Fonte: IG
Cineasta é o diretor de "Selvagens", atualmente em cartaz nos cinemas; leia entrevista
Oliver Stone andou bem interessado em política em seus últimos filmes, “W.”, sobre George W. Bush, e o documentário “Ao Sul da Fronteira”, sobre Hugo Chávez. Depois, uma continuação de “Wall Street” não ajudou muito sua carreira. Com todos os defeitos, “Selvagens” , pelo menos, mostra um diretor cheio de energia, aos 65 anos.
Na história, Ben (Aaron Johnson) e Chon (Taylor Kitsch) são melhores amigos e tocam um negócio legal de produção de maconha na Califórnia – além de dividirem a mesma mulher, O (Blake Lively). Quando um cartel mexicano comandado por Elena (Salma Hayek) e personificado pelo violento Lado (Benicio del Toro) e o advogado Alex (Demián Bichir) propõe um negócio irrecusável, os três começam a ter problemas.
iG: Foi difícil dizer sim a este projeto, baseado no livro de Don Winslow?
Oliver Stone: Não, fiquei muito feliz, era diferente, original. Um olhar novo sobre a cena californiana, onde é legal plantar maconha, as clínicas, era algo novo. E a ideia do cartel vir fazer uma parceria com eles parecia diferente e única. E também o conceito de um veterano voltando do Afeganistão e do Iraque e usando os métodos daquelas guerras para fazer guerra contra o cartel era muito original. Fora isso, os personagens eram muito bons no livro, claro que tivemos de torná-los mais concisos para o filme, concentrando-nos em sete pessoas. Eles todos são facilmente identificáveis, não são clichês, não são estereótipos.