segunda-feira, 17 de maio de 2010

Médicos querem criar agência para regular uso medicinal da maconha

do G1

Começa nesta segunda-feira (17), em São Paulo, um encontro científico internacional para discutir a criação de uma agência reguladora para o uso medicinal da maconha no Brasil. Hoje, o país não permite que os princípios ativos da planta possam se transformar em remédios.

A fundação de um órgão desse tipo é uma exigência da Organização das Nações Unidas. Em países como os EUA, Canadá, Reino Unido e Holanda, a Cannabis já é usada como analgésico, estimulador do apetite ou para o controle de vômitos.

Elisaldo Carlini, da Unifesp, é organizador do encontro sobre cannabis na medicina. (Foto: Iberê Thenório/G1)

Aqui, o grande defensor de terapias com a maconha é o médico Elisaldo Carlini, que organizou o evento. Segundo ele, as substâncias presentes na planta são muito úteis para serem deixadas de lado. "Há centenas de trabalhos científicos mostrando os efeitos terapêuticos da maconha", afirma.

Maconha ao volante. Cai outro mito do proibicionismo.

do Sem Fronteiras

1. Droga psicoativa no volante tira o sono e aguça os sentidos. Por outro lado, não fornece pré-aviso de quando o seu efeito vai acabar.

Os caminhoneiros brasileiros, usuários do chamado “rebite”, sabem do risco e dos inúmeros companheiros que morreram quando o efeito da droga findou. Sem aviso prévio, eles mergulharam num sono profundo, com total perda de controle do veículo e da carga transportada.

Na Europa e nos EUA as campanhas e as fiscalizações são intensas. Álcool ou drogas proibidas são detectadas em confiáveis e seguros testes aplicados nas estradas. Nada de bafômetro, um equipamento superado e, por lá, já não aceito como prova técnica para condenar em processo judicial ou para sustentar imposição de sanção administrativa por infração à lei de trânsito.

2.  Quanto à maconha, vários estudos realizados a partir dos anos 70 apontavam para riscos decorrentes de redução da atenção e dos reflexos. A maconha é uma droga cujo princípio ativo tem a capacidade de perturbar o sistema nervoso central.

Especialistas discutem a influência da publicidade no consumo de álcool e tabaco

do Administradores

A Abead (Associação Brasileira de Estudos de Álcool) reunirá renomados especialistas de diversas áreas do conhecimento para discussão em torno da propaganda voltada ao comércio de cigarros e bebidas alcoólicas. O seminário Álcool, Tabaco e Publicidade, que acontece no dia 26 de maio, das 9h às 17h, na Unifesp, estará dividido em cinco blocos.

Na área da pesquisa clínica, a abertura ficará com Raul Caetano, psiquiatra brasileiro radicado nos Estados Unidos, onde e professor de epidemiologia da Escola de Saúde Pública da Universidade do Texas. Ele vem ao Brasil exclusivamente para o encontro, abrindo o seminário com a apresentação de uma análise crítica sobre a prática de beber em grupos populacionais brasileiros e a influência da publicidade do álcool.

Ele será seguido da psicóloga Ilana Pinsky, pós-doutorada na Robert Wood Johnson Medical School (EUA), vice-presidente da Abead e pesquisadora do Inpad. Ilana irá apresentar estudos inéditos sobre as estratégias de marketing para a venda de bebidas alcoólicas no Brasil, comprovando a ligação com a programação esportiva, além dos programas de responsabilidade social.

Marcha da Maconha vira protesto pela liberdade

do Povo Online

Durante quatro horas, policiais e manifestantes da Marcha da Maconha travaram uma espécie de ``guerra fria``, ontem à tarde, na avenida Beira Mar, depois que a Justiça proibiu o movimento em Fortaleza, na tarde do último sábado, durante o sistema de plantão.

Enquanto os manifestantes decidiram transformar a marcha em um ato a favor da liberdade de expressão, policiais federais, civis e militares apreenderam uma camisa com o desenho da folha da maconha, além do filme de uma máquina fotográfica, depois que um manifestante decidiu fotografar sete agentes da Polícia Federal.

``Algumas pessoas souberam da proibição de última hora, outras nem sabiam. Mas isso não justifica a atitude da Polícia. Queremos o filme de volta, vamos buscá-lo lá na Superintendência da Polícia Federal``, afirmou a advogada Roberta Braga, que responde juridicamente pelo movimento.

Brasil falha em estratégias para diminuir consumo de cigarros

da Band

Apesar de o Brasil ter sido uma das primeiras nações a assinar a Convenção Quadro para o Controle do Tabaco da OMS (Organização Mundial da Saúde), há cinco anos, o país falha em alguns pontos do tratado.

O Brasil tem se destacado na adoção de imagens de advertência nos maços, entretanto a atualização da lei federal que acaba com os fumódromos avança lentamente no Congresso. Além disso, o acesso ao tratamento ainda é restrito e a política de preços e impostos sobre os cigarros precisa ser melhorada.

A consultora-sênior do programa Tobacco Free Initiative da OMS, Vera Lúcia Costa e Silva, avalia, em entrevista à BandNews FM, que o sucesso do combate ao tabagismo no Brasil depende de uma política integrada, envolvendo vários Ministérios.

Para o diretor-geral do Instituto Nacional do Câncer, Luiz Antônio Santini, as ações do governo são boas, mas precisam responder melhor às estratégias da indústria em relação a mulheres e jovens.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) já iniciou um projeto-piloto que poderá proibir a comercialização de alguns tipos de cigarro no país.

Redação: Bruna Carolina Carvalho