domingo, 2 de maio de 2010

Associação pela legalização da canábis

do Jornal de Notícias

Ao fim de quatro anos sem ver luz sobre as suas reivindicações, os cidadãos que promovem a Marcha Global da Marijuana vão constituir-se em associação. Nem os políticos circunstanciais que aparecem lhes têm valido. Querem a legalização da canábis.

Ontem, a MGM do Porto não quis saber de coincidências temporais. O 1.º de Maio é de todos e nem as ruas "alugadas" por partidos e sindicatos demoveram a vontade de marchar pela marijuana. Uma marcha estática, mas não parada, encheu a praça do Marquês de uns três milhares de pessoas em manifestação pela legalização da canábis.

Aumento da repressão diminui oferta de maconha em SP

do Terra

O aumento da repressão ao tráfico de drogas e a mudança da logística dos traficantes diminuiu consideravelmente a oferta de maconha no Estado de São Paulo. Segundo a polícia, a descoberta das principais rotas de entrada da droga no país, que levaram à apreensão recorde de 44 t de maconha em 2009, e a decisão do Primeiro Comando da Capital (PCC) de priorizar o comércio da cocaína e pasta-base contribuíram para que a maconha praticamente sumisse do mercado paralelo. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Uma das consequências da diminuição da oferta é o aumento no preço da droga. O quilo, antes adquirido por R$ 200, já vale até R$ 2 mil. Segundo o delegado Marco Antônio Paula Santos, diretor do Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc), os traficantes estão com dificuldades na fronteira com o Paraguai, maior fornecedor de maconha para o Brasil. A droga entrava principalmente por Foz do Iguaçu (PR) e Ponta Porã (MS) mas, com o aumento da fiscalização nas cidades, a rota entre Guaíra (PR) e Salto Del Guairá, no Paraguai, ganhou importância.

Marcha da maconha arrasta multidão no Recife

do Gazeta Web

Reunindo cerca de 800 pessoas, aconteceu na tarde de hoje, a 3ª Marcha da Maconha do Recife. O ato durou cerca de duas horas e caminhou da Rua do Apolo à Rua da Moeda. Com a irreverência e o bom-humor característicos, a marcha correu tranquila, mesmo com a detenção de um militante, que portava a droga em baixa quantidade.

Em uníssono, o coro conduzido pelo carro de som provocou com “ei polícia, maconha é uma delícia”. Em outros momentos entoaram “um, dois, três, quatro, cinco, mil, vamos legalizar a maconha no Brasil”.

Durante o percurso, discursos que associavam a proibição da maconha ao cerceamento da liberdade do indivíduo e ao apoio ao tráfico.

“A questão da ilegalidade é político-econômica. Comprovadamente as drogas lícitas são as que mais matam. Quem é contra o tráfico, defende a legalização”, protestou Marcílio Cavalcanti de Lima, da coordenação da marcha.

Se juntaram ao movimento, o diretor da TV Pernambuco Roger de Renor que garantiu que no próximo ano, a estatal cobrirá os evento, e os políticos Osmar Ricardo, vereador do PT e Edilson Silva, presidente do Psol e pré-candidato ao governo de Pernambuco.

“Não tenho medo de perder votos. Estou lutando pelo que acredito”, defendeu Edilson.

“Tem muito político que usa e esconde a cara, tem muitos outros que não usam, mas defendem”, disse Gilberto Borges, um dos organizadores do evento.

No Marco Zero, a marcha cruzou ocasionalmente com a orquestra comandada pelo maestro forró. Além do Chico Sciense e hip hop que tocaram no carro de som, o frevo fez a marcha pular.

Aumento de UPPs reduz consumo e baixa preço do crack no Rio de Janeiro

do R7

O aumento no número de favelas ocupadas por UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) diminuiu a venda de crack no Rio de Janeiro, afirmou um agente da Dcod (Delegacia de Combate às Drogas) ao R7.

Com a retração do consumo, caiu o preço do quilo da droga pago pelos traficantes aos fornecedores. Até o início do ano, o quilo do crack custava cerca de R$ 14 mil e, agora, é adquirido por R$ 11,5 mil. Não houve mudança significativa do preço para os usuários.

Marcha Global Marijuana em Portugal!

do Blog Fotojornalismo

Ex-ministro participa de marcha da maconha no Rio

do R7

O ex-ministro do Meio ambiente, Carlos Minc, participa da sexta edição da marcha da maconha no Rio de Janeiro, neste sábado (1º).

A passeata começou por volta das 16h. Cerca de 300 pessoas estão no evento, que prossegue sob gritos de "um, dois, três, quatro, cinco mil: tem que legalizar a maconha no Brasil".

Minc, que deixou o governo para concorrer ao cargo de deputado estadual do Rio, lamentou que os usuários da droga sejam vistos como criminosos.

- Não sou a favor do "liberou geral", mas a política repressiva contra as drogas é um fracasso. Várias pessoas que só usam a maconha acabam presas e criminalizadas.

Sem confronto

Apesar da polêmica, a marcha acontece sem conflitos com a polícia até as 17h desta sexta. Em 2008, a Justiça proibiu o evento.