terça-feira, 27 de julho de 2010

Plínio diz que permitiria “indústria da maconha”

do R7

Plínio de Arruda Sampaio, candidato do PSOL à Presidência, afirmou nesta terça-feira (27) em sabatina do R7 e da Record News que, se eleito, permitiria a “indústria da maconha” no país. Segundo ele, o fato de algumas drogas serem consideradas ilegais alimenta o crime organizado. Plínio defendeu a legalização de drogas “culturais” como a maconha e o chá de Santo Daime.

Assista à sabatina de Plínio no R7

- O que gera o crime é: você tem uma demanda, não é regular [a droga], e cria o crime. [...] Vou permitir a indústria da maconha no Brasil. Agora, o crack não. Cocaína também não.

Natal terá Marcha da Maconha na próxima sexta

do Diário de Natal

A Marcha da Maconha do Rio Grande do Norte ainda nem aconteceu e já está gerando polêmica. A Polícia Militar declarou que vai inibir qualquer apologia ao crime que venha a acontecer durante a manifestação. A marcha está prevista para acontecer no dia 30 de julho, a partir das 16h, na Praça Cívica do Campus da UFRN, e tem como objetivo chamar a atenção da sociedade para a questão da descriminalização da maconha.

O protesto vem sendo amplamente divulgado nas redes sociais e conta com blog (www.marchadamaconha.org), twitter (@marchamaconharn) e comunidade no orkut (Marcha da Maconha Natal 2010). No cartaz de divulgação está estampada a frase: "O álcool e o tabaco, conforme o ranking das drogas mais perigosas, estão em quinto e nono lugares, respectivamente; a maconha está em 11º, qual o motivo deles serem legalizados e a maconha não?".

De acordo com o comandante geral da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, Coronel Francisco Araújo, a manifestação é um direito constitucional do cidadão, mas se houver apologia ao crime os responsáveis serão presos. "Isso significa que pessoas que estiverem com cartazes, faixas, camisetas, ou qualquer mensagem de apologia ao uso de drogas ilícitas serão detidas e conduzidas à delegacia. Mas se os cartazes pedirem a descriminalização da droga nós não podemos fazer nada porque protestar é um direito do cidadão", afirmou Araújo.

Excessos

O coronel disse ainda que a Polícia Militar estará de prontidão para inibir os excessos. "Se alguém resolver consumir drogas ilícitas ou for pego portando drogas no protesto essa pessoa será autuada em flagrante e levada para a delegacia. O nosso objetivo é manter a ordem", concluiu. A Reportagem do Diario de Natal tentou falar com os organizadores do protesto através de email e twitter mas não obteve retorno.

Consumo de álcool no Brasil começa aos 12 anos e meio

do R7

O consumo de álcool é um assunto que envolve desde festas e comemorações ao perigo do abuso. Isso porque metade dos brasileiros admite beber com regularidade, independente da lei que só permite a venda de bebidas alcoólicas para maiores de 18 anos.

O hábito costuma começar em casa, muitas vezes estimulado pelos próprios pais ou irmãos mais velhos. E quando chega a adolescência, período repleto de mudanças físicas e emocionais, a bebida é uma forma de ter novas experiências e testar limites.

A prova deste contato estreito com a bebida está num levantamento feito por pesquisadores da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), que revela que a idade média para começar a beber no Brasil é de 12 anos e meio.

Polícia do RN quer proibir marcha pró-maconha

da Tribuna do Norte

O Coletivo Cannabis Ativa, organizador da Marcha da Maconha, plataforma para defender a descriminalização da planta, anunciou que irá entrar com um habeas corpus preventivo para garantir a segurança dos participantes durante o evento. Ontem pela manhã, as polícias Civil e Militar anunciaram a intenção de coibir a Marcha, marcada para a próxima sexta-feira (30), às 16h, na Praça Cívica do Campus. Os organizadores do movimento citam o direito de se expressar livremente como garantia da realização da marcha. “Iremos fazer o protesto independente do habeas corpus”, afirmam. Na semana passada, o Coletivo entrou com habeas corpus preventivo, mas a juíza negou o pedido porque não enxergava ameaça à realização da marcha.