terça-feira, 7 de setembro de 2010

Cogumelos mágicos podem diminuir ansiedade de doentes terminais

do Sol

Um estudo novo demonstra que a psilocibina, componente activo dos cogumelos mágicos, pode aliviar doentes terminais com cancro a suportar a ansiedade da sua condição.

Segundo o site da CNN, participaram no estudo 12 pacientes que tomaram uma pequena dose de psilocibina sob a supervisão de cientistas. Durante três meses depois de terem tomado a psolocibina, os pacientes sentiam-se menos ansiosos e, de uma forma geral o seu humor melhorou. Numa sessão separada e anterior, os mesmos pacientes tomaram um comprimido placebo que pouco afectou os sintomas.

Em entrevistas posteriores, alguns pacientes relataram que a experiência com psilocibina não só lhes deu uma nova perspectiva da sua doença, como também os aproximou da família e amigos. Não agravou o estado de ansiedade dos indivíduos, nem provocou quaisquer efeitos indesejáveis a não ser um pequeno aumento da pressão do sangue e do batimento cardíaco.

Roland Griffiths, um professor de psiquiatria e neurociência norte-americano, afirma a importância deste estudo para desmistificar a utilização deste tipo de drogas na medicina. Os investigadores em geral afirmam que a psilocibina e outros alucinogénicos, quando utilizados em ambiente clínico e controlado, são seguros.

Psiquiatra e psicólogos começaram a explorar os efeitos dos alucinogénicos no humor e ansiedade de doentes terminais nos anos 50. Quando a psilocibina, a dietilamida do ácido lisérgico (LSD) e outras drogas alteradoras de consciência foram declaradas ilegais nos anos 70, as pesquisas pararam.

Este estudo é o primeiro deste género desde há mais de 35 anos. Foi apoiado por fundações privadas e pelo Heffer Research Institute, uma organização sem fundo lucrativos que é a maior patrocinadora e impulsionadora da segunda geração de pesquisas neste campo.

As sessões em que os pacientes tomavam psilocibina tinham a duração de seis horas, durante as quais estavam deitados num sofá ouvindo música. Embora durante a sessão o paciente praticamente não comunicasse com o médico, ambos continuavam a encontrar-se por seis meses para discutir a experiência e para responder a perguntas acerca do seu humor e ansiedade.

México/Droga: Legalização não reduz violência associada ao tráfico - Polícia EUA

do Diário de Notícias

Cidade do México, 04 set (Lusa) -- O diretor do Serviço de Política Nacional de Controlo da Droga dos Estados Unidos (EUA), Gil Kerlikowske, reprovou hoje a tese de que a legalização de drogas reduza a violência no México.

"Não acreditamos que a legalização conduza à baixa dos atos de violência em parte alguma", disse o considerado 'czar'-anti-droga norte-americano.

Ao participar no Encontro Bilateral para a Cooperação em Matéria de Redução da Procura de Drogas México-Estados Unidos, afirmou que o governo norte-americano rejeita esta abordagem, porque também "não resolve os problemas económicos, nem de justiça".