quarta-feira, 27 de outubro de 2010

PJ realça "grau de sofisticação" do laboratório de produção de cannabis descoberto no Montijo

do Jornal de Notícias

O director da Unidade Nacional de Contra Terrorismo da PJ realçou hoje, quarta-feira, o "grau de sofisticação" do laboratório de produção de cannabis que foi descoberto no Montijo, perto do Pinhal Novo, na sequência de uma investigação relacionada com o crime violento.

Segundo esclareceu Luís Neves, foi no seguimento da investigação e detenção de quatro britânicos suspeitos de terem raptado e torturado durante 13 dias um cidadão escocês que a Polícia Judiciária (PJ) "localizou dois locais onde se produzia cannabis em território nacional", tendo a descoberta mais significativa levado ao desmantelamento de um "sofisticado" laboratório no Montijo, perto do Pinhal Novo, concelho de Palmela.

"Detectamos que esta estrutura criminosa controlava todo o circuito - produção, crescimento, secagem e até distribuição" - do produto estupefaciente, destinado a ser comercializado no estrangeiro", referiu.

Luís Neves precisou que o laboratório foi montado num terreno arrendado e "bastante grande", onde membros da organização procediam às várias fases da sua actividade criminosa, mercê de equipamento importado e tecnologia sofisticada que "potenciava o crescimento" da cannabis.

O director da UNCT revelou que esta unidade de produção de cannabis estava "automatizada", dispensando praticamente a intervenção humana, confirmando que os elementos detidos nem sequer viviam ali, mas numa casa próxima, também situada na zona do Pinhal Novo.

Quanto à relação "umbilical" entre esta actividade criminosa e o rapto de um cidadão escocês em Boliqueime, Algarve, a quem cortaram uma orelha e dedos dos membros inferiores e superiores, entre outras sevícias, o responsável da PJ explicou que estes eventos ligados ao crime violento "têm a ver com o controlo deste tipo de actividade criminosa" e que a investigação, que envolve outras polícias, está ainda longe do fim.

Os quatro britânicos foram detidos por crimes de rapto, sequestro qualificado, ofensas à integridade física graves qualificadas, roubo qualificado, tráfico internacional de estupefacientes e associação criminosa. Os detidos têm entre os 24 e 47 anos.

Califórnia pode ser primeiro estado americano a legalizar a maconha

do Bom Dia Brasil

Defensores da legalização dizem que vender maconha em lojas comuns significaria bilhões de dólares por ano em impostos, ajudaria a financiar escolas e, de quebra, seria um golpe no tráfico de drogas, um problema que cada vez mais avança do México em direção ao lado norte da fronteira.

Os críticos afirmam que, se a maconha for liberada, a Califórnia se transforma em uma terra de loucos: com enfermeiras drogadas, motoristas alucinados e cada vez mais adolescentes perdendo o rumo por conta dos efeitos entorpecentes daquilo que hoje, praticamente no mundo inteiro, é uma droga ilegal.

Os californianos vão às urnas para dizer se querem ou não que a maconha seja vendida em lojas especializadas, da mesma forma que acontece hoje com o álcool. Se a lei for aprovada, à meia-noite da próxima terça-feira qualquer pessoa com mais de 21 anos de idade na Califórnia poderá pela primeira vez na história fumar maconha no meio de uma rua nos Estados Unidos, na frente de todo mundo, sem problemas.

Zagueiro da Série B é flagrado no antidoping por uso de maconha

do O Dia Online

Natal - O zagueiro Luizão, do América-RN, vice-lanterna da Série B, foi pego no antidoping por uso de maconha, após a derrota por 1 a 0 para o São Caetano, no ABC paulista, dia 11 de setembro.

O zagueiro, que tem 30 anos, está suspenso preventivamente por 30 dias, enquanto aguarda julgamento no STJD. Luizão corre o risco de tomar um gancho de até dois anos.

Holanda retrocede nos tratamentos com LSD

do RNW

O uso de drogas psicodélicas como meio terapêutico tem sido tabu na Holanda desde o fim dos anos 60. Antes disso, cientistas holandeses registravam resultados surpreendentes no tratamento de pacientes psiquiátricos com LSD. LSD e ecstasy são atualmente permitidos em centros de tratamento na Alemanha, Suíça e Estados Unidos, mas a chance de que o LSD volte a ser usado legalmente na Holanda é pequena.

Willemien Groot e Gita Jagessar

“A comunidade científica holandesa está querendo fazer mais pesquisas sobre experimentos com drogas psicodélicas”, diz o professor Ruud Kortekaas, do Centro Médico Universitário de Utrecht. “Há muitos pesquisadores que gostariam de trabalhar com isso, mas a grande questão é: quem vai financiar e quando o governo dará sinal verde?”

Último recurso

Na medicina psicodélica, LSD e MDMA – principal componente do ecstasy – são utilizados em diferentes métodos de tratamento. Por exemplo, no tratamento de transtornos de estresse pós-traumático, como explica o professor Stephen Snelders, do Centro Médico da Universidade Livre de Amsterdã. “Na Suíça, há médicos trabalhando com isso. Lá eles não usam LSD mas MDMA ou ecstasy, porque tem um efeito menos intenso. Em Israel também foram feitos experimentos.”