segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Editorial: A força não resolveu

Fonte: O Globo

O combate às drogas no Brasil, desde sempre feito com base em princípios policial-militares, dos quais os Estados Unidos são a grande ponta de lança, afundou em inegável fracasso. Como lá. Mantidos na ilegalidade, o consumo e venda de entorpecentes produziram números trágicos, e não se logrou conter o avanço do flagelo. Em oposição à política preconizada pelos americanos, países que contrapuseram soluções alternativas, mais flexíveis, para controlar o crescente número de dependentes contabilizam importantes vitórias nesse campo.

O exemplo mais visível é Portugal. Lá, no rastro de uma flexibilização legislativa que resultou, na prática, na descriminalização de substâncias ditas mais leves, como a maconha, comemoram-se, dez anos depois dessa virada no tratamento da questão, importantes reversões nos índices de consumo e de mazelas (doenças, violência, corrupção), que a política anterior centrada na criminalização não conseguiu debelar.

Judoca é expulso após doping por maconha e justifica: "comi sem saber"

Fonte: Terra

O judoca americano Nicolas Delpopolo, que obteve um diploma olímpico ao terminar na sétima posição de sua divisão, foi desclassificado dos Jogos Olímpicos de Londres por "infração das regras antidoping", anunciou nesta segunda-feira o Comitê Olímpico Internacional (COI).

"Imediatamente depois de sua participação no dia 30 de julho na prova de judô da categoria masculina até 73 kg, Nicholas Delpopolo, 23 anos, foi submetido a um controle e a análise de sua amostra de urina acusou a presença de ácido 11-nor-delta-9-tetrahidrocanabinol carboxílico, substância proibida", afirmou o COI em um comunicado.

Logo depois do comunicado emitido pelo COI, o Comitê Olímpico Americano (USOC) também enviou uma nota oficial.