sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Leis europeias divergem quanto a posse e consumo de maconha

do DW-World

A posse de maconha é tratada de forma bem diferenciada na Europa. Em alguns países, porte do entorpecente pode causar prisão e, em outros, é tolerado pela polícia.

A Holanda é o país da Europa com a política de drogas mais liberal: em lojas licenciadas, os chamados coffee shops, pode-se comprar, legalmente, até cinco gramas de haxixe ou maconha. O estoque do produto nas lojas pode ser de até 500 gramas do produto.

Em 1976, a Cannabis foi descriminalizada na Holanda. O cultivo para consumo próprio é tolerado, o que também acontece na vizinha Bélgica. A Holanda continua sendo o único país europeu onde as pessoas podem consumir maconha ou haxixe sem se preocupar com a polícia ou com o Ministério Público.

Quase metade dos americanos defende legalização da maconha, diz pesquisa

da Folha.com

Um total de 46% dos americanos são favoráveis à legalização da maconha e 50%, contrários, revelou uma pesquisa de opinião da empresa Gallup, divulgada esta quinta-feira, a menos de uma semana do referendo que será celebrado na Califórnia (oeste), juntamente com as eleições legislativas, sobre a proposta.

O apoio à legalização da maconha para uso privado tem crescido desde o ano 2000, quando apenas um terço dos americanos estava de acordo com esta possibilidade, destacou a Gallup, que entrevistou pouco mais de 1.000 pessoas.

No estado, onde há 14 anos já é permitido o uso medicinal da droga, será votada, em 2 de novembro, a proposta 19 sobre a legalização da maconha para fins recreativos, juntamente com a eleição do novo governador e de autoridades locais.

As pesquisas têm demonstrado que os defensores da legalização têm uma pequena maioria, mas o principal obstáculo é legal, visto que o cultivo e o uso de maconha na Califórnia entraria diretamente em conflito com a legislação federal sobre o tema.

Além disso, países latino-americanos, encabeçados por México e Colômbia, têm criticado a possibilidade de este estado americano legalizar o consumo da droga.

Os presidentes destes países, bem como de outros da América Central adavertiram, na terça-feira, durante uma reunião de cúpula sobre a luta antidrogas que a possível legalização da maconha colocaria em xeque "a estratégia global contra as drogas".

Referendo sobre liberação evidencia situação da maconha nos EUA

do Terra

A decisão de se fazer um referendo sobre a liberação da maconha na Califórnia evidenciou a popularidade desta droga nos Estados Unidos, um dos países onde mais é consumida e onde há anos a erva é legalmente vendida para fins medicinais.

Atualmente, em 14 estados e em Washington DC é possível adquirir a substância de forma regulada para aliviar os sintomas de doenças que vão desde o câncer até a esclerose, embora o amplo leque de usos, que inclui o estresse e problemas para dormir, acabou transformando essa droga em mais um produto.

A comercialização é tão comum que, em alguns lugares, os chamados "doutores maconha", encarregados de emitir fórmulas para o consumo, chegam a buscar seus clientes em plena rua.

Este setor promissor gera, por vias legais, mais de US$ 15 bilhões anualmente na Califórnia, principal produtor de cannabis dos EUA e onde, no dia 2 de novembro, os cidadãos deverão decidir se querem descriminalizar a cannabis de vez para os maiores de 21 anos.

Países pedem coerência aos EUA sobre política de drogas

do SRZD

Preocupados com o referendo que pode aprovar a legalização da maconha na Califórnia na semana que vem, a Colômbia, México e sete nações da América Central pediram na 12ª Cúpula do Mecanismo de Diálogo e Acordo de Tuxtla que os países que tem elevado número de consumo de dorgas tenham coerência na luta contra o narcotráfico.

O encontrou aconteceu nesta terça-feira em Cartagena, cidade histórica do Caribe colombiano, onde o centro das discussões foi o crime organizado e as mudanças climáticas. Delegações da Colômbia, Costa Rica, Guatemala, El Salvador, Honduras, Nicarágua, Panamá e República Dominicana participaram do debate.

O presidente colombiano Juan Manuel Santos afirmou que se o referendo em trâmite na Califórnia for aprovado, os outros países terão que reavaliar a política global contra o tráfico de entorpecentes, para que ele seja efetivo. A autoridade mexicana, Felipe Calderón, apontou que há uma contradição no referendo, afirmando que não se pode criminalizar ao mesmo tempo em que se legaliza.

Desde 2006, quando Calderón assumiu a presidência do México, o governo já registrou milhares de mortes na luta contra o narcotráfico, que chega a assassinar políticos e delegados da polícia.

Cannabis: desmantelado maior laboratório da Europa

do TVI24

Foi desmantelado um sofisticado macrolaboratório de produção de cannabis em larga escala destinada à comercialização internacional, revelou esta quarta-feira a Polícia Judiciária.A rede era supostamente organizada por um grupo de quatro britânicos que torturou um compatriota no Algarve, na semana passada.

Segundo uma fonte da PJ, era fabricada «cannabis sativa» no laboratório agora desmantelado, um produto «produzido através de complexos sistemas de luzes, condicionadores de ar e irrigação, que funcionavam permanentemente e de forma automatizada, dando origem à produção de elevado teor do princípio activo THC (tetra-hidrocanabinol), tornando-o assim quatro vezes mais forte do que o tradicional».

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Polícia do Mato Grosso acha pés de maconha no quintal da casa de assaltante

da Globo.com

CUIABÁ - Um rapaz de 25 anos foi preso nesta quinta-feira e é acusado de participar do arrombamentos de caixas eletrônicos ocorridos em Cuiabá e em Rondonópolis, no Mato Grosso. Ao ser abordado pela polícia, o rapaz, conhecido como "Bob", foi revistado e no carro dele foram encontradas porções de maconha, dinheiro e uma pistola carregada com 13 munições. A Polícia seguiu então para a casa do suspeito onde encontraram um cofre feito em um piso falso e, apesar de não encontrar mais dinheiro na casa do suspeito, os policiais localizaram dois pés de maconha plantados no quintal. O jovem tem passagem por roubo, prisão ocorrida pelo mesmo crime de arrombamento de caixas eletrônicos.