quarta-feira, 26 de maio de 2010

Programa de esporte concentra propaganda de cerveja, diz estudo

do Estadão

Pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) analisaram 420 horas da programação dos quatro canais de TV de maior audiência no Brasil e concluíram que a publicidade de bebidas alcoólicas está concentrada nos programas de esporte. Segundo os autores, esse tipo de programação é mais frequente nos períodos da manhã e da tarde e tem forte apelo entre o público menor de idade, que fica exposto à propaganda de bebida.

"Diversos estudos já mostraram que quanto maior a exposição à publicidade, maior o consumo de álcool", afirma a psiquiatra Ilana Pinsky, vice-presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (Abead) e coordenadora do estudo. Para Ilana, a autorregulamentação publicitária não é suficiente para evitar abusos e seriam necessárias restrições à propaganda de álcool tão rígidas quanto as existentes para o cigarro.

O presidente do Conar, Gilberto Leifert, discorda. "Podem restringir a publicidade ao máximo, mas o acesso à geladeira vai continuar franqueado", diz ele, afirmando que o problema é a falta de fiscalização da venda para menores de idade. "A sociedade tem direito à informação de produtos lícitos", defende. A entidade argumenta que sem publicidade livre não há imprensa livre e que a indústria da comunicação é a base da democracia.

Pesquisa traça perfil de usuário de crack na Cracolândia de SP

do R7

Levantamento feito por agentes de saúde da Prefeitura de São Paulo, obtido com exclusividade pelo R7, traça o perfil dos usuários de crack que vivem na chamada Cracolândia – região do centro que compreende parte dos bairros da Luz, Bom Retiro e Santa Cecília. Os dados são usados pela inteligência da Polícia Civil para orientar operações na área.

Realizado nos meses de abril e março deste ano, o levantamento considera apenas os dependentes de crack que concordaram em conversar com os agentes de saúde. Ao todo, 196 moradores da Cracolândia toparam responder a pesquisa. Outros 242 usuários foram identificados, mas não quiseram dialogar. No total, foram identificados 442 usuários na Cracolândia, o que representa 5% do total de pessoas em situação de rua de São Paulo, segundo dados da Secretaria Municipal de Assistência Social de 2000 (os mais recentes da prefeitura).

Homem pega 7 anos de prisão e 10 chicotadas por porte de maconha na Malásia

do Estadão

KUALA LAMPUR - Um indonésio foi condenado na Malásia a sete anos de prisão e dez chicotadas pela posse de 218 gramas de maconha, crime poderia ter sido punido com pena de morte, indicou hoje a imprensa local.

Muhamad Yousef, de 32 anos, realizou várias reverências de agradecimento ao juiz Mohd Sofian Abd Razak, que decidiu revogar as acusações por tráfico de drogas, que é castigado com a forca no país.

O cidadão indonésio, que viveu 27 anos na Malásia, foi detido em 22 de junho do ano passado quando a Polícia descobriu haxixe escondido na lanchonete que ele gerenciava nos arredores da capital.

O magistrado ordenou que a apuração da pena de prisão começará a partir da data de detenção.

A legislação da Malásia estabelece a pena capital para toda pessoa que esteja em posse de mais de 15 gramas de heroína ou cocaína, de um quilo gramas de ópio ou 200 gramas de maconha.

Brunei, Malásia e Cingapura ainda aplicam o castigo corporal com um chicote que deixa uma cicatriz duradoura, uma herança de quando os três territórios foram partes do Império Britânico. A pena mínima é de duas chicotadas e a maxima de 24.

App do Facebook simula plantação de maconha

do INFO Online

SÃO PAULO - Uma pequena empresa de jogos online identificada como R.Floyd já atraiu quase meio milhão de usuários no Facebook ao simular uma plantação de maconha.

Claramente inspirado no sucesso Farmville, da Zynga, que contabiliza 82 milhões de usuários ativos, de acordo com o Facebook, o aplicativo PotFarm permite plantar, cuidar e colher pés virtuais de maconha.

Quem acessa o aplicativo online é avisado que o game exibe imagens que podem ofender jovens e crianças e alerta que o jogo social só deve ser utilizado por maiores de 21 anos.

No aplicativo, é possível colecionar objetos que ajudam a aumentar a produção e processar a erva colhida. Há ainda alusões a outros tipos de plantas alucinógenas como pequenas hortas de cogumelos que nascem em meio à plantação de cannabis.

Jogadores bem sucedidos podem comprar narguilés para aspirar a erva queimada.

Segundo a empresa que criou o game e mantém um perfil no Twitter, a ideia é recriar cenários comuns aos jovens hippies dos anos 60 e não incentivar o consumo ou produção de drogas.

Uma das telas exibidas enquanto o jogo carrega afirma que o aplicativo trata de cenários “totalmente virtuais” e diz que qualquer semelhança com plantações reais é “coincidência”.

Inicialmente, a empresa não vende objetos virtuais no game, mas mantém uma loja online onde é possível comprar canecas, camisetas e outros souvenirs com motivos rastafári e hippies, sem alusão direta à maconha.