terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Guerra no Rio // Essa vida sem drogas

do Diário de Pernambuco

Drogas recolhidas durante operação no Complexo do Alemão: a quantia impressiona Foto: Evaristo SA/AFP Uma grande pergunta ainda paira sobre a recente atuação de forças policiais e armadas nas favelas do Rio de Janeiro: a guerra e a ocupação vão influenciar na diminuição do consumo das drogas? Em duas semanas de operação, a Polícia Militar do estado responde apenas ao imediato: são 24,2 toneladas de maconha e 88 quilos de cocaína fora do tráfico. No entanto, o combate à oferta não corresponde, em relação simplista, à redução da demanda. Do ano 2000 ao dia 31 de outubro deste ano, a Polícia Federal apreendeu 156,8 toneladas de cocaína em todo o país, de forma crescente, ao longo dos anos - foram apreendidas 1,7 mil toneladas de maconha.

África do Sul: Liga intolerante com fumadores de tabaco e cannabis

do Futebol365

Kaizer Chiefs e Orlando Pirates, os dois maiores clubes de Joanesburgo e da África do Sul, medem forças no sábado, no estádio de Soccer City, às portas do Soweto, sendo este o único embate com potencial para lotar o enorme recinto de 94 000 lugares que serviu de palco à abertura e encerramento do Mundial de 2010.

A PSL avisou os adeptos que se desloquem ao estádio de que contará com mais de um milhar de seguranças equipados com binóculos para detetar os fumadores quer de tabaco quer de cannabis, esta última uma substância ilegal, mas que é amplamente consumida pela população.

No que diz respeito aos meros e tradicionais cigarros, a legislação sul-africana proíbe o fumo em zonas públicas, o que abrange os recintos desportivos.

Jacques Grobelaar, diretor-executivo da liga, apelou aos adeptos dos dois emblemas para que respeitem “aqueles que levam familiares e crianças pequenas ao estádio e que se possam sentir afetados pelo fumo”.

União Europeia aprova proibição total de mefedrona, droga similar ao ecstasy

do Estadão

BRUXELAS - Os 27 países da União Europeia (UE) aprovaram nesta sexta-feira, 3, a proibição total da mefedrona, uma droga legal similar ao ecstasy que até agora não era perseguida em 12 países do bloco.

Os ministros de Justiça da UE decidiram a proibição da fabricação, distribuição e importação dessa substância, que podia ser adquirida tanto na rua como pela internet.

A mefedrona é uma droga de origem sintética cujos efeitos são similares ao do ecstasy ou da cocaína e, como essas substâncias, pode ser adquirida tanto em pó como em pílulas.

Segundo um estudo do centro de referência europeu sobre a droga, mencionado pela Comissão Europeia (órgão executivo da UE), a mefedrona "causa dependência, e seu consumo pode acarretar problemas graves de saúde".

Só no Reino Unido e na Irlanda, o consumo da mefedrona foi ligado diretamente à morte de 37 pessoas. Os países que já tinham tomado medidas para perseguir a venda da substância são: Áustria, Bélgica, Dinamarca, Estônia, França, Alemanha, Irlanda, Itália, Letônia, Luxemburgo, Malta, Polônia, Romênia, Suécia e Reino Unido.

"É uma boa notícia ver como os governos comunitários tomam decisões rápidas para a ilegalização de drogas perigosas", assinalou em comunicado a comissária europeia de Justiça, Viviane Reding.

Anvisa quer proibir cigarros com sabores

do Correio de Uberlândia

A adição de sabores e aromatizantes aos produtos derivados do tabaco pode ser proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. A Agência abriu, nesta semana, uma consulta pública que propõe a proibição de aditivos que conferem sabor doce, mentolado ou de especiarias, por exemplo, a esses produtos.

“Os sabores estimulam a iniciação de jovens e adolescentes no fumo, pois mascaram o sabor e odor desagradável do cigarro”, afirmou o gerente de produtos derivados do tabaco da Anvisa, Humberto Martins. Países como Estados Unidos e Canadá já proibiram o comércio dos cigarros aromatizados.

A proposta vale para qualquer produto que utilize em sua composição folhas de tabaco, destinado a ser fumado, inalado ou mascado. São considerados aditivos qualquer substância ou composto, que não seja tabaco ou água, utilizada no processamento, na fabricação e na embalagem de um produto fumígeno derivado do tabaco, incluindo os flavorizantes, os aromatizantes e os ameliorantes.

Crack e cocaína podem levar à perda de visão

do Itu.com.br

Enquanto o uso de cocaína refinada vem sendo combatido mundialmente, em forma de crack a droga já fez mais de meio milhão de dependentes no Brasil, com índice de morte em torno de 30% em cinco anos, no máximo. Além da rápida dependência e de alterações cerebrais muito importantes, o usuário pode até mesmo perder a visão.

“As sequelas oculares decorrentes do uso de drogas variam bastante. Pode-se constatar desde a perda de acuidade e percepção visual, até mesmo ocorrência de hemorragias, aumento de pressão e perda gradual ou total da visão”, diz o doutor Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo.