O recente acordo firmado pela gigante farmacêutica Novartis com a britânica GW Pharmaceuticals para vender o Sativex, um remédio à base de maconha, em regiões como Austrália, Ásia, Oriente Médio e África reacendeu o debate sobre o uso medicinal daCannabis sativa (nome científico da maconha).
Já aprovado no Canadá, nos Estados Unidos e em alguns países da Europa, o medicamento, que serve para tratar a esclerose múltipla, pode chegar ao Brasil em breve. A lei do País não permite remédios que tenham extratos da maconha em sua composição, mas existem brechas para casos específicos.
A GW Pharmaceuticals, fabricante do Sativex, inclusive já iniciou discussões com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no fim do ano passado, para a venda do remédio no Brasil, mas até o momento não houve a liberação.