quarta-feira, 28 de abril de 2010

Jogo sobre fumadores para o iPhone causa polémica

do Sol

A aplicação da polémica é o jogo «Puff Puff Pass», uma aplicação para o iPhone cujo objectivo é fazer passar um cigarro, um charuto ou um cachimbo aceso entre as várias personagens durante o maior número de vezes durante um determinado período de tempo.

O próprio nome da aplicação está a ser criticado, pois no calão inglês este termo significa uma roda de pessoas que passa entre si cigarros de marijuana, apesar de esta droga leve não estar presente no jogo, refere a Wired.

Assim que o jogo começou a ganhar notoriedade, a blogosfera reagiu contra a Apple, que tem uma política bastante estrita no que diz respeito a aplicações para o iPhone, sobretudo no que diz respeito a programas com conteúdos de cariz sexual ou satíricos.

Há quem acredite que a aprovação da aplicação tenha sido um engano da parte da empresa, que já no ano passado tinha ficado mal vista por ter autorizado a aplicação Baby Shaker.

Esta aplicação era também um jogo onde o objectivo era abanar o iPhone para acabar com o choro de um bebé, que ficava com duas cruzes nos olhos quando o jogador conseguia cumprir a missão.

DROGAS E CIGARRO POTENCIALIZAM O RISCO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM ATÉ 50% NOS JOVENS

do Segs

O tabagismo chega a 92% em alguns estudos que avaliaram o infarto agudo do miocárdio em jovens. Aumento da prevalência de outros fatores de risco, como a obesidade, também potencializa risco de infarto na faixa-etária até 50 anos

O aumento do consumo de drogas é um dos grandes responsáveis pelo crescimento no número de infarto entre jovens no mundo. Nos Estados Unidos, cerca de 25% das vítimas de ataque cardíaco com idade até 50 anos são usuárias de cocaína e a estimativa é que esse índice seja semelhante no Brasil. Essa alta preocupa os especialistas, que durante o XXXI Congresso da Socesp – Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo – vão debater as peculiaridades do infarto em jovens.

Marcha Global realiza-se sábado em 200 cidades, incluindo o Porto

do Destak

A Marcha Global da Marijuana, uma iniciativa internacional que reivindica a sua legalização, vai realizar-se sábado em mais de 200 cidades, incluindo o Porto, com concentração marcada para as 15:00, na Praça do Marquês.

A marcha, que se realiza desde 1999, no primeiro sábado de maio, tem invocado questões terapêuticas, alegando que a planta tem "dezenas de aplicações no tratamento e prevenção de doenças", questões sociais, legais e de Saúde Pública.

Nesta edição, tendo em conta a atual crise, a organização global pretende sublinhar a importância económica da legalização da substância.

"Falamos duma economia que transaciona anualmente milhões de euros que apenas circulam no mercado negro", salienta a organização em comunicado, sublinhando que "dos 14 estados que já a legalizaram para fins terapêuticos nos EUA, só o estado da Califórnia arrecadou mais de 1.6 biliões de dólares apenas num ano".

Refere ainda que em Espanha, "caso estendessem algumas leis regionais a todo o país (como as da Catalunha ou País Basco onde os Cannabis Social Clubs são permitidos), o Estado arrecadaria o mínimo de 150 milhões de euros anuais que poderiam ser usados em educação e saúde", acrescenta um texto da organização.

Acreditando que "a legalização da Cannabis será inevitável no futuro", a fonte considera que "fazê-lo agora revelaria alguma inteligência. Trata-se da legalização de uma economia paralela e do reaproveitamento de um recurso natural, pois a par da legalização da cannabis defendemos a exploração intensiva do cânhamo".

Este ano, e excecionalmente, a marcha festiva não se irá realizar entre a Praça do Marquês e a Rua D. João IV, devido às diversas concentrações alusivas ao dia do Trabalhador, que se espalharão um pouco por toda a cidade.

Assim, irá decorrer na Praça do Marquês entre às 15:00 e as 20:00.