segunda-feira, 19 de julho de 2010

The law of the weed

do The Economist

IN 1971 a group of teenagers in San Rafael, north of San Francisco, started meeting after school, at 4:20PM, to get high. The habit spread, and 420 became code for fun time among potheads worldwide. Ever since, California has remained in the vanguard of global cannabis culture. Oaksterdam University in Oakland is today unique in the world as a sort of Aristotelian lyceum for the study of all aspects—horticultural, scientific, historical—of the weed.

Legally, California has also been a pioneer, at least within America. In 1996 it was the first state to allow marijuana to be grown and consumed for medicinal purposes. Since then, 13 states and the District of Columbia have followed, and others are considering it. But this year California may set a more fundamental, and global, precedent. It may become the first jurisdiction in the world to legalise, regulate and tax the consumption, production and distribution of marijuana.

Uma curiosa revista argentina

do Blog do Edmundo Leite

Andar pelas ruas de Buenos Aires – atividade cada vez mais comum na rotina de brasileiros que aproveitam o câmbio favorável para fazer turismo na capital argentina – pode render várias surpresas.  Uma delas é descobrir que levar a sério aquela rivalidade futebolística  cada vez mais incentivada – inclusive  por gente que nunca conheceu um argentino pessoalmente -  é uma grande bobagem.

Outra poderá acontecer numa banca de jornal e revistas. Como acontece em quase todo o mundo, os títulos nas bancas argentinas  são os mais diversos, passando por jornais de várias formatos e tendências,  revistas noticiosas semanais, de esportes, celebridades, música, cinema,  pornografia e entretenimentos diversos.

Apesar dessa diversidade, não tem como não chamar atenção dos forasteiros um título que está em várias bancas da capital acompanhado de um conhecido símbolo de uma folha com sete pontas: a THC.  E para não deixar dúvidas do que trata a publicação, abaixo do título vai a apresentação da linha editorial:   “A revista da cultura cannabica”.

O nome da revista é  a sigla do nome científico da substância psicoativa encontrada na  maconha, o tetraidrocanabinol. Com um fôlego surpreendente, a revista argentina  sobre maconha está em sua 28ª edição.  Tem edição e impressão caprichadas e distribuição nacional na Argentina e no Uruguai.

Zurique pode vender maconha, mas sob controle

do UAI

A maior cidade da Suíça vai examinar a possibilidade de vender cânhamo sob controle, como quer a câmara municipal.

Mas a prefeitura não tem pressa e estuda formas de colaboração com outras cidades. Berna, a capital, e Basileia estão interessadas.

Quando a câmara municipal de Zurique votou, em junho passado, por 67 votos a 49, uma proposta para que o executivo examinasse a venda de maconha sob controle estatal, a decisão provocou muita polêmica.

O jornal alemão de Munique Süddeutsche Zeitung falou de Estado "traficante". Os adversários de uma política liberal para as drogas pediram mais repressão. Mas a questão nada tem de anormal em um país que instituiu, desde meados dos anos 1990, sob a forma de teste, a distribuição de heroína sob controle médico, hoje inscrita na lei.

FHC: "É preciso mudar os acordos sobre drogas da ONU"

da EFE

Viena, 18 jul (EFE).- O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defende a necessidade de mudar os acordos internacionais das Nações Unidas sobre entorpecentes para escapar da "fracassada" guerra contra as drogas.

FHC é um dos signatários da Declaração de Viena, um documento chave da XVIII Conferência Internacional de Aids que começa hoje, e que considera que as atuais políticas contra a toxicomania contribuem para a difusão da epidemia entre os usuários de drogas injetáveis.

O ex-presidente assinou a declaração junto a outros antigos presidentes latino-americanos, como o mexicano Ernesto Zedillo e o colombiano César Gaviria, assim como escritores como o peruano Mario Vargas Llosa, Paulo Coelho e o nicaraguense Sergio Ramírez.

"Pela experiência que temos aqui na América Latina, a guerra contra as drogas fracassou. Aqui há um esforço enorme, olhe o México, um esforço hercúleo. Igual na Colômbia. Se controla algo, mas a produção segue alta", disse FHC em entrevista à Agência Efe.

"Enquanto houver um consumo em ascensão, a droga é muito difícil de controlar. É preciso enfocar a droga, sem deixar de combatê-la, na redução do consumo e como um assunto de saúde. Se não, não há saída", afirmou.

O ex-presidente ressaltou que "o usuário não deve de ser tratado como um criminoso, tem que ser tratado como alguém que necessita de um apoio médico e hospitalar".

Precisamente por isso, ele respaldou a Declaração de Viena (www.ladeclaraciondeviena.com), ao entender que ao criminalizar ao consumidor de drogas o Governo o afasta da assistência sanitária e piora a luta contra certas doenças transmissíveis.

Fora de África Subsaariana, uma entre cada três novas infecções por HIV se produzem pelo uso de drogas injetáveis, segundo a ONU, e a Europa oriental e Ásia Central são as únicas regiões do planeta nas quais as transmissões seguem aumentando, e as drogas são o principal fator de contágio.