terça-feira, 27 de julho de 2010

Plínio diz que permitiria “indústria da maconha”

do R7

Plínio de Arruda Sampaio, candidato do PSOL à Presidência, afirmou nesta terça-feira (27) em sabatina do R7 e da Record News que, se eleito, permitiria a “indústria da maconha” no país. Segundo ele, o fato de algumas drogas serem consideradas ilegais alimenta o crime organizado. Plínio defendeu a legalização de drogas “culturais” como a maconha e o chá de Santo Daime.

Assista à sabatina de Plínio no R7

- O que gera o crime é: você tem uma demanda, não é regular [a droga], e cria o crime. [...] Vou permitir a indústria da maconha no Brasil. Agora, o crack não. Cocaína também não.

Plínio defendeu que a produção de maconha seja controlada pelo governo. Segundo ele, a droga seria vendida com taxação de impostos. Plínio também afirmou que os consumidores de drogas deveriam ser acompanhados “com atenção.

Aborto

Questionado sobre o aborto, Plínio afirmou que, pessoalmente, é contra a prática. No entanto, ponderou que, se eleito, como líder de um governo, defenderia a reforma na lei para legalizar a prática.

- Eu sou católico e cristão. Mas o chefe de um governo... [...] O aborto é uma questão social, grave, milhões de abortos são feitos. Milhões de meninas fazem com a agulhinha e morrem. A política pública não pode se fundar no que é um artigo de fé. O que eu tenho proposto é o seguinte: a moça quer fazer, tudo bem. Ela vai com um juiz da família, que ouve essa moça, que vai ver se ela não está sendo coagida.

Segundo o candidato, as mulheres deveriam ter o livre arbítrio para decidir se fariam, ou não, um aborto. Plínio defendeu também a revisão na lei sobre o assunto.

- O que as mulheres reclamam é [...] quem defende o filho é a mãe. O ultimo critério é o dela. Estou disposto a mudar a lei.

Casamento gay
Plínio afirmou que, apesar de ser católico, defende a união civil entre pessoas do mesmo sexo. O candidato disse que a união entre homossexuais deve ser reconhecida pelo Estado.

- Para mim aquilo [o casamento] é um sacramento. Agora, uma pessoa homossexual que se une com alguém do mesmo sexo. Eles vão ter gastos, vão ter economias, vão construir um patrimônio. Isso é um quadro que pode ser regulamentado com a lei civil. É um casamento civil legítimo. O casamento civil é uma coisa, a religião é outra.

2 comentários:

  1. é uma pena ele não ter tanta fama né. o jeito é votar na Marina, torcer para ela ganhar e depois torcer para realmente ter essa "votação" discutindo a legalização da maconha... pq depender do plínio ganhar, infelismente, é complicado!

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  2. bili-jow, triste é depender de eleitor que escreve "infeliSmente"! LÓGICO que nunca vão eleger alguem com as características certas para o cargo com a ignorância no nível que se encontra.

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