domingo, 20 de junho de 2010

Crack está solto nas ruas

do Diário do Nordeste

Torna-se inacreditável, considerando-se o curto espaço de tempo, inobstante o seu alto poder, que o crack tenha se espalhado tão rapidamente no País. Depois de inundar as praças e ruas das grandes cidades, penetrando em todos os seus espaços disponíveis, instala-se também nas chamadas áreas de Fortaleza, a exemplo do campo do América, no Meireles, bem próximo a uma delegacia de polícia e ao palácio da abolição. Isso para não se falar na Beira Mar, cartão de visita da capital ou outros lugares importantes como os próprios colégios. Audiências são realizadas na Câmara Municipal e na Assembleia Legislativa, criam-se entidades específicas no combate as drogas, inclusive nos subúrbios das cidades e até mesmo as ONGs de existência tão duvidosa quanto aos resultados do trabalho que desenvolvem, enquanto a polícia dispõe de departamento específico para cuidar da questão sem que, contudo, tenhamos à vista somas práticas de suas ações. E cada vez mais se avoluma a onda avassaladora do crack indiferente à existência desses aparelhos instituídos para combatê-lo. Não é difícil encontrar nas esquinas ou nas localidades menos frequentadas, grupos de menores comercializando e ao mesmo tempo consumindo a droga. Do mesmo modo o quadro se reflete no país inteiro, ganhando as serras, embrenhando-se pelos sertões.

Judiciário enfrenta dificuldades para aplicar penas alternativas para usuários de drogas

da Globo.com

BRASÍLIA - O Judiciário enfrenta dificuldades para aplicar penas alternativas a usuários de drogas, e o atendimento especializado ao dependente esbarra na deficiência dos Juizados Especiais. Essas varas não estão aparelhadas para julgar os viciados e enviá-los a locais para tratamento. Um levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) nos Tribunais de Justiça descobriu que apenas alguns juizados do Rio, do Distrito Federal e um foro regional de Santana, em São Paulo, avançaram no atendimento.

Um dos pilares da nova Lei Antidrogas, em vigência desde 2006, as penas alternativas substituíram a prisão para o usuário. Pela nova lei, o juiz determinará ao poder público que ponha à disposição gratuitamente um estabelecimento de saúde, preferencialmente ambulatorial, para o tratamento.

Com o baixíssimo cumprimento da lei, o CNJ editou resolução determinando que os TJs criem, em 120 dias, equipes multiprofissionais para captar redes de atendimento a usuários. Os tribunais terão de treinar juízes a lidar com a nova lei.

Uma pessoa morre a cada dez segundos no mundo por causa de cigarro

do Correio do Povo

Quando o assunto é o vício do cigarro, os números se multiplicam de maneira acelerada e as estatísticas são alarmantes. Basta consultar um especialista para ser intimidado com uma enxurrada de informações. Segundo o oncologista clínico Hugo Nora, os estudos que comprovam os malefícios do tabagismo vão desde as substâncias utilizadas na fabricação até os altos custos gerados pelo tratamento de doenças provocadas pelo