terça-feira, 22 de março de 2011

Curitiba terá ato público contra a legalização da maconha

Fonte: Bem Paraná

Em 2008 e 2009, a Secretaria Antidrogas conseguiu impedir a realização da marcha pela legalização da droga

A Secretaria Antidrogas Municipal participará do ato público contra a legalização da maconha marcado para esta quinta-feira (24), às 10h, na escadaria da Universidade Federal do Paraná (UFPR), na Praça Santos Andrade.

A manifestação reunirá representantes de todos os segmentos religiosos, entidades de classe, alunos de escolas municipais e estaduais e movimentos sociais.

“Temos assistido impassíveis uma campanha organizada que prega a legalização desta droga. Participam deste movimento falsos intelectuais e políticos decadentes, que buscam espaço na mídia. Quem está na briga contra as drogas sabe o quão absurdo é falar em legalização da maconha”, afirma o secretário Antidrogas, Hamilton Klein.

Cartéis da droga obrigam ativistas a fugir do México

Fonte: Terra

Os cartéis da droga que atuam em Ciudad Juárez, a cidade mais violenta do México, conseguiram reduzir notavelmente a comunidade de ativistas pró-direitos humanos no país, já que muitos fugiram para os EUA com medo de represálias, depois que alguns de seus companheiros acabaram mortos.

Nos últimos dois anos, cinco ativistas foram assassinados pelo crime organizado e 12 deixaram o país, revelou na segunda-feira o comissário de Direitos Humanos no estado de Chihuahua, Gustavo de la Rosa Hickerson.

"Dos 27 ativistas, agora somos dez. Os outros pediram asilo nos Estados Unidos ou foram mortos", disse Hickerson. O caso mais recente é o de Susana Chávez, poeta e ativista, que criou um movimento para protestar contra os assassinatos de mulheres na cidade - mais de 500 desde 1993 -, a maioria impune. Ela foi estuprada, mutilada e assassinada em 11 de janeiro por três pessoas, inclusive um menor.

Combate às drogas deve se basear em repressão, tratamento e reinserção social, defende Cardozo

Fonte: Agência Brasil

Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Nos próximos dias, o Ministério da Justiça divulgará uma pesquisa sobre o uso de drogas no país, com o foco no crack. Preocupado com os dados preliminares que indicam o agravamento da situação, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou hoje (22) que será intensificada a segurança nas regiões fronteiriças. Também será ampliada a política pública baseada nos pilares da “repressão, tratamento clínico e reinserção social”, disse Cardozo.

Para o ministro, é fundamental acabar com a sensação de impunidade que ainda prevalece no país. Cardozo afirmou que essa mudança de postura está diretamente vinculada a uma ação conjunta entre a União e os estados. Ele disse manter conversas regulares com vários governadores, inclusive o de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB), que é de um partido que faz oposição ao governo federal.