Fonte: Estadão
Cerca de 700 veículos mexicanos concordam com diretrizes para cobrir o conflito entre o Estado e o narcotráfico
Muitas das principais empresas de mídia do México concordaram com as diretrizes - as primeiras a serem adotadas - para a cobertura da guerra contra as drogas, que aumentou drasticamente os perigos para os jornalistas.
O acordo, em dez pontos, assinado por mais de 700 agências de mídia de todo o país, estabelece que as organizações de notícias têm de encontrar maneiras para proteger seus jornalistas e evitar a glorificação de chefões do crime.
O acordo também exorta as organizações a se unirem contra as ameaças contra jornalistas, como a edição em conjunto de reportagens. Também devem ser adotados critérios, no caso de imagens violentas, como corpos decapitados, e os jornais devem oferecer mais contexto quando informarem casos de violência por causa das drogas.