do R7
A candidata do PV à Presidência, Marina Silva, aproveitou a sabatina feita pelo R7 e Record News para entregar nesta quinta-feira (15) ao eleitor a decisão sobre alguns dos temas polêmicos que dominam sua campanha. Mesmo contrária à legalização do aborto e da maconha, ela defendeu um plebiscito para que a população decida sobre os as duas polêmicas.
Veja a íntegra da sabatina com Marina
Marina afirmou que é favorável à união civil entre pessoas do mesmo sexo, apesar de ser contra o casamento entre homossexuais no religioso. Ela também garantiu que nunca ingeriu bebida alcoólica, fumou maconha ou tomou o Santo Daime, uma bebida feita de ervas.
Ao defender o plebiscito para avaliar a legalização do aborto e a descriminalização da maconha, Marina não escondeu sua opinião. Disse que a simples legalização do consumo das drogas não seria o melhor caminho para combater o narcotráfico e que o aborto envolve fatores “morais, filosóficos, éticos e religiosos” que ainda não teriam sido suficientemente debatidos no Brasil.
Ao opinar sobre casamento entre pessoas do mesmo sexo, Marina afirmou que união civil é diferente de casamento. Ela é favorável à união civil por garantir aos parceiros os mesmos direitos sobre os bens conquistados em conjunto, mas sobre a união no religioso ela não deixou dúvidas.
- Casamento para mim é um sacramento, e pelo meu princípio de fé, eu não defendo.
Marina, que é evangélica, defendeu o Estado laico, mas lembrou que "Estado laico não é Estado ateu" e que, por isso, é preciso respeitar “quem tem fé e quem não tem”.
Marina também disse que jamais fumou maconha ou tomou o Santo Daime. De alcoólico, ela só admite ter bebido um estimulante de apetite que contém álcool na fórmula:
- Só tomei Biotônico Fontoura.
ahahaha to sabendo esse biotonico aii!!
ResponderExcluirMarina Silva é a única candidata que aposta na autonomia da sociedade - devidamente esclarecida - para decidir pela legalização ou não.
ResponderExcluirMarina é a única candidata que convida a sociedade a participar de um debate amplo sobre a legalização da maconha. Se eu ainda não tinha decidido em quem votar, agora estou com Marina até o pescoço!
A sociedade precisa ter direito de falar o que pensa e de decidir o que quer. Vetar a marcha da maconha ou qualquer outra marcha é contra a democracia.