segunda-feira, 31 de maio de 2010

Marina critica declaração de Serra sobre tráfico de drogas na Bolívia

do G1

A pré-candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, criticou nesta sábado (29) a declaração do tucano José Serra de que o governo boliviano é “cúmplice" do tráfico. A frase de Serra já provocou reações no Brasil e na Bolívia. A pré-candidata do PV concedeu coletiva na cidade de Campinas (SP).

Para Marina, o adversário errou por ter generalizado o problema do narcotráfico naquele país. “Não é assim que se trata um país irmão, até porque o povo boliviano não merece esse tipo de generalização”.

Ela destacou que os problemas enfrentados pela Bolívia “talvez não sejam diferentes de outros países”. Comparou ainda a questão com a violência em cidades brasileiras.

“Imagina se a gente fosse generalizar a violência que acontece nas favelas, as milícias paralelas que acontecem em regiões difíceis como se fosse por conivência do governo, que o governo está por trás disso? Não se pode fazer essa generalização”, afirmou Marina.

A pré-candidata comentou também a possibilidade de veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao reajuste maior dado pelo Congresso aos aposentados e o fim do fator previdenciário, método de cálculo para os benefícios.

Apesar de ter votado favoravelmente ao tema, Marina defendeu o veto ao fim do fator. “Sou contrária à questão do fator, sou a favor do veto. Votei apenas para que tramitasse, para que não voltasse para a Câmara, mas já tinha sinalização do veto”. No caso do reajuste, ela defendeu que se mantenha o percentual de 7,7%, aprovado pelo Congresso. Marina disse ser preciso fazer uma política para se recuperar o valor das aposentadorias.

Polícia incinera 28 mil pés de maconha em Curaçá

do Tribuna do Sisal

Policiais civis e militares erradicaram e incineraram 28 mil pés de maconha na localidade denominada “Fazenda Estreito”, em Curaçá. no inicio da manhã de domingo (23).

Os agentes da Delegacia da cidade receberam informações através de denúncia anônima que no local havia uma plantação de maconha. Ao chegar ao local, foi constatada a veracidade da informação.

Somente uma pessoa foi presa na operação, Gregório da Silva Pereira, que estava no meio da plantação de maconha quando a polícia chegou. Ele está preso na delegacia de Curaçá. Ele foi autuado em flagrante por tráfico de drogas.

Reginaldo da Silva Pereira, filho do fazendeiro e responsável pelo cultivo da erva está foragido. A droga erradicada naquela localidade correspondia a 5,5 mil quilos.

Foto: Neto Maravilha

The research on marijuana in Brazil

da Revista Brasileira de Psiquiatria

Surveying the research on marijuana in Brazil is a difficult undertaking, especially because until the 1950s or 1960s Brazilian scientific journals had an ephemeral life, were not indexed, and many of them cannot be found in libraries today.

In an incomplete review, the Brazilian Center of Information on Psychotropic Drugs (CEBRID, in the Portuguese acronym) listed a total of 470 Brazilian scientific articles related to marijuana published on the 20th and 21st centuries, only 39 of which were published until 1955. The two first articles date back to 1934 and were written by J. Lucena and published in the scientific journals Arquivos da Assistência aos Psicopatas de Pernambuco (Archives of Assistance to Psychopaths of the State of Pernambuco) and Revista Médica de Pernambuco (Pernambuco Medical Journal). Lucena and his colleagues were probably the most prolific researchers at that time, giving their State the deserved honor and describing the symptoms presented by marijuana users in the articles "Marijuanism and hallucinations", "Marijuana smokers in Pernambuco", "Chronic marijuanism and psychosis", "Some evidence on marijuana smokers", and others published in the previously mentioned journals and in Revista Neurobiologia (Journal of Neurobiology). It was at that time, between 1930 and 1940, that the repression to the use of marijuana gained strength in Brazil with the publication, by several Brazilian researchers, of articles with startling titles: "The evils of marijuana", "Marijuana – Brazilian opium", "The social dangers of marijuana", "Toxicomanias", "Marijuana intoxicated individuals in Porto Alegre", "Addiction to Liamba in the state of Pará – a toxicosis that reappears amongst us", etc.). In the same period, law enforcement actions were set off against marijuana breeders and users, supported by Federal Law Decree 891 of November 25, 1938.1

Presidenciáveis lançam “cruzada” antidrogas por votos

do R7

Tema recorrente em ano de eleições, o combate ao tráfico de drogas voltou a dominar o discurso dos pré-candidatos à Presidência nos últimos dias. Enquanto a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, foca na luta contra o crack – embarcando no recém-lançado plano federal para combater a droga -, o adversário José Serra (PSDB) prega a criação de um Ministério da Segurança Pública e aumenta a ofensiva contra a Bolívia, e Marina Silva (PV) defende uma “reforma geral” no setor.

Para especialistas ouvidos pelo R7, a discussão sobre o tema busca conquistar eleitores de todas as classes sociais que se sintam ameaçados, mas não chega a ser crucial para vencer as eleições. É o que diz o cientista político da Fesp (Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo), Aldo Fornazieri, que vê no eleitor da classe média o principal alvo do discurso.

- É um tema que preocupa a sociedade de um modo geral, mas não é o que define uma eleição. [...] Como nas favelas isso faz parte do cotidiano dos moradores, que acabam tendo outras carências, é o eleitor de classe média quem mais se interessa pela questão.

Discursos

Embora possa não ser decisiva nas urnas, a luta contra o crack se tornou a “vedete” dos políticos em 2010. Pouco antes de o governo lançar um plano nacional para enfrentar a droga, na semana passada, Dilma já defendia uma abordagem específica para a questão. O governo, no entanto, nega que o programa tenha caráter eleitoreiro.

Serra pede pressão para barrar drogas da Bolívia

da Globo.com

CUIABÁ (Reuters) - A redução das drogas em centros urbanos como Rio de Janeiro e São Paulo tem solução se o governo brasileiro "ocupar a fronteira" com a Bolívia e se a gestão Lula fizer "pressão ao governo boliviano", afirmou o pré-candidato à Presidência pelo PSDB, José Serra.

Ele participou no sábado do lançamento da candidatura do ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos, ao governo de Mato Grosso.

"O governo boliviano é cúmplice da exportação de droga para o Brasil. O Brasil tem que fiscalizar sua fronteira, usar o Sivam. Tem que pressionar o outro governo para parar a cocaína dentro do seu território", criticou. Ele também disse que a Força Nacional de Segurança precisa "existir".

Álcool associado ao uso de medicamentos para disfunção erétil

do Segs

O CISA - Centro de Informações sobre Saúde e Álcool, organização não governamental que se destaca como uma das principais fontes no País sobre o tema, alerta para os efeitos prejudiciais do uso indevido de medicamentos para disfunção erétil associado ao consumo de álcool, como a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis e gravidez indesejada. Por diversão, curiosidade, insegurança ou por acreditarem que esses medicamentos aumentam o prazer durante o ato sexual, muitos jovens têm utilizado essas substâncias recreativamente e, pior, associado ao consumo de bebidas alcoólicas.

No Brasil, estudo com 167 jovens estudantes de medicina, entre 17 e 31 anos de idade, foi publicado na revista Journal of Sexual Medicine e sugere a disseminação do uso indevido de medicamentos para disfunção erétil. Apesar de todos (100%) informarem que consideravam sua função erétil normal, 9% relataram ter usado tais substâncias sem indicação médica, sendo que, desses, 46,7% usaram mais de três vezes e cerca de 53% referiram ter adquirido os medicamentos em farmácias sem prescrição médica. Os motivos do uso mais citados foram "curiosidade" e "aumentar o desempenho sexual". Nota-se que 71,4% daqueles que utilizaram esses medicamentos disseram ter consumido alguma bebida alcoólica na mesma ocasião.

O uso “Terapêutico” de Cannabis por dependentes de crack no Brasil

da Reforma Psiquiátrica

Eliseu Labigalini Junior & Lúcio Ribeiro Rodrigues.*

(*) Médicos-psiquiatras, pós-graduandos do PROAD/ UNIFESP ( Programa de Orientação e Assistência ao Dependente- Depto. de Psiquiatria e Psicologia Médica – Escola Paulista de Medicina – Univ. Federal de São Paulo)

INTRODUÇÃO E HISTÓRICO

Nos últimos anos tem ocorrido a veiculação de informações tanto na literatura médica quanto na imprensa leiga, a respeito de estudos sobre o uso terapêutico de cannabis em várias áreas( DOYLE,1995; UNGERLEIDER, 1985; ZINBERG, 1979). Em pacientes HIV positivos como ansiolítico e estimulante do apetite (LOWENTHAL,1995) ; em portadores de neoplasias em tratamento quimioterápico como anti-emético e anti-nauseante (SCHWARTZ,1994; DOW,1981); e em oftalmologia em algumas formas clínicas de glaucoma( GONZALEZ, 1995), como exemplos. Esta mudança recente na postura de muitos cientistas parece ser fruto de uma maior abertura cultural dos países ocidentais onde esta substância tem perdido lentamente o “status” de droga de abuso com características semelhantes às chamadas drogas pesadas, como a cocaína, álcool e heroína.

Violence-torn Jamaica longs for new Marley

do Yahoo News

KINGSTON (AFP) – In Jamaica's slums, the police are feared, the gangs are fractious and the politicians are resented, but one man remains a great uniter -- Bob Marley, who grew up here in what he called the "concrete jungle."

After a week of violence on the cramped streets of western Kingston, many residents are nostalgic for the late reggae superstar, who attempted to broker an end to the island's bloody turf wars three decades ago.

"Jamaica needs another Bob Marley, a leader for the people," said Prince Alla, 60, a contemporary of Marley and himself an influential reggae artist.

Casa é feita de maconha e palha

da Época Negócios

Arquitetos de uma universidade inglesa acabaram de inventar uma casa feita de palha e fibras da planta de maconha. Segundo o jornal britânico Daily Mail, após desenvolver o material com estas matérias-primas e montar a casa, os pesquisadores fizeram testes e comprovaram que o imóvel é forte ao ponto de aguentar um furacão.

Os arquitetos brincam e dizem que esta casa coloca a baixo a história dos três porquinhos, na qual o lobo derruba a casa feita de palha apenas com um sopro. A casa foi desenvolvida em uma parceria entre a University of Bath, na Inglaterra, e o escritório de arquitetura ModCell. Juntos, os profissionais pesquisaram as possibilidades que a palha traz como material de construção sustentável.

Além de testar a casa contra furacões, os pesquisadores colocaram o imóvel em situações de alta e baixa temperatura e tremores. Desde outubro, o protótipo vem sendo estudado, mas só agora foi apresentado ao público.

Marijuana: Not just for smoking anymore

veja completo no Katu

100106_legalizing_marijuana PORTLAND, Ore. – At the Mothers Against Misuse and Abuse clinic in Southeast Portland, Sandee Burbank relieved her arthritic hands with a dose of medical marijuana using an ointment she made herself from cannabis, glycerin and beeswax.

Though her official prescription is for pain due to three car accidents, she said her anxiety also is helped by marijuana, which replaced the pharmaceutical medications she used to take.