recessão e, ao que parece, é possível que só um terço dos 33 milhões de infectados no mundo terá alguma esperança de tratamento.

Maconha, o dom de iludir

da Folha, link do Psicoblog

Semanas atrás, a Folha noticiou a proposta de criar-se uma agência especial para pesquisar os supostos efeitos medicinais da maconha, patrocinada pela Secretaria Nacional Antidrogas do governo federal.

Esse debate nos dias atuais, tal qual ocorreu com o tabaco na década de 60, ilude sobretudo os adolescentes e aqueles que não seguem as evidências científicas sobre danos causados pela maconha no indivíduo e na sociedade.

Na revisão científica feita por Robim Room e colaboradores (“Cannabis Policy”, Oxford University, 2010), fica claro que a maconha produz dependência, bronquite crônica, insuficiência respiratória, aumento do risco de doenças cardiovasculares, câncer no sistema respiratório, diminuição da memória, ansiedade e depressão, episódios psicóticos e, por fim, um comprometimento do rendimento acadêmico ou profissional.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Dilma diz que Brasil não tem condições de descriminalizar drogas

do Terra

A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, afirmou nesta quarta-feira (21), em entrevista à TV Brasil, que o País "não tem condições" de descriminalizar as drogas.

"Acho que não podemos falar em processo de descriminalização de droga nenhuma, enquanto tivermos o seguinte quadro no Brasil: o consumo de crack se associa ao de outras drogas. O Brasil não tem condições, hoje, diante dessa questão gravíssima que é o crack, de propor a descriminalização das drogas", disse.

Questionada sobre os principais temas relacionados à mulher no Brasil, Dilma incluiu o combate ao crack, no âmbito da proteção às crianças e aos jovens, como um tema que interessa as mulheres.

Plantador de maconha encerra greve de fome

do Swiss Info

O produtor de maconha Bernard Rappaz, do cantão do Valais (sudoeste da Suíça), encerrou uma greve de fome de mais de 50 dias, depois que as autoridades estaduais transformaram provisoriamente sua pena em prisão domiciliar.

A medida está sujeita a condições muito restritivas e só vale até o Supremo Tribunal Federal julgar um recurso de Rappaz contra uma decisão do tribunal estadual, que rejeitou um pedido de interrupção da pena.

Rappaz aceitou essas condições e, em seguida, interrompeu sua greve de fome, informa um comunicado da Secretaria de Segurança Pública do Valais, nesta quarta-feira (21/7).

Ele foi condenado a cinco anos e oito meses de prisão em 2006 por graves violações à lei de entorpecentes, lavagem de dinheiro, agressão simples e graves transgressões às leis do trânsito.

Rappaz foi acusado de ter vendido cinco toneladas de haxixe por 4,2 milhões de francos de receita e obtido 2 milhões de francos de lucro. Em 2001, a polícia confiscou em sua propriedade 50 toneladas de maconha avaliadas em 35 milhões de francos.

Velhinha leva susto ao encontrar maconha na caixa do correio

do R7

Era um dia comum para uma senhora de Blackman Township, em Michigan, nos Estados Unidos. Mas, uma correspondência entregue por engano fez a mulher chamar a polícia. Ela encontrou cerca de um quilo em sua caixa de correio. 

A polícia, após ser chamada, não sabe a quem pertence a droga encontrada, uma vez que o endereço do remetente estava errado. 

Segundo os oficiais, ou a droga foi enviada por engano, ou alguém planejava roubá-la da caixa de correspondências da senhora. O pacote, será destruído.

Risco de AVC aumenta até duas horas após o consumo de álcool

do RCM Pharma

Ao entrevistarem 390 vítimas de acidente vascular cerebral (AVC) isquémico três dias após o episódio clínico, os investigadores, liderados por Elizabeth Mostofsky, do Centro Médico Beth Israel Deaconess, em Boston, EUA, verificaram que o consumo de álcool parecia ter um impacto imediato sobre o risco de sofrer um AVC. Do total dos doentes, 14 tinham bebido pequenas quantidades de álcool menos de uma hora antes de sofrerem o AVC, avança o site Saúde na Internet.

Os resultados também indicaram que quando se consome bebidas alcoólicas − seja vinho, cerveja ou licor, os riscos de sofrer um AVC são 2,3 vezes maiores na primeira hora, 1,6 vezes maiores na segunda hora e 30% menores após 24 horas do que os apresentados por indivíduos que não bebem.

Este padrão manteve-se igual independentemente do tipo de álcool consumido e de os pacientes terem ou não realizado exercício antes de sofrerem o AVC. O padrão também não se alterou quando os investigadores excluíram o consumo de mais de duas bebidas alcoólicas.

Estes dados podem estar relacionados com os efeitos imediatos do consumo de álcool, que conduz a um aumento da pressão arterial e da agregação plaquetária, aumentando o risco de coagulação, sugerem os cientistas, em comunicado enviado à imprensa.

Apesar de o consumo de álcool a curto prazo estar relacionado com o risco de AVC, os investigadores notaram que, a longo prazo, a ingestão moderada de álcool poderá, na realidade, reduzir o risco de enfarte do miocárdio e de AVC. Isto deve-se ao facto de o consumo moderado e constante de álcool ajudar a uma maior flexibilidade dos vasos sanguíneos.

Estudo destaca papel do álcool na propagação da aids

do Terra

Um estudo publicado pelo The Lancet como parte de uma série sobre a aids entre a população viciada em drogas destaca o importante papel do álcool na propagação da epidemia.

Embora tenham conquistado grandes avanços na luta contra a aids entre a população em geral, os grupos socialmente marginalizados como as drogados seguem estigmatizados e sem acesso a tratamentos que poderiam salvar vidas e impedir que se transformem em transmissores, diz The Lancet.

Atualmente, há 16 milhões de drogados que se injetam no mundo, dos quais 3 milhões são soropositivos, aos quais é preciso acrescentar um número incontável de pessoas que consomem drogas por outras vias e que também sofrem de aids.

Ao se referir ao álcool, The Lancet qualifica como "droga esquecida", os autores do International Center for Research on Women, de Washington, assinalam que os estudos realizados na África mostram a estreita associação do álcool com a infecção por HIV, assim como com comportamentos que propiciam como o sexo não protegido, a promiscuidade sexual e a prostituição.

Cidade dos EUA aprova projeto para cultivo de maconha em larga escala

da Globo.com

SÃO FRANCISCO - O Comitê de Segurança Pública do Conselho Municipal de Oakland, na Califórnia, aprovou na noite de terça-feira um projeto que autoriza que quatro fazendas produzam, processem e embalem maconha. Foram cinco votos a favor, dois contra e uma abstenção. O plano ainda irá passar por mais uma votação no Conselho, mas o resultado não deve ser diferente.

Se aprovado, Oakland será a primeira cidade americana a autorizar o cultivo da erva em grande escala e para venda por atacado. Os que apoiam o projeto dizem que serão gerados milhões de dólares para a cidade em impostos e vendas, além de criar centenas de empregos. Ressaltaram, ainda, a possibilidade de Oakland tornar-se a capital da cannabis no país, especialmente se os eleitores da Califórnia aprovarem, em novembro, a legalização do uso recreativo da maconha. Os oponentes afirmam que a medida iria tirar os pequenos produtores do negócio.

O Corpo de Bombeiros da cidade disse que o número de incêndios cresceu muito desde 2006 pelo uso inadequado de infraestrutura para a produção da erva em casa. Segundo a polícia, oito assaltos aconteceram, sete arrombamentos e dois assassinatos foram registrados por causa da produção de maconha em pequena escala.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Pesquisa indica que ecstasy pode ajudar no tratamento de traumas

do Estadão

Uma pesquisa conduzida por cientistas americanos indica que a droga ecstasy pode aumentar o sucesso da psicoterapia em pacientes que sofrem de transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), perturbação psíquica que acomete pessoas que vivenciaram traumas de grande magnitude.

O pequeno estudo, realizado com apenas 20 pacientes, concluiu que a droga sintética, também conhecida como MDMA (3,4-metilenodioximetanfetamina), seria segura e ajudaria a melhorar os efeitos da psicoterapia.

A equipe enfatizou que mais pesquisas são necessárias para confirmar esses resultados e já obteve aprovação para um estudo maior, usando veteranos de guerra do Exército americano.

Comentando a pesquisa, o especialista britânico Simon Wessely, no entanto, afirmou que é difícil tirar qualquer conclusão a partir de um estudo tão pequeno e pediu cuidado.

Experimento
Os pesquisadores americanos suspeitam que a droga - que, apesar de ilegal, é popular entre alguns grupos de jovens - ajude a reduzir o medo nos pacientes, permitindo que eles tirem maior proveito das sessões de terapia.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

The law of the weed

do The Economist

IN 1971 a group of teenagers in San Rafael, north of San Francisco, started meeting after school, at 4:20PM, to get high. The habit spread, and 420 became code for fun time among potheads worldwide. Ever since, California has remained in the vanguard of global cannabis culture. Oaksterdam University in Oakland is today unique in the world as a sort of Aristotelian lyceum for the study of all aspects—horticultural, scientific, historical—of the weed.

Legally, California has also been a pioneer, at least within America. In 1996 it was the first state to allow marijuana to be grown and consumed for medicinal purposes. Since then, 13 states and the District of Columbia have followed, and others are considering it. But this year California may set a more fundamental, and global, precedent. It may become the first jurisdiction in the world to legalise, regulate and tax the consumption, production and distribution of marijuana.

Uma curiosa revista argentina

do Blog do Edmundo Leite

Andar pelas ruas de Buenos Aires – atividade cada vez mais comum na rotina de brasileiros que aproveitam o câmbio favorável para fazer turismo na capital argentina – pode render várias surpresas.  Uma delas é descobrir que levar a sério aquela rivalidade futebolística  cada vez mais incentivada – inclusive  por gente que nunca conheceu um argentino pessoalmente -  é uma grande bobagem.

Outra poderá acontecer numa banca de jornal e revistas. Como acontece em quase todo o mundo, os títulos nas bancas argentinas  são os mais diversos, passando por jornais de várias formatos e tendências,  revistas noticiosas semanais, de esportes, celebridades, música, cinema,  pornografia e entretenimentos diversos.

Apesar dessa diversidade, não tem como não chamar atenção dos forasteiros um título que está em várias bancas da capital acompanhado de um conhecido símbolo de uma folha com sete pontas: a THC.  E para não deixar dúvidas do que trata a publicação, abaixo do título vai a apresentação da linha editorial:   “A revista da cultura cannabica”.

O nome da revista é  a sigla do nome científico da substância psicoativa encontrada na  maconha, o tetraidrocanabinol. Com um fôlego surpreendente, a revista argentina  sobre maconha está em sua 28ª edição.  Tem edição e impressão caprichadas e distribuição nacional na Argentina e no Uruguai.

Zurique pode vender maconha, mas sob controle

do UAI

A maior cidade da Suíça vai examinar a possibilidade de vender cânhamo sob controle, como quer a câmara municipal.

Mas a prefeitura não tem pressa e estuda formas de colaboração com outras cidades. Berna, a capital, e Basileia estão interessadas.

Quando a câmara municipal de Zurique votou, em junho passado, por 67 votos a 49, uma proposta para que o executivo examinasse a venda de maconha sob controle estatal, a decisão provocou muita polêmica.

O jornal alemão de Munique Süddeutsche Zeitung falou de Estado "traficante". Os adversários de uma política liberal para as drogas pediram mais repressão. Mas a questão nada tem de anormal em um país que instituiu, desde meados dos anos 1990, sob a forma de teste, a distribuição de heroína sob controle médico, hoje inscrita na lei.

FHC: "É preciso mudar os acordos sobre drogas da ONU"

da EFE

Viena, 18 jul (EFE).- O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defende a necessidade de mudar os acordos internacionais das Nações Unidas sobre entorpecentes para escapar da "fracassada" guerra contra as drogas.

FHC é um dos signatários da Declaração de Viena, um documento chave da XVIII Conferência Internacional de Aids que começa hoje, e que considera que as atuais políticas contra a toxicomania contribuem para a difusão da epidemia entre os usuários de drogas injetáveis.

O ex-presidente assinou a declaração junto a outros antigos presidentes latino-americanos, como o mexicano Ernesto Zedillo e o colombiano César Gaviria, assim como escritores como o peruano Mario Vargas Llosa, Paulo Coelho e o nicaraguense Sergio Ramírez.

"Pela experiência que temos aqui na América Latina, a guerra contra as drogas fracassou. Aqui há um esforço enorme, olhe o México, um esforço hercúleo. Igual na Colômbia. Se controla algo, mas a produção segue alta", disse FHC em entrevista à Agência Efe.

"Enquanto houver um consumo em ascensão, a droga é muito difícil de controlar. É preciso enfocar a droga, sem deixar de combatê-la, na redução do consumo e como um assunto de saúde. Se não, não há saída", afirmou.

O ex-presidente ressaltou que "o usuário não deve de ser tratado como um criminoso, tem que ser tratado como alguém que necessita de um apoio médico e hospitalar".

Precisamente por isso, ele respaldou a Declaração de Viena (www.ladeclaraciondeviena.com), ao entender que ao criminalizar ao consumidor de drogas o Governo o afasta da assistência sanitária e piora a luta contra certas doenças transmissíveis.

Fora de África Subsaariana, uma entre cada três novas infecções por HIV se produzem pelo uso de drogas injetáveis, segundo a ONU, e a Europa oriental e Ásia Central são as únicas regiões do planeta nas quais as transmissões seguem aumentando, e as drogas são o principal fator de contágio.

domingo, 18 de julho de 2010

How Legal Pot Could Harm the Cartels

da NewsWeek

So far, no modern country has ever legalized marijuana production—not even the Netherlands. Yet with heavy drug-related violence plaguing the U.S.-Mexican border, some analysts and policymakers now say that America should legalize weed in order to reduce the power of Mexico’s drug cartels.

Marijuana carries the least amount of overhead cost for many of the cartels and provides some of their cash flow for buying guns and influence. Estimates vary, but analysts say pot accounts for somewhere in the range of 20 to 50 percent of the cartels’ profits. But that could soon change with competition from El Norte: California has a proposition set for the November ballot—on which voters are roughly split—that would legalize the drug’s domestic production and sale. If the measure passes, says a recent analysis by the RAND Corporation, California could become a major supplier of the drug to the rest of the U.S. That, according to George W. Grayson, a professor of government at William & Mary, “would hurt the cartels badly.” RAND estimates that it could reduce the drug’s pretax price by more than 80 percent.

Of course, whether legalization has any real effect depends on the rate at which the drug is taxed. A tax rate of $50 per ounce, for example, would generally not make high-grade California cannabis cost-competitive with less potent Mexican imports. Yet a lower tax rate could significantly decrease the cartels’ market share. That wouldn’t put them out of business—they’d still be major players in the markets for cocaine, heroin, and meth—but it could reduce their power.

Paris Hilton é detida por porte de maconha

da Globo.com

RIO - Duas semanas depois de ter ido parar na delegacia na África do Sul por fumar um baseado em um estádio de futebol durante a Copa do Mundo, Paris Hilton foi detida pela polícia na ilha francesa de Córsega portando um grama da droga. A socialite, de 29 anos, foi parada no aeroporto quando chegava de Paris em um avião particular. De acordo com a revista "People", Paris foi solta em seguida sem sofrer acusações.

Na época da detenção na África do Sul, um representante de Paris alegou que o incidente foi "mal interpretado". Desta vez, a própria tratou de negar as notícias que têm circulado a seu respeito. "Muito cansada de pessoas criando rumores sobre mim. O último deles é completamente falso também. Não acredite no que você lê. É bobo e sem sentido", reclamou a patricinha através de seu Twitter.

Sociedade é omissa com menor viciado

do A Cidade

Delmiro da Mata, do Instituto Plural, atende menor (Foto: Weber Sian - 29.abr.2010 / A Cidade) O tratamento para crianças e adolescentes envolvidos com álcool e drogas ilícitas depende de envolvimento da sociedade civil e de instituições de saúde. Segundo o coordenador do programa de Saúde Mental de Ribeirão Preto, o psiquiatra Alexandre Firmo Souza Cruz, a omissão de algumas instituições sobrecarrega outras, empenhadas no tratamento desta faixa etária.

O direito à saúde é outro ponto defendido no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), que completou 20 anos na última terça-feira. Porém, para o psiquiatra, apenas será possível tratar adequadamente os menores envolvidos com consumo de drogas quando todas as parcelas da sociedade se empenharem.

Em Ribeirão, tratamento ambulatorial para crianças e adolescentes é oferecido no Centro de Atenção Psicossocial para Usuários e Dependentes de Álcool e Drogas. O Nai (Núcleo de Apoio Infantil) também oferece apoio e outros centros e postos de saúde fazem o encaminhamento daqueles que os procuram.

O promotor Naul Felca, da Infância e Juventude de Ribeirão, constata ausência de políticas públicas para o tratamento e acompanhamento adequado dos usuários de drogas. "Em alguns casos, a política de redução de danos [prática de redução do consumo das substâncias até a total abstenção] não é suficiente. Há situação que necessita de internação, mas não há vagas na amplitude necessária", afirma.

Felca frisa que o tratamento de viciados é agravado porque, via de regra, apresentam comorbidades como problemas mentais, o que exige acompanhamento multissetorial com médico, psiquiatra, psicólogo e assistente social.

O Instituto Plural é um dos que atende, desde maio de 2010, adolescentes que não precisam de internação, após vencer licitação do CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente) em 2009. A sociedade civil também atua para livrar pessoas do vício, como nos grupos Amor Exigente e Narcóticos Anônimos.

Porém, os tratamentos são eficientes para casos que não necessitam de internação. Quando é preciso, não há o que fazer em Ribeirão e a pessoa é encaminhada a uma clínica de reabilitação em Descalvado, por meio de medidas judiciais.

O equívoco da liberalização da maconha

da UNIAD

De tempos em tempos a discussão ganha espaço; A Abead alerta para seus malefícios e implicações

A equivocada convenção social de que existem drogas “leves” representa um grande problema de saúde pública. Medidas restritivas contra o álcool e o tabaco tentam colocar a imagem dessas substâncias em seu devido lugar: como a de verdadeiras drogas, com implicâncias severas na saúde coletiva e consequências em toda a sociedade, como acidentes de trânsito e violência doméstica, para citar apenas estes.

Em situação semelhante encontramos a discussão sobre a liberalização da maconha, que veio à tona nesta semana com a divulgação de posicionamento da Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento favorável à liberalização da erva para uso medicinal.

sábado, 17 de julho de 2010

Músico preso por plantar maconha teme que caso se repita

da G1

Pedro Caetano um dia após ser solto. (Foto: Arquivo Pessoal) O músico carioca Pedro Caetano, o “Pedrada”, vê os 14 dias em que esteve preso acusado de tráfico de drogas por plantar maconha em sua casa como uma “lição de vida” e diz que seu maior temor é que isso aconteça com outra pessoa. Caetano foi liberado após a promotoria trocar a acusação de tráfico pela de posse de substâncias ilícitas.

“Ainda há confusão sobre quem é usuário e quem é traficante. Não sou traficante. Plantava para o meu consumo, para não dar poder aos traficantes. O que aconteceu comigo não pode acontecer com mais ninguém”, disse ele em entrevista ao G1.

Caetano, baixista da banda de reggae Ponto de Equilíbrio, foi preso em sua casa em Niterói em 1º de julho após uma denúncia anônima ter levado a polícia a sua casa. “Não sei quem foi. Deve ter sido alguém da vizinhança, que se incomodou. Dava para ver a plantação do quintal, alguém pode ter visto do alto, não sei. ”, afirma.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

1 grama de crack e 5 gramas de maconha podem, sim, caracterizar tráfico

do Âmbito Jurídico

A 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça reformou sentença da Comarca de Chapecó, para condenar Pedro Paulo da Silva pelo crime de tráfico de entorpecentes, após operação policial que localizou 1,4 grama de crack e 5,7 gramas de maconha escondidos em sua residência.

Em 1º Grau, enquadrado na condição de consumidor, recebeu pena de prestação de serviços comunitários por três meses. No recurso formulado pelo Ministério Público para o TJ, contudo, o caso teve uma reviravolta.

No entendimento do desembargador Rui Fortes, relator da matéria, não há necessidade de grande quantidade de drogas, tampouco o flagrante no momento da oferta ou venda da mercadoria, para se caracterizar a traficância. Basta, assegura, a simples guarda e posse da droga que, apoiadas nas declarações de policiais que participaram da diligência, bem como nas circunstâncias da apreensão, indiquem a finalidade comercial da empreitada. 

Junto com as drogas encontradas em seu poder, a polícia localizou, ainda, cerca de R$ 500,00 em notas miúdas, além de apetrechos para promover o fracionamento e facilitar a comercialização dos entorpecentes. As declarações dos policiais sobre a participação de Pedro Paulo no tráfico de drogas, em 1º Grau, foram contestadas.

“Não faria sentido o Estado credenciar agentes para exercer o serviço público de repressão ao crime e garantir a segurança da sociedade e depois lhe negar crédito quando fossem prestar contas acerca de suas tarefas no exercício da função”, anotou o desembargador Fortes. 

Pedro Paulo foi condenado em um ano e oito meses de reclusão, em regime fechado, mais multa. A decisão foi unânime. O réu já interpôs recurso aos tribunais superiores. (Apelação Criminal n. 2009.006293-5)

Maconha: 72% dos leitores do JB Online são a favor da legalização

do JBOnline

RIO - Em enquete feita pelo JB Online nesta quarta-feira (14) sobre a legalização da maconha, dos 161 leitores que votaram até 12h, 72% se posicionaram a favor e 28% contra a liberação. O assunto ressurgiu depois que Pedro Caetano, baixista da banda Ponto de Equilíbrio foi preso com 10 pés e 8 mudas da planta em casa. Cientistas brasileiros, ligados a Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento, divulgaram carta defendendo a legalização da planta para fins medicinais e “recreativos”.

O assunto ainda gera muita polêmica na sociedade brasileira e, apesar da votação expressiva a favor da liberalização da erva, somente Walter Caldeira dan Roth comentou sobre o assunto. “A liberação da droga medicinalmente aqui está próxima, os EUA já liberaram, por sermos globalizados, não fugiremos dessa 'globalização'”, escreveu o internauta.

Assinaram a carta em defesa da cannabis nomes como Stevens Rehen, coautor da primeira linhagem de células tronco no país, e Sidarta Ribeiro, diretor do Instituto de Neurociências de Natal. No documento eles defendem o músico, dizendo que é "urgente" discutir melhor as leis sobre drogas "para evitar a prisão daqueles usuários que, ao cultivarem a maconha para uso próprio, optam por não mais alimentar o poderio dos traficantes de drogas". De acordo com os cientistas, existiria conhecimento científico para, ao menos, a liberalização do uso medicinal da maconha no Brasil.

Adolescentes estão usando drogas digitais

do Diário do Pará

Crianças nos EUA estão se drogando pela internet, graças a arquivos MP3 que induzem um estado de êxtase. E isto poderia abrir caminho para drogas na vida real.

Pelo menos é isso que o canal de TV Kansas News 9 está dizendo sobre um fenômeno chamado I-dosing, que envolve encontrar um traficante online que possa arranjar "drogas digitais" que dão um barato através dos fones de ouvido.

E as autoridades estão levando isto a sério.

"As crianças vão correr para estes sites só para ver do que se trata, e isso pode levá-las a outros lugares", disse ao News 9 o porta-voz da Secretaria de Narcóticos e Drogas Perigosas de Oklahoma, Mark Woodward.

I-dosing envolve usar fones de ouvido e ouvir "música" - basicamente um som de zumbido - que, segundo os sites vendendo os sons, deixam você drogado. Os adolescentes estão ouvindo sons como "Gates of Hades", que está disponível de graça no YouTube. Quem quiser uma "droga" mais potente pode comprar faixas que, supostamente, causam os mesmos efeitos da maconha, cocaína, ópio e mescalina. E apesar de as drogas vendidas na rua não virem com manual de instruções, quem estiver a fim de usar drogas digitais é aconselhado a comprar um guia de 40 páginas para saber como curtir um barato com o MP3.

O distrito de escolas públicas de Mustang, em Oklahoma, está levando o assunto a sério, e enviou uma carta aos pais alertando-os da nova mania. Os professores e diretores chegaram a banir iPods na escola, a fim de evitar que bons alunos virem amigos de ciberdrogas, segundo o News 9. (GIZMONDO)

Marina Silva joga para eleitor decisão de legalizar aborto e maconha

do R7

A candidata do PV à Presidência, Marina Silva, aproveitou a sabatina feita pelo R7 e Record News para entregar nesta quinta-feira (15) ao eleitor a decisão sobre alguns dos temas polêmicos que dominam sua campanha. Mesmo contrária à legalização do aborto e da maconha, ela defendeu um plebiscito para que a população decida sobre os as duas polêmicas.

Veja a íntegra da sabatina com Marina

Marina afirmou que é favorável à união civil entre pessoas do mesmo sexo, apesar de ser contra o casamento entre homossexuais no religioso. Ela também garantiu que nunca ingeriu bebida alcoólica, fumou maconha ou tomou o Santo Daime, uma bebida feita de ervas.

Holanda pode proibir venda de drogas para estrangeiros

do Estadão

A Holanda pode proibir a venda de maconha nos cafés (coffee shops) para pessoas que não residem no país. O objetivo é interromper o fluxo de pessoas da Bélgica, França, Alemanha e de outros países para comprar drogas, disse hoje Yves Bot, conselheiro do Tribunal de Justiça da União Europeia (UE).

Bot, que é advogado-geral do tribunal, disse que embora a venda de drogas leves seja legal na Holanda, ela é ilegal em outras partes da UE, o que significa que produtos como maconha ficam fora do acordo de livre circulação de mercadorias entre os 27 países do bloco. A opinião de Bot não tem efeito de lei, mas suas recomendações são geralmente adotadas pelo tribunal.

O tribunal vai em breve decidir sobre o caso do proprietário de um café que processou a cidade de Maastricht, em 2005, por proibir a venda de drogas leves a não-residentes da Holanda. A cidade, cuja população é de 120 mil habitantes, tomou a medida para interromper o fluxo de 10 mil pessoas por dia - a maioria moradores de países vizinhos - para comprar maconha e haxixe.

Os cafés holandeses não podem vender por dia mais do que cinco gramas de maconha por pessoa. O estoque desses estabelecimentos não pode ultrapassar 500 gramas. As drogas não podem ser vendidas a menores de 18 anos e apenas maconha e haxixe são permitidos no interior das lojas. A Holanda não legalizou formalmente as drogas, mas, pelas diretrizes do governo, a posse de pequenas quantidades de certas drogas leves não é crime.

Carta sobre descriminalização da maconha divide neurocientistas

do G1

Uma carta que pede a discussão da descriminalização do uso recreativo da maconha assinada por quatro neurocientistas brasileiros dividiu opiniões entre os pesquisadores da área. Dos quatro signatários, três são membros da diretoria da Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento (SBNeC). Nesta quinta-feira (15), a entidade divulgou uma nota esclarecendo que o documento não é representativo de toda a SBNeC.

“A carta foi originalmente escrita por diretores, mas ela não fala em nome de toda a SBNeC”, afirmou o presidente da entidade, Marcus Vinícius Baldo, da Universidade de São Paulo, ao G1.

O documento, divulgado originalmente no jornal “Folha de S.Paulo” na quarta-feira (14), foi redigido como forma de protesto contra a prisão do músico carioca Pedro Caetano, acusado de tráfico de drogas, e assinado pelos cientistas Cecília Hedin-Pereira, João Menezes, Stevens Rehen e Sidarta Ribeiro. Os três primeiros são da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Ribeiro, do Instituto Internacional de Neurociências de Natal. Cecília Hedin-Pereira é vice-presidente da SBNeC, Ribeiro é secretário e Rehen é tesoureiro.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Cientistas fazem carta pró-maconha

da Folha

Um grupo de neurocientistas que estão entre os mais renomados do país escreveu uma carta pública para defender a liberalização da maconha não só para uso medicinal, mas para "consumo próprio", informa Eduardo Geraque em reportagem publicada na edição desta quarta-feira da Folha(íntegra disponível para assinante do UOL e do jornal).

A motivação do documento foi a prisão do músico Pedro Caetano, baixista da banda de reggae Ponto de Equilíbrio, que ganhou repercussão na internet. Ele está preso desde o dia 1º sob acusação de tráfico por cultivar dez pés de maconha e oito mudas da planta em casa, em Niterói (RJ). Segundo o advogado do músico, ele planta a erva para consumo próprio.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Polícia confunde plantação de tomate com maconha

do POP

O inglês James Diamond, 34, tinha acabado de chegar de suas férias na Turquia com a família. Cansado, ele pretendia dormir até tarde na manhã da última quarta-feira, mas acordou com a polícia antidrogas em seu quarto, na cidade de Bream. Ele dormia com seu filho de três anos, Syrus, que ficou nervoso ao constatar que 15 agentes tinham invadido sua casa.

Quando James perguntou o que eles estavam fazendo ali, um policial respondeu: “Viemos para destruir sua fábrica de drogas”. A polícia tinha recebido uma denúncia anônima que dizia que James tinha uma plantação de maconha no jardim. Mas tudo o que eles conseguiram encontrar foi uma plantação de tomates.

Envergonhados, os policiais de desculparam. James desaprovou o fato de a polícia ter acreditado na denúncia sem ter ao menos investigado um pouco mais antes de invadir sua privacidade. No mesmo dia e na mesma região, um homem de 35 anos foi preso com 75 plantas de maconha em sua casa.

Polícia encontra plantação de maconha em Estrela de Alagoas

do Primeira Edição

Depois de 15 dias de investigação, os policias militares do 10º BPM, sediado em Palmeira dos Índios, localizou, na madrugada desta sexta-feira (09), um plantio de maconha no sítio Serra do Bernardino, no município de Estrela de Alagoas. Na operação, sete pessoas da mesma família foram presas.

A plantação, com 52 pés de maconha, foi encontrada por trás da casa de Antônio Pedro da Silva, 65 anos. Ele argumentou que a erva seria usada para fazer chá. O comandante do 10º Batalhão ,Major Neilson Souza de Lima, disse não acreditar na versão dada pelo acusado, já que a plantação “estava bem escondida”.

Além de Antonio Pedro, foram presos José Leonildo da Silva, 35, Cícero da Silva, 43, José Zenilton da Silva, 31, Edilson Leonildo da Silva, 20, Elenilson da Silva, 22 e Francisco Leonildo da Silva, 43.
A policia também aprendeu com os acusados uma espingarda soca tempero.

Eles foram levados para a Delegacia de Polícia de Palmeira dos Índios, onde prestaram depoimento.

Com Rádio Sampaio FM

USP testa estímulo cerebral em viciados em drogas

da Folha Online

Pesquisadores do Instituto de Psiquiatria da USP (Universidade de São Paulo) estão testando o uso da estimulação magnética do cérebro para conter a fissura de pessoas dependentes de cocaína em pó e "reorganizar" o funcionamento cerebral.

A técnica, chamada estimulação magnética transcraniana, é usada aqui desde 2006 no tratamento de depressão. Segundo os médicos, não é invasiva e quase sem efeitos colaterais.

Essa é a primeira vez que pesquisadores brasileiros resolvem investigar se os benefícios do método podem ser estendidos para dependentes crônicos da droga.

Um grupo de Israel, por exemplo, estudou os efeitos da estimulação contra a fissura provocada pelo tabaco. Os resultados mostram uma queda no desejo pela droga nos primeiros três meses.

Marijuana Derivative Could Be Useful for Pain Treatment

do Science Daily

ScienceDaily (July 10, 2010) — A new compound similar to the active component of marijuana (cannabis) might provide effective pain relief without the mental and physical side effects of cannabis, according to a study in the July issue of Anesthesia & Analgesia, official journal of the International Anesthesia Research Society (IARS).

The synthetic cannabinoid (cannabis-related) compound, called MDA19, seems to avoid side effects by acting mainly on one specific subtype of the cannabinoid receptor. "MDA19 has the potential for alleviating neuropathic pain without producing adverse effects in the central nervous system," according to the study by Dr Mohamed Naguib of The University of Texas M.D. Anderson Cancer Center.

MDA19 Works on a Single Cannabinoid Receptor

The researchers performed a series of experiments to analyze the pharmacology and effects of the synthetic cannabinoid MDA19. There are two subtypes of the cannabinoid chemical receptor: CB1, found mainly in the brain; and CB2, found mainly in the peripheral immune system. Dr. Naguib's group has been doing research to see if the cannabinoid receptors -- particularly CB2 -- can be a useful target for new drugs to treat neuropathic pain. Neuropathic pain is a difficult-to-treat type of pain caused by nerve damage, common in patients with trauma, diabetes, and other conditions.

Traficantes adicionam crack à maconha para viciar mais gente

do JB Online

RIO - Preocupados com a imagem negativa do crack, difundida pelo estado deplorável a que chegam seus consumidores, muitos traficantes adotaram uma nova estratégia para atrair novos usuários. Em algumas favelas fluminenses, onde a venda da droga já responde a mais de 30% do faturamento, fragmentos das pedras de crack são misturados às porções de maconha sem que o consumidor saiba que está adquirindo o composto conhecido como zirrê (também chamado de desireé, craconha ou criptonita).

– Quando conversamos com os “cracudos”, durante uma operação, ouvimos da maioria que o vício em crack chegou através do zirrê. Quem vê o viciado em crack, dificilmente procura a droga. Por isso, o tráfico adotou essa estratégia, que teve início em favelas da Baixada, mas já chegou à capital – afirma um agente da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod), que cita as favelas do Lixão, Mangueirinha, e Vila Ideal, em Caxias, e Manguinhos e Jacarezinho, em Bonsucesso (Zona Norte) como as que já vendem o perigoso composto.

De acordo com o psiquiatra Jorge Jaber, do serviço de tratamento gratuito a dependentes químicos oferecido pela Câmara Comunitária da Barra da Tijuca, a venda inadvertida do zirrê é uma ameaça, “principalmente ao jovem de classe média”.

Psiquiatra argentino defende que ação do crack no cérebro transforma humanos em animais

do Zero Hora

Ao ser fumado o crack atua em uma região do cérebro, de apenas 18 milímetros, mas que é a responsável por diferenciar os homens dos macacos. Essa é uma das teorias defendidas pelo psiquiatra Eduardo Kalina, diretor médico do Brain Center, em Buenos Aires, que está em Porto Alegre desde ontem para dividir a sua experiência com relação ao tratamento e o uso de drogas.

Durante o 1° Congresso Internacional Crack e Outras Drogas, do qual participam conferencistas de Brasil, Argentina, México e Colômbia, ele disse que o crack dá ao usuário um sentimento de onipotência, de ter superpoderes.

– O crack atua em uma área responsável pelas noções de civilidade, provocando desinibição e liberando a fantasia. O usuário passa a agir como um zumbi, um chimpanzé. Por isso, os usuários matam por qualquer coisa e nem se dão conta do que estão fazendo, agem simplesmente. Não existe um prazo para isso acontecer. Pode ser no primeiro contato com a droga ou depois de algum tempo – explica.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

PRF faz maior apreensão de maconha do País em 2010

do CGN

Em uma abordagem de rotina hoje (08) policiais rodoviários federais do Posto de Santa Terezinha de Itaipu, realizaram a apreensão de mais de 20 toneladas de maconha.

A droga estava escondida em meio a uma carga de 18 palets (fardos) de compensados de madeira. Os policiais desconfiaram da nota fiscal e ao verificar a carga observaram que os fardos haviam sido mexidos. Abaixo da carga a equipe encontrou milhares de tabletes de maconha, que pesados ultrapassam a marca de 20 toneladas do entorpecente.

Segundo a PRF, a maior apreensão nas rodovias federais até então tinha ocorrido no Mato Grosso do Sul, cerca de 18 toneladas de maconha.

O motorista, identificado como Valter Rodrigues dos Santos, 37 anos, foi preso em flagrante, disse que não sabia do entorpecente e que pegou a carreta em Foz e levaria a para São Paulo, sendo que receberia R$ 800 pelo transporte. Ele foi autuado por tráfico de drogas e está a disposição da justiça na Polícia Federal de Foz do Iguaçu.

Cadastro sobre apreensão de drogas opera inicialmente com dados parciais

da Globo.com

BRASÍLIA - As informações sobre as apreensões de drogas e de bens relacionados ao tráfico de entorpecentes terão, a partir desta quinta-feira, um cadastro único contendo as informações das polícias estaduais e Federal. Batizado de Cadastro Nacional de Apreensão de Drogas e Bens Relacionados (Sinad), o sistema opera com dados da Polícia Federal (PF) e das polícias civis do Distrito Federal e do Rio de Janeiro. Até dezembro, outras 13 polícias estaduais deverão integrar o sistema.

A expectativa do Ministério da Justiça é de que, ainda no primeiro semestre de 2011, todas as secretarias estaduais de Segurança estejam disponibilizando seus dados.

- Com esse cadastro, teremos acesso a informações concretas sobre as rotas e os perfis das pessoas envolvidas com o narcotráfico. Isso ajudará, por exemplo, a Polícia Rodoviária Federal a mapear as rodovias e estradas com maior incidência [desse tipo de crime]. Além disso, os estados poderão desenvolver políticas mais efetivas de prevenção e combate ao tráfico, o que certamente encarecerá a logística do transporte de drogas - disse o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, durante o lançamento do Sinad.

Uma outra vantagem apontada pelo ministro é a de, por meio do Sinad, ter acesso a informações relativas a bens envolvidos no tráfico de drogas, como veículos, armas, imóveis, embarcações e aeronaves.

- Ao identificarmos e disponibilizarmos com precisão [para as autoridades] os bens apreendidos de traficantes, daremos um passo rápido para que esses bens não fiquem desvalorizando, por longos períodos, em depósitos. Dessa forma, poderemos financiar o combate ao tráfico usando o dinheiro do próprio narcotráfico - argumentou Barreto.

Ele explicou que o Tesouro Nacional dará garantias, por meio de letras do Tesouro, para os casos em que os acusados sejam absolvidos, após seus bens já terem sido leiloados.

- O ganho que esse cadastro único nos trará é o acesso a informações de qualidade. Antes, apenas a PF abastecia esse cadastro. Agora, todas as polícias estaduais e a do Distrito Federal estarão incluindo dados, o que nos dará acesso a dados com tratamento estatístico e a informações de melhor qualidade - disse o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, Jorge Armando Felix.

Barreto acrescentou ainda que os dados que serão produzidos pelo Projeto Pequi, que identifica origem e possíveis rotas utilizadas pelo tráfico, a partir do perfil químico das drogas, também serão integrados ao cadastro.

As informações do Sinad serão usadas como um dos critérios para a distribuição do Fundo Nacional de Segurança Pública. Segundo o coordenador da Rede de Integração Nacional de Informações de Segurança Pública, Justiça e Fiscalização (Infoseg), Reinaldo Las Cazas, os estados que participarem do sistema terão direito a pelo menos 20% do Fundo Nacional Antidrogas.

Câmara vota proibição de consumo e venda de álcool em locais públicos

do odiario.com

A Câmara de Maringá discute, nesta quinta-feira (8), um Projeto de Lei que pretende proibir o consumo e a comercialização de bebidas alcoólicas em locais públicos, como ruas, rodovias, calçadas, praças e na entrada de edifícios.

No entorno dos limites dos bares, lanchonetes e restaurantes o consumo e a comercialização será permitida, desde que a bebida seja proveniente destes estabelecimentos. Nas ruas, avenidas, praças e ginásios de esporte haverá a liberação, desde que no local esteja acontecendo algum evento autorizado (público ou privado).

No interior de propriedades particulares adjacente a locais públicos também será permitido o consumo e comercialização. Isso significa, por exemplo, que o consumo de bebidas poderá acontecer dentro da residência do cidadão, mas fica proibido na calçada ou na rua.

De acordo com o projeto, quem for flagrado descumprindo a lei terá a bebida apreendida -o policial deverá lavrar um termo circunstanciado e encaminhar o material para a destruição. A pessoa pode ser levada para a delegacia, caso insista em desobedecer à determinação.

Opiniões

Para a vereadora Marly Martin (DEM), autora da proposta, a lei inibirá a bagunça e vai ajudar na prevenção de acidentes de trânsito causados por ingestão de bebidas alcoólicas.

Na opinião do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subseção de Maringá, João Everardo Resme Vieira, o assunto deve ter uma ampla discussão, para que a sociedade seja ouvida.

"É necessário que se respeite o princípio de direito adquirido e da legalidade. É uma questão que merece uma reflexão mais profunda. Os estabelecimentos comerciais envolvidos e o direito individual das pessoas devem ser ouvidos e seus direitos respeitados, para não ferir o Estado Democrático de Direito", ressalta Vieira.

O projeto deve ser votado nesta quinta-feira em primeira discussão. Ele só entrará em vigor após ser aprovado em segunda discussão e sancionado pelo prefeito.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Ministério da Saúde estima que 25 mil jovens corram risco de vida pelo uso de crack

do Zero Hora

O crack, droga formada pela mistura de bicarbonato de sódio e cocaína, ameaça a vida de 25 mil jovens brasileiros. A estimativa é do Ministério da Saúde e, segundo o coordenador de Saúde Mental, Álcool e Drogas do ministério, Pedro Delgado, a dependência coloca esses jovens no nível de marginalidade extrema. Ele falou sobre o problema no Seminário Internacional de Políticas sobre Drogas, na Câmara Federal.

Delgado disse ainda que faltam estudos de âmbito nacional sobre o tema, mas os dados do ministério mostram que existem padrões diferentes de uso das drogas, inclusive do crack:

— Existem duas populações de consumidores de crack no Brasil. Uma que estimamos em 25 mil jovens que estejam em vulnerabilidade máxima e corram risco de vida e outra, em situação menos grave, com 600 mil pessoas que fazem uso frequente da droga.

Com helicóptero, polícia descobre mais plantios de maconha em canaviais de SP

da Globo.com

SÃO PAULO - Com a ajuda de um helicóptero, a polícia descobriu, mais duas áreas preparadas para o plantio de maconha em canaviais da região de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, dessa vez em Santa Ernestina. Na terça-feira, pela manhã, policiais acharam uma área de quatro hectares, em um canavial de Taquaritinga com 500 mudas plantadas e 4,5 mil em bandejas, prontas para o transplante.

As novas áreas que foram descobertas ainda estavam sendo preparadas para o plantio da erva. No local foram encontrados produtos químicos usados para matar a cana, cuja palha servia, depois, de estufa para os pés de maconha. Segundo a polícia, a plantação renderia até 1,3 mil quilos da droga.

A investigação começou depois de denúncia de funcionários de uma usina de açúcar e álcool que acharam um sistema de irrigação no meio do canavial. Duas pessoas foram presas e, na casa de uma delas, a polícia encontrou várias folhas de maconha já colhidas e prensadas, além de 15 quilos da droga pronta para ser vendida e um manual de plantio da erva.

Segundo a polícia, o plantio começou em fevereiro e já teria tido uma safra.

Encontrada plantação de maconha no Alto da Boa Vista

do Diário do Grande ABC

A Polícia Civil encontrou na terça-feira uma plantação de maconha na favela Alto da Boa Vista, na divisa entre os municípios de São Bernardo e Santo André. Um adolescente, de 16 anos, foi apreendido na ação.

De acordo com o delegado titular do SIG (Setor de Investigações Gerais) e supervisor do Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos), Jacques Ejzenbaum, o local de cultivo da droga foi descoberto durante uma investigação. "As mudas de maconha, com cerca de três a quatro semanas, estavam plantadas em uma área de difícil acesso", explicou. "Localizamos o entorpecente depois de uma varredura na favela e suspeitamos do menor, que entrava e saía da casa diversas vezes."

Além dos 19 pés de maconha, foram apreendidos três pacotes de cocaína a granel, 145 trouxinhas de maconha, 606 pedras de crack, além de 103 eppendorfs vazios.

O menor seguirá para o 3º DP (Distrito Policial) de Diadema e deve ser apresentado ao Fórum hoje.

Fugitivo - Durante a ação, os policiais prenderam um homem que estava em atitude suspeita na favela. Depois de consulta, foi constatado que ele era fugitivo da penitenciária de Pacaembu. Ele será encaminhado para o CDP (Centro de Detenção Provisória) de São Bernardo

Pesquisadores da UFMG estudam efeitos da ‘maconha do cérebro’

do Planeta Universitário 

Produzida pelo cérebro humano e descoberta em 1992, a anandamida – também conhecida como “substância da felicidade” – pode ter efeitos analgésicos, ansiolíticos e antidepressivos, semelhantes aos do THC, componente da espécie vegetal cannabis sativa, popularmente conhecida como maconha. “Queremos entender melhor as funções dessa substância endógena”, explica o professor Fabrício Moreira, que desenvolve, na UFMG, pesquisas sobre a anandamida, o THC e outras propriedades da cannabis sativa, em colaboração com o Instituto Max Planck de Psiquiatria de Munique (Alemanha) e com os departamentos de Neurociências e de Farmacologia da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto.

Moreira comenta que o principal desafio – e ao mesmo tempo a abordagem mais promissora – talvez seja aumentar os níveis da anandamida no cérebro, de modo a potencializar os efeitos benéficos da substância, que funcionaria como medicamento, e evitar a administração de THC. “Desde as décadas de 1980 e 90, começamos a entender como a maconha interfere em sítios específicos do cérebro, mas ainda não se sabe como evitar completamente seus efeitos deletérios", explica.

Duas toneladas de maconha são apreendidas no Paraná

do G1

Duas toneladas de maconha foram apreendidas em Foz do Iguaçu (PR), na madrugada desta terça-feira (6), por policiais da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc). Ninguém foi preso.

Segundo a polícia, a droga estava escondida em um matagal, nas margens do Lago de Itaipu. O entorpecente foi encaminhado para um depósito. A polícia vai investigar a origem da droga.

Secretário de políticas sobre drogas admite dificuldade em combater crack no Brasil

do R7

O secretário Nacional de Políticas sobre Drogas do gabinete de Segurança Institucional, general Paulo Roberto Uchoa, disse nesta terça-feira (6), durante Seminário Internacional sobre Políticas de Drogas, que ninguém conhece o remédio certo para combater o crack.

- Por isso não podemos dizer que o governo está usando o remédio errado.

Ele argumentou que a política sobre drogas foi uma das poucas do governo Fernando Henrique Cardoso mantida pelo governo Lula. Ele disse que ações e programas de combate prevenção desenvolvidos desde então são positivos. O que deve ser reavaliado, segundo o secretário, é a falta de descentralização das ações.

Uchoa concordou que faltam pesquisas sobre os usuários brasileiros dessa droga, além de mais leitos e maior eficiência no combate ao tráfico.

O seminário acontece desde segunda-feira (5) e foi organizado pela Comissão de Seguridade Social e Família a pedido dos deputados Germano Bonow (DEM-RS) e Vieira da Cunha (PDT-RS). O evento prossegue no auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, em Brasília.

Irã enforca quatro condenados por tráfico de drogas

do G1

Quatro homens condenados à pena de morte por tráfico de drogas foram enforcados nesta terça-feira (6) na prisão central de Ispahan (centro do Irã), informou a agência de notícias ISNA.

Segundo a agência iraniana, que cita um comunicado do poder judiciário, os quatro executados haviam sido sentenciados à morte por posse de ópio e outras drogas.

Com eles, chega a 88 o número de pessoas executadas no Irã desde o início do ano, de acordo com um balanço estabelecido pela AFP a partir de informações publicadas pela imprensa local.

Em 2009, ao menos 270 pessoas foram executadas no país.

No Irã, são crimes passíveis de pena de morte: assassinato, estupro, roubo a mão armada, tráfico de drogas e adultério.

Conheça as penas de morte pelo mundo

Cápsula de maconha trata pacientes com fobia social

da Gazeta Web

Uma substância extraída da maconha ajuda a tratar pacientes com fobia social. É o que mostram dois estudos inéditos da USP de Ribeirão Preto com pacientes que ingeriram cápsulas de canabidiol, um dos 400 compostos encontrados na erva.

Em um dos trabalhos, dez pacientes foram avaliados por imagens do cérebro: após o consumo do remédio, as áreas cerebrais que são hiperativadas nos doentes tiveram atividade reduzida.

Isso indica que a substância pode atuar diretamente na região e minimizar os sintomas desse tipo de fobia.

A outra pesquisa analisou os níveis de ansiedade de 36 pessoas que tiveram de falar em público -uma das situações mais complicadas para quem tem o transtorno.

Todos tiveram de fazer um discurso de quatro minutos em frente a uma câmara -24 deles tinham a doença e 12 ingeriram canabidiol.

Os voluntários com fobia social que tomaram a cápsula apresentaram sinais de ansiedade semelhantes aos dos saudáveis. Já os doentes que ingeriram placebo mantiveram os padrões de ansiedade causados pela fobia.

Os mecanismos de ação da substância ainda não são bem conhecidos pelos pesquisadores. Mas já se sabe que o canabidiol tem um efeito tranquilizante mesmo em pessoas saudáveis.

A fobia social pode ser tratada com remédios e psicoterapia. Mas as drogas podem demorar até 20 dias para ter efeito e causar dependência.

"Nesse experimento, observamos o efeito com uma única dose, o que faz supor que o canabidiol tenha a vantagem de começar a agir de imediato", diz o psiquiatra Antonio Zuardi, do departamento de neurociências e ciências do comportamento da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto.

Para os pesquisadores, os resultados também ajudam a explicar por que pacientes com transtornos de ansiedade fumam maconha com mais frequência do que a população geral.

"Talvez eles não procurem a droga pelo "barato", mas pela ação do canabidiol. Seria uma forma de automedicação. O problema é que eles consomem junto outras substâncias com efeitos negativos", afirma José Alexandre Crippa, também psiquiatra da USP de Ribeirão Preto.

No Brasil, ainda não há autorização para o uso terapêutico de nenhuma substância derivada da cânabis.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Maconha: entre liberdade de consumo e financiamento do tráfico

da Globo.com

Artigo do leitor Sergio Vidal*

Segundo o relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) publicado no último dia 23 de junho, 190 milhões de pessoas em todo o globo haviam fumado maconha ao menos uma vez na vida em 2008, número equivalente ao da população brasileira. Sendo a maconha a droga ilícita mais consumida, seus usuários são muitas vezes apontados como responsáveis por boa parte do financiamento do atual mercado, que em sua maioria tem forte relação com a criminalidade e com a violência.

Durante muitos anos, reproduzimos essa equação simplista sem maiores reflexões, recitando por aí o principal mantra do proibicionismo: "Os usuários são os principais responsáveis pelo financiamento da violência". Muitos devem lembrar que, em 2007, ano de lançamento do filme "Tropa de Elite", era comum ver Capitão Nascimento afirmando "Quem matou esse cara aqui foi você! É você que financia essa m...!" enquanto esbofeteava o maconheiro e era aplaudido pela plateia nos cinemas.

Mas será que essa afirmação é 100% verdadeira? Será que hoje em dia é assim tão fácil por a culpa nos usuários de maconha pela manutenção do poder econômico dos traficantes?

NOSSA OPINIÃO: Equívocos na guerra

da Globo.com

Estima-se que os Estados Unidos já tenham enterrado meio trilhão de dólares na guerra contra os entorpecentes. Como decorrência social de seu programa antidrogas, o país mantém 500 mil usuários presos. A posição americana na política de combate ao tráfico e ao consumo, centrada no viés policial-militar, é predominante em todo o mundo. Mas, apesar dos pesados investimentos do governo dos EUA, em dinheiro e em pessoal, o mercado de drogas não dá sinais de encolhimento, movimentando em média, por ano, cerca de US$ 320 bilhões em todo o mundo. Como é consenso que o uso de entorpecentes prejudica a saúde e, nas regiões do planeta onde o abastecimento das substâncias passa pelo tráfico, alimenta índices de criminalidade, é evidente que tal programa, mesmo contando com a simpatia de boa parte da sociedade, está atolado em algum equívoco.

Na verdade, pode-se apontar não um, mas dois equívocos nesta maneira de enfrentar um flagelo que atinge milhões de vítimas no planeta. O primeiro diz respeito a uma suposta solução definitiva para o problema, o que é uma utopia. A luta contra os entorpecentes não se ganha - administram-se danos e fixam-se objetivos que visem a reduzir, e tanto melhor quanto o for mais radicalmente, seus efeitos na sociedade. O segundo é decorrência da visão estreita dos senhores da guerra antidrogas: tratar a questão preferencialmente com o tacão das delegacias (ou de tropas militares), em vez de adotar programas em que consumidores sejam vistos não como criminosos, mas como pessoas que precisam de cuidados médicos, não contribui para melhorar estatísticas. Quando muito pode render sucessos episódicos, quase sempre resultado de mudanças no perfil do consumo. Um mercado que, mesmo submetido a constantes ataques, movimenta anualmente mais de US$ 300 bilhões é convincente indicativo dessa realidade.

Mudanças de comportamento de países em relação às drogas são, por sua vez, evidência de que há alternativas positivas nas táticas dessa guerra. O exemplo mais emblemático está em Portugal. Até 2000, o país tinha as estatísticas mais preocupantes da Europa, com a mais grave epidemia de drogas de sua história. Contabilizavam-se 150 mil viciados em heroína (1,5% da população). O governo português apostou suas fichas na descriminalização. A polícia deixou de prender quem porta pequenas quantidades de entorpecentes. Em lugar de punição, os usuários flagrados passaram a ser encaminhados para tratamento médico. Os resultados apareceram: entre 2001 e 2006 despencaram os índices de morte por overdose e de pessoas contaminadas pelo HIV (em razão do compartilhamento de seringas com parceiros infectados). Houve uma queda no consumo de todas as drogas, em todas as faixas etárias.

São números incontestáveis em favor de uma política que junte a descriminalização (dando ao traficante o rigor da lei, e, ao viciado, apoio médico) e uma visão predominantemente de saúde pública (reduzir danos sociais, em vez de agravá-los com a condenação de viciados, caminho certo para aumentar o número de pessoas cooptadas para o tráfico). Sobretudo, é imperioso adotar uma atitude equilibrada entre as ações de prevenção e repressão, estas centradas no controle do crime organizado transnacional.

O certo é que não basta um país isoladamente ter atos liberalizantes. Sem que os grandes mercados consumidores adotem a mesma política, este país atrairá usuários e máfias de traficantes.

Brasília é o segundo lugar do país onde as mulheres mais consomem álcool

do Correio Braziliense

As mulheres do Distrito Federal são as segundas no ranking das que mais consomem bebida alcoólica no país. É o que apontou uma pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) 2009, do Ministério da Saúde. O levantamento foi feito nas 27 unidades da Federação e divulgado no mês passado. Entre as entrevistadas brasilienses, 16,5% afirmaram ter ingerido quatro ou mais latas de cerveja ou quatro doses de bebidas destiladas em uma só ocasião, nos últimos 30 dias. Essa quantidade é considerada abusiva pelo ministério. As brasilienses ficam atrás apenas das mulheres de Salvador (BA), onde 17,1% admitiram ter o hábito de beber além da conta indicada. O terceiro lugar ficou com Vitória (ES), com 14,8%.

Os números, porém, não são sobre alcoolismo (veja Palavra de especialista) e apenas tentam refletir os hábitos da população. Somente maiores de 18 anos foram entrevistados. Basta olhar para as mesas de bar em Brasília para confirmar as estatísticas. A servidora pública Eliane Gaspar, 43 anos, moradora da Asa Sul, vai a bares pelo menos três vezes por semana. Costumar beber, em média, duas garrafas de cerveja quando sai. Ela não considera a quantidade um abuso.

“Eu bebo bem, tomo uns oito copos. Ir ao bar é legal para encontrar os amigos, conhecer gente nova, relaxar e se divertir. Não tem nada demais”, afirmou. A amiga de Eliane e também servidora pública Gabriela Novaes, 38, não gosta tanto assim de beber, mas acaba tomando um ou dois copos de cerveja quando vai ao bar. “Não tenho costume, mas bebo só para acompanhar os amigos. Por iniciativa própria, eu nem beberia”, disse Gabriela. As duas são saudáveis.

Prisão de barão da droga no Paraguai abala tráfico no RS

 do Zero Hora

O fornecimento de droga ao Rio Grande do Sul sofreu um duro golpe no sábado, com a prisão de um dos maiores barões do tráfico do continente, o gaúcho radicado no Paraguai Erineu Soligo, o Pingo.

Sua captura foi a mais importante de uma série de detenções recentes, que desmantelaram as quadrilhas responsáveis pela maior parcela da droga comercializada no Estado. A ofensiva contra os cartéis enfrenta agora o desafio de bloquear a reorganização do narcotráfico.

Soligo foi detido pela Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) paraguaia, em uma de suas fazendas, na região de Pedro Juan Caballero. No local, os policiais apreenderam armas, além de R$ 51 mil, US$ 10 mil e 12 mil euros. Soligo era o traficante mais procurado do país. Sua importância era tal que o próprio presidente, Fernando Lugo, foi até a sede da Senad para recolher informações. O filho de Pingo, Jonathan Soligo, foi preso ontem no Mato Grosso do Sul.

Encontro discute formas de combater o crack em Pernambuco

do PE360 Graus

O primeiro encontro da Rede Estadual de Enfrentamento ao Crack vai reunir, nesta segunda-feira (5), profissionais que vão elaborar ações para combater a venda e o vício da droga em Pernambuco. Esse encontro começa às 8h, na faculdade Maurício de Nassau, no Recife. Foram inscritas 500 pessoas de vários movimentos sociais.

Um dos palestrantes é o médico psiquiatra Evaldo Melo (foto). Ele explica o processo de comoção em torno da droga. “O processo é semelhante ao que tivemos com a Aids. Quando matava os negros da África, ninguém se preocupava. Mas quando começou a matar os brancos da Califórnia e da Europa, começou uma grande mobilização. Nós acompanhávamos o crescimento do uso do crack. No entanto, quando matava os pobres não se dava tanta importância”, contou.

“O crack vem da cocaína. A velocidade de dependência do crack é diferente, é mais rápida. Como o crack é fumado, vai diretamente para o cérebro. Com isso a pessoa entra em um estado de excitação ou de prontidão para ação. Você fuma uma pedra de crack e, depois de 10 minutos, já precisa de outra. Causa uma degradação social muito grande. Mas a pessoa não fica viciada na primeira vez que fuma, isso é mito”, explicou Evaldo.

De acordo com o psiquiatra, a relação entre traficante e usuário também é diferente. “Em relação à maconha e cocaína, há um respeito do traficante com o usuário. Com o crack não. Há uma desqualificação da pessoa”, disse.

A solução, para Evaldo, deve vir do Estado. “Eu sempre defendo que a gente tem que ter em relação ao crack a mesma orientação que temos com outras drogas. O poder público deve ter ações de combate. A gente tem que dizer que o poder público tem que se preparar. A formação deve ser maior nas universidades e treinamento melhor para as pessoas que passam em concurso público”.

Quem quiser informações sobre locais que atendem dependentes de drogas, pode ligar para o telefone da Central Vida Nova: 0800 281 6093.

Psicoterapeuta é presa na Suíça por tratar pacientes com alucinógenos

do G1

Uma psicoterapeuta suíça foi condenada nesta segunda-feira (6) por um tribunal de Zurique a 16 meses depreisão por ter tratado seus pacientes, alguns deles pertencentes à famílas tradicionais da cidade com substãncias como LSD, êxtase ou mescalina.

Entre 2004 e 2008, durante os fins de semana, a psicoterapeuta, que hoje tem 62 anos, organizava sessões de grupo com cerca de sessenta personas, entre elas médicos, advogados ou socialites.

Os participantes tinham de pagar 300 francos suíços (ou U$ 280) para essas sessões extras,  durante as quais, segundo o ministério público, eram entregues cerca de 700 doses de LSD, a mesma cantidad de êxtase, 50 de mescalina e 150 de 2-CB, uma droga alucinógena de síntese cuja estrutura é similar à da mescalina.

A psicoterapeuta, acusada por uma promotoria ligada ao combate do narcotráfico, explicou ao tribunal que esses produtos não eram drogas, apenas "sustâncias que permitem uma maior ampliação da consciência".

O tribunal negou o pedido de absolvição apresentado pela defensa da acusada, com também a acusação de tráfico de gassim como a acusação de tráfico de drogas "agravado".

Ela acabou condenada por violação da lei local sobre produtos terapêuticos. Além dos 16 meses de prisão, terá de pagar uma multa de 2 mil francos suíços (US$ 1.880).

domingo, 4 de julho de 2010

Caça a ‘maconheiros virtuais’

do O São Gonçalo

A polícia vai intensificar as investigações aos sites da internet que fazem apologia ao uso de drogas. Atualmente, existem centenas de endereços na rede de computadores que “orientam” e “dão dicas” sobre os métodos adequados para o cultivo de maconha ou formas de manipulação de drogas sintéticas ou de refino.

A prisão do músico Pedro Caetano da Silva, 28, baixista da banda de reggae Ponto de Equilíbrio, na quinta-feira, em Niterói, reacendeu a discussão sobre as técnicas de cultivo da maconha disponibilizadas na internet.

Consumo por menores ainda preocupa

da Tribuna do Interior

O problema do consumo de bebidas alcoólicas por menores não é novidade, mas continua acontecendo em Campo Mourão. O abuso pode ser visto principalmente nas comemorações de jogos, como enquanto o País estava na briga pelo Hexa, e em festas como a do Carneiro no Buraco.

A solução encontrada para diminuir as ocorrências, segundo os responsáveis pela fiscalização, é a multa ao estabelecimento que vende ou ao maior que fornece a bebida alcoólica. Outro agravante é que os adolescentes estão começando a beber cada vez mais cedo.

De acordo com Esmael Galan, Comissário do Juízo da Vara de Infância, a fiscalização é periódica e sempre são encontrados menores consumido algum tipo de bebida. “As pessoas não vêem, só quando sai uma força integrada é que eles percebem, mas o trabalho é rotineiro”, diz. Segundo ele, nos dois últimos finais de semana, foram realizadas ações no centro da cidade e foram feitas cinco autuações. “Nestes casos, o procedimento é o mesmo. Quando encontramos um menor no estabelecimento ingerindo bebida alcoólica autuamos o dono do local. Se o menor está fora do estabelecimento, mas indica onde comprou também vamos até lá e o dono é notificado. Nos casos em que estão em ‘rodinhas’ de amigos, com alguns mais velhos e menores junto, o maior de idade que compra a bebida e fornece deve responder por este ato”, completa.

Paris Hilton é detida por fumar maconha durante o jogo do Brasil

da Globo.com

RIO - A socialite Paris Hilton, que chegou à África do Sul nesta sexta-feira, foi levada para a delegacia, após ser flagrada fumando maconha na partida entre Brasil e Holanda, no estádio Nelson Mandela Bay, em Port Elizabeth, segundo o jornal sul-africano "Times Live".

O chefe da polícia em Port Elizabeth, Mark Magadlela, confirmou que Paris Hilton foi liberada após comparecer ao World Cup Board, um tribunal especial criado especialmente para julgar os casos que ocorrem durante a Copa.

- É um inquérito? Não quero comentar - disse aos repórteres.

Em seu twitter, Paris Hilton colocou uma foto sua no estádio e disse que estava se divertindo muito no jogo. Depois, a socialite escreveu que está amando a África do Sul e na expectativa para fazer um safari.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Músico é preso com plantação de maconha em casa em Niterói

da Globo.com

RIO - O músico Pedro Caetano da Silva, de 29 anos, foi preso na manhã desta quinta-feira em um sítio, no Engenho do Mato, na Região Oceânica de Niterói, onde cultivava 18 pés de maconha em estufa. De acordo com o delegado José Willian de Medeiros, titular da 75ª DP (Rio d'Ouro), além das plantas, foram apreendidos uma quantidade de maconha já processada, saquinhos de plástico com o desenho da folha de maconha e cerca de R$ 1 mil em dinheiro.

O sítio fica na Rua Berta Motta Vieira. O músico não resistiu à prisão. Ele alegou que a droga era para consumo próprio e revelou desconhecer que cultivar maconha era crime. Pedro foi levado para a carceragem de Neves, em São Gonçalo. E a maconha levada para o Instituto de Criminalística Carlos Éboli. De acordo com os policiais, cada pé tinha cerca de 1,5 metro de altura.

Pelo menos 1% da população usa tranquilizantes de forma abusiva, afirma psiquiatra

do Correio Braziliense

Brasília - No Dia Internacional contra o Abuso e Tráfico de Drogas uma questão merece maior atenção: o uso abusivo de tranquilizantes. Segundo o médico do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), Ivan Mário Braun, pelo menos 1% da população usa tranquilizantes de maneira abusiva.

O integrante do grupo interdisciplinar de estudos de álcool e drogas (Grea) explica que, em função das restrições impostas ao consumo álcool, existem grupos que usam comprimidos para obter efeitos semelhantes àqueles alcançados com a ingestão de bebidas alcoólicas. Dessa forma, a detecção dessas substâncias no organismo é mais difícil que a do álcool.

“O uso abusivo de tranquilizantes atinge cerca de 1% da população, cifra menor que a das demais drogas, mas numa população de 190 milhões de habitantes representa um grupo significativo”, disse Braun. O psiquiatra afirmou que a liberação do uso de drogas em alguns países pode inibir o tráfico, mas o consumo também pode aumentar.

O tema da campanha do Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (Unodc), lançada este ano no Dia Internacional contra o Abuso e Tráfico de Drogas é "Pense em saúde, não em drogas".