sábado, 20 de novembro de 2010

Vendedores de mate são presos traficando maconha

do R7

O serviço reservado da Polícia Militar prendeu na tarde desata quinta-feira (18) na Praia de Ipanema, na zona sul, três vendedores de mate que estavam traficando maconha. O crime foi flagrado por policiais disfarçados, que circulam na região com bicicletas, no Posto 9, conhecido ponto de usuários da droga. 

De acordo com a PM, as investigações começaram há cerca de três meses, quando a equipe do serviço reservado percebeu a grande quantidade de furtos na areia envolvendo vendedores da bebida. 

Um policial que não quis se identificar disse que a prisão não aconteceu no Posto 9 porque é uma área problemática, com muitos usuários da droga. 

Os três suspeitos foram presos quando acabavam de sair de uma roda de consumidores de maconha. Com eles foram encontradas três trouxinhas e um cigarro de maconha. Os presos foram encaminhados para a delegacia do Leblon (14ª DP).

Professor de História é preso com maconha no Sul de Minas Gerais

da Globo.com

SÃO PAULO - Um professor de história, de 39 anos, foi preso em Caxambu, no Sul de Minas Gerais, junto com um aposentado, de 60 anos, com mais de um quilo de maconha, R$ 2,5 mil em dinheiro e R$ 600 em cheques. A droga e o dinheiro estavam escondidos na mochila do aposentado, flagrado pela polícia entrando na casa do professor no bairro Exposição.

Na residência, a polícia ainda encontrou um baú com sementes de maconha. O aposentado tentou resistir à prisão, mas acabou sendo levado para a delegacia junto com o professor.

Peru: Descoberto tabaco fossilizado com 2,5 milhões de anos

do Diário Digital

Uma equipa de paleontólogos anunciou a descoberta no norte amazónico do Peru de folhas de tabaco fossilizadas num estrato que data do Pleistoceno, que poderá fazer recuar a existência de tabaco à 2,5 milhões de anos, segundo os cientistas.

A massa compacta de folhas de tabaco fossilizadas, um bloco de cerca de 30 centímetros de lado, foi descoberta esta semana por uma expedição do Museu de Paleontologia de Trujillo (norte) na floresta amazónica, na bacia do rio Maranon, no nordeste do Peru.

«Esta descoberta permite estabelecer que a planta remonta ao Pleistoceno, e confirmar a sua origem no norte peruano», indicou um comunicado do museu, após uma expedição efetuada pelo paleontólogo Luis Cabrera e pelo diretor do museu, o paleontólogo Klaus Hoenninger.

Diário Digital / Lusa

Governo holandês estuda proibir turistas de comprar maconha em cafés

do BOL

O governo holandês disse nesta quarta-feira que quer proibir turistas de comprarem maconha em "cafés", onde a erva é vendida legalmente, como parte de um medida enérgica nacional contra o consumo de drogas.

Só pessoas com um bilhete de morador seriam autorizadas a comprar maconha. A medida ainda não foi formalmente apresentada como lei, e não há prazo para isso.

A Holanda é um dos países europeus mais liberais em relação ao uso de drogas leves, e seus cafés são uma atração turística bastante popular, principalmente em Amsterdã e em cidades na fronteira com a Bélgica e a Alemanha.

Algumas cidades na fronteira, como Maastricht e Terneuzen, já restringiram a venda de maconha a estrangeiros para restringir o crime e os problemas como congestionamento de carros.

Jovens que fumam "charros" antes dos 16 têm mais dificuldade em tomar decisões

do SIC

Os mais recentes estudos sobre o efeitos das drogas nos adolescentes vêm demonstrar que aqueles que fumam cannabis antes dos 16 anos sofrem danos cerebrais suficientemente graves para afectar determinadas capacidades cognitivas.

Estas alterações são perceptíveis através de "scanners" cerebrais levados a cabo por cientistas do Hospital McLean, filiado à Universidade de Harvard nos EUA.

Os investigadores compararam os exames de 33 jovens fumadores com os exames de outros 26 que não consumiam. Com efeito, os que de forma precoce fumam marijuana apresentam uma actividade em certas regiões do cérebro que não foi detectada nos restantes.

O consumo da maconha deve ser legalizado no Brasil?

do Povo Online

Aumento do tráfico, do número de dependentes químicos e da violência é uma realidade que leva a sociedade a questionar se o consumo de drogas como a maconha deve ser legalizado no País

NÃO
Muito se tem discutido acerca da legalização da maconha. Conforme argumentos dos favoráveis, ela implicaria o fim do tráfico e a redução da violência gerada por ela. Os programas policiais costumam colocar pessoas do seguinte perfil como traficantes: negros de 16 a 25 anos que "dominam" territórios, correm mais riscos, têm menos lucros e sofrem maiores penas. Mas isso pouco tem sido comentado num possível quadro de legalidade instalada. Quero aqui me dedicar a essa questão do ciclo e da legalização que pressupõem intervenção do Estado na distribuição.

Quando Celso Athayde e MV Bill passaram pelo Ceará nas gravações do documentário "Falcões - Meninos e o Tráfico" constatei uma triste, complexa e contraditória realidade: a mesma droga que mata e sacrifica os jovens sustenta muitas famílias, que no caso da legalização não são lembradas nem têm uma porta de saída pensada para essa questão. A situação me remete ao jogo do bicho no Rio onde teoricamente acabaram com o jogo mas os bicheiros continuam sendo donos das ligas de samba, restando aos pretos empurrar carros alegóricos.

STJ: comprar e dividir 1,9 kg de maconha entre amigos é tráfico

do Terra

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, nesta quinta-feira, manter a condenação dos dois jovens que foram pegos em uma fiscalização da Policia Rodoviária transportando 1,9 kg de maconha, por tráfico de drogas. Os ministros não acolheram a alegação de que a droga seria usada para consumo próprio dos réus e de amigos.

Segundo os autos, em dezembro de 2004 os dois jovens, moradores de Resplendor (MG), foram pegos com duas barras de maconha dentro do carro, enquanto passavam em uma rodovia na zona rural de Governador Valadares, onde a droga foi adquirida por R$ 1,4 mil. Eles explicaram que a substância era destinada a consumo próprio e de amigos que teriam comprado a droga em conjunto. Contudo, os amigos apontados como sócios da droga negaram veementemente terem participado da aquisição e afirmaram que nem sequer consumiam substância tóxica.

Em primeiro julgamento, os jovens foram condenados aos crimes de porte de droga para consumo próprio, com pena de dez meses de detenção, em regime aberto. O Tribunal de Justiça mineiro, dada a apelação do Ministério Público para condenar os réus pelo crime de tráfico, fixou a pena em quatro anos de reclusão em regime inicialmente fechado.

No habeas-corpus ajuizado no STJ, os condenados pediram a fixação do regime aberto, e a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direito. O relator, desembargador Celso Limongi, propôs a concessão da ordem, para desclassificar o crime de tráfico, tendo em vista que a droga não seria comercializada. Para ele, houve mera aquisição do entorpecente para uso próprio e compartilhamento com terceiros.

A proposta do relator não foi aceita, principalmente pela grande quantidade de droga apreendida. Seguindo o voto-vista do ministro Og Fernandes, o STJ concedeu a ordem em parte, apenas para fixar o regime semiaberto para o início do cumprimento da pena privativa de liberdade. Isso porque os autores do pedido são primários e têm a culpabilidade como única circunstância judicial desfavorável, mas, no entanto, o pedido de substituição da pena foi negado.

Maconha é motivo de orgulho nas montanhas do Colorado

do G1

Avitista em comício pró-maconha em Denver, no Colorado, em 6 de novembro. (Foto: The New York Times) Milhões de americanos expressaram sua opinião sobre maconha nas recentes eleições de meio de mandato. No Colorado, 24 comunidades votaram para banir ou restringir lojas que vendem maconha legalmente, para uso médico. Na Califórnia, os eleitores se dividiram na questão da legalização da erva para uso recreativo – envolvendo itens como saúde, criminalidade e impostos – e votaram contra.

Mas aqui em Nederland foi apenas mais um belo dia nas montanhas.

A maconha tem estado em voga neste posto avançado da contracultura, a 2.438 metros de altura nas Montanhas Rochosas e uma hora a noroeste de Denver, desde os dias dos "bagulhos" do tamanho de um cigarro de Bob Marley e das piadas de Cheech e Chong.

A julgar pelos números, as coisas não mudaram tanto.