sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Um em cada quatro estudantes já usou droga ilícita, aponta estudo

do G1

Levantamento divulgado nesta quinta-feira (16) pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) mostra um crescimento no número de estudantes que já utilizaram drogas ilícitas em algum momento da vida.

Realizada com alunos do ensino fundamental  (entre 6 e 14 anos) e médio (15 a 17 anos) de escolas públicas das 26 capitais e do Distrito Federal, a pesquisa mapeou a evolução do consumo de entorpecentes entre 2004 e 2010.

De acordo com o levantamento, a parcela de estudantes que admitiu ter utilizado algum tipo de droga ilícita "como maconha, cocaína, crack, anfetamínicos, anseolíticos e solventes", em 2004, era de 22,6%. Em 2010, esse número subiu para 24,2%.

O consumo de crack permaneceu estável nesse período: 0,7%. Já o consumo de cocaína entre os estudantes aumentou de 2% para 2,8%

Senado rejeita regras de Christie para uso medicinal da maconha

do Brazilian Voice

Na segunda-feira (13), a Legislatura Estadual desafiou a última tentativa do Governador Chris Christie de aprovar uma lei que regulamente o uso medicinal da maconha em New Jersey. A Legislatura votou a favor da rejeição das regras apresentadas por Christie e determinou que a administração reformulasse novamente as regulamentações.

O Senado votou 22 contra 16 para que o Departamento Estadual de Saúde reescrevesse o projeto de lei, dando à administração Christie 30 dias de prazo para reformular as regras que limitariam a potência da maconha que seria vendida.

O Senador Nicholas Scutari, democrata do Condado de Union, apresentou um projeto de lei que exija que a Promotoria Pública Geral atualize as regras relacionadas aos médicos que emitam receitas de maconha aos seus pacientes. As regras da Promotoria são tão rígidas, disse Scutari, que elas desencorajariam inúmeros médicos a participarem do programa, uma possibilidade que ele considerou “preocupante”.

Scutari encorajou a administração Christie a trabalhar rumo “a um compromisso real para que as pessoas que desejam comercializar a droga e os doentes que necessitam desesperadamente do remédio possam atuar juntos de forma legal e viável”.

Entre outras restrições, defensores da lei criticaram o objetivo do Departamento de Saúde em limitar a potência da droga licenciada, como cultivá-la e vendê-la. Eles também se opuseram à regra apresentada pelo Departamento de Defesa ao Consumidor, da Promotoria Pública, que exige que os médicos dispensem os pacientes do uso da maconha o mais breve possível.

Pacientes e grupos defensores da legalização da venda medicinal da maconha apoiaram a decisão do Senado Estadual, embora reconheçam que a ação tende a atrasar a data da vigência da lei, marcada para julho de 2011.