Fonte: Rede Brasil Atual
Casos de ferimentos provocados por armamentos menos letais, como balas de borracha e bombas de efeito moral, aumentam discussão sobre necessidade de regulamentar a questão
São Paulo – A Marcha da Liberdade, a ser realizada no sábado da próxima semana (18) em várias capitais do Brasil, vai levantar a bandeira da proibição do uso de armamentos por policiais nas manifestações sociais. A reivindicação central do movimento é uma resposta à repressão de sucessivos protestos com o uso de balas de borracha, bombas de "efeito moral" e spray de gás de pimenta, com um saldo alto de ferimentos, às vezes com mutilações.
"Não existe razão, para num Estado democrático de direito, se reprimir uma manifestação", lamenta Juliana Machado Brito, do coletivo Desentorpecendo a Razão (DAR), durante um debate na quinta-feira (9), que reuniu alguns movimentos sociais. "Se houver uma regulamentação, talvez o Estado comece a pensar melhor antes de jogar as forças repressivas contra a população."