sexta-feira, 30 de abril de 2010

Comunidade debate maneiras de evitar o avanço do crack na Região Central

do Zero Hora

O salão de atos do campus 2 Centro Universitário Franciscano (Unifra) lotou, na tarde de hoje, com pessoas interessadas no combate ao crack em Santa Maria e Região Central. A plateia teve a oportunidade de acompanhar uma audiência pública que discutiu a droga e todos os problemas que ela causa. Uma série de debates e uma palestra foram promovidos pela Comissão de Serviços Públicos da Assembleia Legislativa.

Representantes das áreas de segurança pública, educação e política tentaram avaliar os motivos para o aumento de casos de violência relacionados à droga. O delegado da Polícia Federal (PF) em Santa Maria, Getúlio Jorge de Vargas, informou que o órgão já apreendeu sete quilos em pedras de crack desde janeiro. Em todo o ano passado, foram dois quilos.

— Não quero desmerecer a ação das policias e do Judiciário, mas é a sociedade que vai conseguir resolver essa situação. Estamos cientes que o caminho é a família e a escola — afirmou o delegado.

O palestrante foi o coordenador regional do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd), Edi Paulo Garcia de Ávila, que comentou as atividades desenvolvidas em escolas de Santa Maria. Policiais militares são treinados e vão voluntariamente à sala de aula para explicar aos jovens os danos causados pela droga e os meios para evitá-la.

— O principal é evitar a primeira pedra, não ser curioso. Tudo começa em casa. Os pais devem evitar o consumo de tabaco e álcool. Isso é uma má influência — ressaltou Ávila.

A Comissão de Serviços Públicos é presidida pelo deputado Fabiano Pereira (PT), que mediou o debate. A audiência é uma das ações do Comitê Estadual de Luta Contra o Crack, que, desde o ano passado, promove a discussão do tema entre entidades governamentais e da sociedade civil.

Tabagismo pode estar nos genes

do Ciência Hoje

42157 Para algumas pessoas deixar de fumar pode ser particularmente difícil na medida em que a dependência poderá ser, em parte, de origem genética, sugerem três estudos publicados na revista Nature Genetics.

Um dos trabalhos, que contou com a participação de 74 053 pessoas, identificou três regiões genéticas relacionadas com a quantidade de cigarros fumados por dia.