do Correio do Estado
Para comprar drogas e armas nos países vizinhos, os traficantes utilizam veículos roubados, financiados e dinheiro em espécie. No caso dos automóveis é feita troca com os vendedores. As cédulas chegam até aos traficantes levados por comparsas deles. São grandes quantidades de reais e até doláres que, no Paraguai ou na Bolívia, viram “erva e pó”.
Sabendo disso, os policiais rodoviários federais investem na fiscalização de documentos de veículos e na entrevista com a pessoa abordada. Com essas duas ferramentas é possível evitar que o automóvel passe a faixa de fronteira e que dinheiro chegue às mãos de traficantes.
De acordo com dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF), de 1º de janeiro até a manhã de ontem, foram recuperados 140 veículos roubados e 163 pessoas foram presas por envolvimento no crime. Também houve apreensões de reais e dólares, em março e junho, respectivamente. Na maioria das vezes, quem transporta o dinheiro não revela a origem nem o que seria feito com o montante, que ultrapassa os R$ 10 mil permitidos por lei para porte sem documentação legal. (NC)