segunda-feira, 11 de julho de 2011

Islândia quer vender cigarros apenas com receita médica

Fonte: Exame

Projeto de lei restringe a venda apenas a pessoas que provarem não conseguir largar o vício e proíbe a comercialização para menores de 20 anos

O cerco contra o tabaco está se fechando na Islândia. O país, que já impede que os cigarros fiquem à mostra nas bancadas dos estabelecimentos comerciais, quer restringir a venda a somente pessoas com receita médica.

O projeto de lei, que deve ser votado pelo parlamento em Reykjavik, prevê a proibição da venda de cigarros para menores de 20 anos e restringe a venda a pessoas que provem que não conseguem largar o vício. Com isso, somente as farmácias teriam permissão para vender cigarros.

Todo fumante teria que ser acompanhado por um médico, que ajudaria o paciente a largar o vício. Aqueles que não conseguissem interromper o uso rapidamente receberiam uma prescrição médica que autorizaria a compra de cigarros.

Jovens portugueses são dos europeus que mais defendem a liberalização de drogas

Fonte: Público

Com a Eslovénia, a Irlanda e a França, os portugueses surgem no pequeno grupo de países mais favorável à legalização das drogas como forma de resolver os vários problemas associados, indicam os dados do Eurobarómetro sobre consumo de drogas divulgado hoje. Um em cada cinco dos inquiridos acredita que a legalização seria benéfica.

Os 502 jovens portugueses (entre 15 e 24 anos) inquiridos em Maio deste ano sobre consumo de drogas estão em quase todos os parâmetros próximos da média europeia. Mesmo no aparente consenso à volta da proibição da heroína, cocaína e ecstasy (com 90 pot cento a apoiar esta medida), os portugueses alinham na tendência geral.

Porém, Portugal foge da média se falarmos apenas em regulamentar o consumo de drogas. No caso do ecstasy só são ultrapassados pelos holandeses na defesa da regulação e para a cannabis o mesmo segundo lugar é conseguido quando defendem que deveria ser disponibilizada sem restrições. No caso da heroína e da cocaína, apesar da elevada percentagem que afirma que este consumo deve continuar proibido (média europeia é 96 e 94 por cento, respectivamente), os portugueses (logo a seguir aos holandeses) têm os números mais elevados (sete por cento no caso da heroína e oito por cento no caso da cocaína) na defesa, uma vez mais, da regulação que consegue uma média de (três e cinco por cento).