segunda-feira, 12 de julho de 2010

Polícia confunde plantação de tomate com maconha

do POP

O inglês James Diamond, 34, tinha acabado de chegar de suas férias na Turquia com a família. Cansado, ele pretendia dormir até tarde na manhã da última quarta-feira, mas acordou com a polícia antidrogas em seu quarto, na cidade de Bream. Ele dormia com seu filho de três anos, Syrus, que ficou nervoso ao constatar que 15 agentes tinham invadido sua casa.

Quando James perguntou o que eles estavam fazendo ali, um policial respondeu: “Viemos para destruir sua fábrica de drogas”. A polícia tinha recebido uma denúncia anônima que dizia que James tinha uma plantação de maconha no jardim. Mas tudo o que eles conseguiram encontrar foi uma plantação de tomates.

Envergonhados, os policiais de desculparam. James desaprovou o fato de a polícia ter acreditado na denúncia sem ter ao menos investigado um pouco mais antes de invadir sua privacidade. No mesmo dia e na mesma região, um homem de 35 anos foi preso com 75 plantas de maconha em sua casa.

Polícia encontra plantação de maconha em Estrela de Alagoas

do Primeira Edição

Depois de 15 dias de investigação, os policias militares do 10º BPM, sediado em Palmeira dos Índios, localizou, na madrugada desta sexta-feira (09), um plantio de maconha no sítio Serra do Bernardino, no município de Estrela de Alagoas. Na operação, sete pessoas da mesma família foram presas.

A plantação, com 52 pés de maconha, foi encontrada por trás da casa de Antônio Pedro da Silva, 65 anos. Ele argumentou que a erva seria usada para fazer chá. O comandante do 10º Batalhão ,Major Neilson Souza de Lima, disse não acreditar na versão dada pelo acusado, já que a plantação “estava bem escondida”.

Além de Antonio Pedro, foram presos José Leonildo da Silva, 35, Cícero da Silva, 43, José Zenilton da Silva, 31, Edilson Leonildo da Silva, 20, Elenilson da Silva, 22 e Francisco Leonildo da Silva, 43.
A policia também aprendeu com os acusados uma espingarda soca tempero.

Eles foram levados para a Delegacia de Polícia de Palmeira dos Índios, onde prestaram depoimento.

Com Rádio Sampaio FM

USP testa estímulo cerebral em viciados em drogas

da Folha Online

Pesquisadores do Instituto de Psiquiatria da USP (Universidade de São Paulo) estão testando o uso da estimulação magnética do cérebro para conter a fissura de pessoas dependentes de cocaína em pó e "reorganizar" o funcionamento cerebral.

A técnica, chamada estimulação magnética transcraniana, é usada aqui desde 2006 no tratamento de depressão. Segundo os médicos, não é invasiva e quase sem efeitos colaterais.

Essa é a primeira vez que pesquisadores brasileiros resolvem investigar se os benefícios do método podem ser estendidos para dependentes crônicos da droga.

Um grupo de Israel, por exemplo, estudou os efeitos da estimulação contra a fissura provocada pelo tabaco. Os resultados mostram uma queda no desejo pela droga nos primeiros três meses.

Marijuana Derivative Could Be Useful for Pain Treatment

do Science Daily

ScienceDaily (July 10, 2010) — A new compound similar to the active component of marijuana (cannabis) might provide effective pain relief without the mental and physical side effects of cannabis, according to a study in the July issue of Anesthesia & Analgesia, official journal of the International Anesthesia Research Society (IARS).

The synthetic cannabinoid (cannabis-related) compound, called MDA19, seems to avoid side effects by acting mainly on one specific subtype of the cannabinoid receptor. "MDA19 has the potential for alleviating neuropathic pain without producing adverse effects in the central nervous system," according to the study by Dr Mohamed Naguib of The University of Texas M.D. Anderson Cancer Center.

MDA19 Works on a Single Cannabinoid Receptor

The researchers performed a series of experiments to analyze the pharmacology and effects of the synthetic cannabinoid MDA19. There are two subtypes of the cannabinoid chemical receptor: CB1, found mainly in the brain; and CB2, found mainly in the peripheral immune system. Dr. Naguib's group has been doing research to see if the cannabinoid receptors -- particularly CB2 -- can be a useful target for new drugs to treat neuropathic pain. Neuropathic pain is a difficult-to-treat type of pain caused by nerve damage, common in patients with trauma, diabetes, and other conditions.

Traficantes adicionam crack à maconha para viciar mais gente

do JB Online

RIO - Preocupados com a imagem negativa do crack, difundida pelo estado deplorável a que chegam seus consumidores, muitos traficantes adotaram uma nova estratégia para atrair novos usuários. Em algumas favelas fluminenses, onde a venda da droga já responde a mais de 30% do faturamento, fragmentos das pedras de crack são misturados às porções de maconha sem que o consumidor saiba que está adquirindo o composto conhecido como zirrê (também chamado de desireé, craconha ou criptonita).

– Quando conversamos com os “cracudos”, durante uma operação, ouvimos da maioria que o vício em crack chegou através do zirrê. Quem vê o viciado em crack, dificilmente procura a droga. Por isso, o tráfico adotou essa estratégia, que teve início em favelas da Baixada, mas já chegou à capital – afirma um agente da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod), que cita as favelas do Lixão, Mangueirinha, e Vila Ideal, em Caxias, e Manguinhos e Jacarezinho, em Bonsucesso (Zona Norte) como as que já vendem o perigoso composto.

De acordo com o psiquiatra Jorge Jaber, do serviço de tratamento gratuito a dependentes químicos oferecido pela Câmara Comunitária da Barra da Tijuca, a venda inadvertida do zirrê é uma ameaça, “principalmente ao jovem de classe média”.

Psiquiatra argentino defende que ação do crack no cérebro transforma humanos em animais

do Zero Hora

Ao ser fumado o crack atua em uma região do cérebro, de apenas 18 milímetros, mas que é a responsável por diferenciar os homens dos macacos. Essa é uma das teorias defendidas pelo psiquiatra Eduardo Kalina, diretor médico do Brain Center, em Buenos Aires, que está em Porto Alegre desde ontem para dividir a sua experiência com relação ao tratamento e o uso de drogas.

Durante o 1° Congresso Internacional Crack e Outras Drogas, do qual participam conferencistas de Brasil, Argentina, México e Colômbia, ele disse que o crack dá ao usuário um sentimento de onipotência, de ter superpoderes.

– O crack atua em uma área responsável pelas noções de civilidade, provocando desinibição e liberando a fantasia. O usuário passa a agir como um zumbi, um chimpanzé. Por isso, os usuários matam por qualquer coisa e nem se dão conta do que estão fazendo, agem simplesmente. Não existe um prazo para isso acontecer. Pode ser no primeiro contato com a droga ou depois de algum tempo – explica.