Fonte: Rede Brasil Atual
Professor da Universidade de Brasília defende uso medicinal da maconha e argumenta que proibição do Estado a essa aplicação é autoritária
São Paulo – "A sociedade precisa ter acesso ao remédio que quiser. E o Estado não pode privar ninguém disso. As pessoas que acreditam que a maconha é um remédio já são consideradas criminosas por este mesmo Estado. Isso é inaceitável." A posição é do neurocientista e professor adjunto da Universidade de Brasília (UnB), Renato Malcher Lopes.
Em entrevista à Rede Brasil Atual, o pesquisador explica os estudos que comprovam os efeitos medicinais da planta, seu uso histórico e o porquê da polêmica discussão que o uso e a legalização da planta causa na sociedade.
Nos próximos meses, 17 cidades participam de um movimento pedindo o fim da proibição do plantio e do consumo da planta. Os organizadores da Marcha da Maconha reivindicam a abertura de um debate público que discuta a lei antidrogas no que envolve a maconha. No sábado, no Rio de Janeiro, uma caminhada pela orla reuniu algumas centenas de pessoas que veem vantagens em regulamentar o mercado da substância.
Confira a entrevista com o pesquisador da UnB.