sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Apenas 11% dos universitários não experimentaram drogas

Fonte: Carta Capital

Alunos de escolas particulares utilizam mais drogas que os estudantes do ensino público. O álcool ainda é a droga mais utilizada entre estudantes. Apenas 11% dos estudantes do ensino superior não experimentaram drogas. Esses são alguns dos dados divulgados no evento “Educadores contra o crack”, realizado em São Paulo nesta sexta-feira 5. O evento fez parte da série de debates Diálogos Capitais, organizados pelas revistas CartaCapital, Carta na Escola e Carta Fundamental.

Participaram do debate a secretária-adjunta da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), Paulina Duarte, o médico psiquiatra Datiu Xavier, diretor do Programa de Orientação e Assistência a Dependentes (Proad), Luiz Ratton, coordenador do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Criminalidade da UFPE, e  Thiago Fidalgo, médico da Unifesp e pesquisador da Universidade de Harvard.

Fertilizante vira droga para jovens na balada

Fonte: Correio do Estado

O fertilizante mefedrona, conhecido como Miau-Miau, pode ser banido do Brasil devido ao seu uso por jovens como droga estimulante em baladas de clubes noturnos. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai julgar nesta terça-feira se o considera uma droga ilícita ou se apenas controla sua venda para o uso na agricultura.

A favor da proibição, por considerar que não há controle eficaz nas lojas de implementos agrícolas, o professor de agronomia da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), José Augusto dos Santos Neto, afirma que há desvios desses produtos para uso como droga. “As pessoas compram o Miau-Miau nas lojas de fertilizantes de Montes Claros (Norte de Minas) sem receituário e acompanhamento técnico. O Miau-Miau devia ser proibido, porque pode ser substituído por outras substâncias que não fazem mal”, diz.

Partidos da coalizão em lados opostos no Reino Unido

Fonte: Carta Capital

Os partidos do governo de coalizão no Reino Unido estão novamente em lados opostos. Os Liberais Democratas, do vice-premiê Nick Clegg, devem pedir que os Conservadores, do primeiro-ministro David Cameron, considerem urgentemente a liberalização de todas as substâncias ilícitas, incluindo heroína e cocaína, em uma tentativa de diminuir os níveis de dependência no país. No entanto, algumas alas do partido são fortemente contra reformas na legislação antidrogas.

O novo descompasso entre os partidos acontece pouco mais de três meses após o plebiscito para a reforma eleitoral britânica. Na ocasião, os liberais defendiam mudanças no sistema de votos no Reino Unido e os conservadores foram contra, opção que venceu nas urnas.

A conferência do Partido Liberal prepara uma defesa para a substituição da antiga lei britânica por uma nova estratégia de combate ao uso de drogas. Porém, a votação em favor das propostas não garantiria a entrada do tema no manifesto do partido nas próximas eleições.

Polícia prende homem que plantava maconha em vaso

Fonte: Correio do Estado

O pé de maconha estava em um vaso em cima da geladeira

Claudio José da Silva, de 19 anos, foi preso em flagrante por volta das 17h50min de ontem (4), por policiais da Força Tática do 16º BPM de Fátima do Sul (MS). Ele foi flagrado com um pé de maconha plantado dentro de um vaso em cima de uma geladeira.

Claudio José e o vaso com a droga foram encaminhados à Delegacia de Polícia para as devidas providências.

Anvisa tenta coibir o comércio de entorpecentes feitos em laboratório

Fonte: Pernambuco.com

Desde a primeira proibição legal de drogas no Brasil, quando as ordenações filipinas, vigentes no país ao longo do século 17, restringiram a venda de ópio aos boticários, nunca foi tão urgente atualizar essa lista. A mefedrona, estimulante parecido com a cocaína e o ecstasy nos efeitos provocados, é a 64ª substância inserida na relação de drogas ilícitas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) O pedido veio da Polícia Federal (PF), que há dois anos trabalha em parceria com o órgão, solicitando a inclusão de novos psicotrópicos e alucinógenos no rol. É que, na era dos entorpecentes sintéticos, feitos em laboratórios muitas vezes com a mudança sutil de um componente químico, fica difícil para as autoridades de segurança pública combaterem efetivamente esse tipo de droga.