terça-feira, 15 de junho de 2010

Dilma rebate Serra e defende internação de dependentes de crack pelo SUS

da Globo.com

SÃO PAULO - Em entrevista no "Fala Dilma", programa de rádio produzido por sua equipe de campanha, a candidata Dilma Rousseff voltou a abordar um tema que tem mobilizado a corrida eleitoral, o combate ao crack. A petista deixou claro que defende a internação de dependentes da droga em rede especializada pública e privada, custeada pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Após o período de internação, Dilma afirma que o SUS também deve fornecer o acompanhamento psicossocial aos ex-usuários após o período de internação.

A entrevista responde diretamente ao ataque feito pelo candidato tucano à Presidência, José Serra, em 8 de junho, quando criticou a política recém-lançada pelo governo federal para combate ao crack, em evento que reuniu médicos psiquiatras da USP e Unifesp. Dilma tem feito há semanas discurso de enfrentamento à questão do crack. Na entrevista ao "Fala Dilma" falou que é necessária uma "luta sem quartel" e detalhou sua proposta - nesta nova fase de campanha, os coordenadores querem ver a candidata expor conteúdo programático.

- Eles precisam de atenção especializada. Precisam de internação. Por isso, do meu ponto de vista, é necessário articular uma rede integrada, que assegure o tratamento dos dependentes, que dê condições para que as famílias possam internar seus filhos, inclusive, os jovens e as crianças que sofrem com esse vício. Essa rede é constituída desde leitos nas enfermarias especializadas dos hospitais gerais, passando pelas comunidades terapêuticas e por clínicas especializadas. Eu acho que essas instituições privadas têm de participar dessa rede sob uma condição: para receber recursos do governo, elas têm de estar submetidas ao Protocolo de Atendimento ao Usuário de Crack, da Organização Mundial de Saúde, a OMS, porque, senão, você não tem garantia sobre a qualidade da rede que integra esse atendimento feito com dinheiro público - disse Dilma

Sobre o pós-internação, completou:

- E também acredito que o dependente de crack precisa de atendimento especializado para se preparar para voltar ao convívio permanente com a família, pois ele não vai ficar internado, assim, sem prazo. E isso significa que nós teremos, também, outra fase, que é a fase posterior ao tratamento que é feita não mais nos hospitais ou nessas clínicas e nem comunidades terapêuticas, mas ela é feita em toda rede SUS, também nos centros de atendimento psicossocial, os CAPs, nos ambulatórios e também nos consultórios de rua que existem em muitas das grandes cidades do Brasil.

E se o tabaco «fizer bem» às rugas?

do IOL

Cientistas israelitas criaram, pela primeira vez, uma réplica de colagénio humano através da planta do tabaco, que pode ser aplicada em larga escala de intervenções médicas e aplicações cosméticas, noticia a Lusa.

A equipa, liderada por Oded Shoseyov, da Universidade Hebraica de Jerusalém, integrou cinco genes humanos que criam a proteína do colagénio na planta do tabaco através de técnicas de engenharia genética, informa a instituição em comunicado.

O colagénio é a proteína mais frequente no corpo humano e o componente principal dos tecidos da pele e das articulações, encontrando-se ainda nos ossos e cartilagens.

Na medicina, esta proteína pode ser usada para fabricar implantes biológicos em cirurgias na área do trauma, assim como no tratamento de feridas.

A nível da cosmética, as suas propriedades são bem conhecidas, por exemplo, no alisamento das rugas.