Legalização da maconha suscita divergências na política alemã

do DW-World

Legalização da maconha é tema periférico na política alemã, embora volte sempre à tona e cause divergências. Porte de pequenas quantidades não é penalizável, mas cultivo e comércio de Cannabis não são permitidos no país.

O partido A Esquerda defendeu recentemente, em meio à campanha eleitoral no estado alemão da Renânia do Norte-Vestfália, a legalização da maconha. O slogan "direito ao delírio" virou manchete em todo o país. A mesma reivindicação já consta, há dez anos, do programa do Partido Verde, apenas formulado de maneira mais objetiva.

Entre os social-democratas alemães, Otto Schily, que mais tarde se tornaria ministro do Interior de linha dura, sugeriu, em meados dos anos 1990, a descriminalização do porte da Cannabis para consumo próprio. Uma sugestão que ele próprio não acatou após tomar posse no cargo de ministro.

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Bife com canábis para o jantar

do Correio da Manhã

O restaurante Cannabis Catering está pronto a inaugurar. Para isso, só precisa que no próximo dia 3 de Novembro o estado norte-americano da Califórnia legalize o uso de drogas leves e a especialidade da casa, pratos com erva, estará pronta a servir

A ideia nasceu há dois anos, quando o 'chef' Frederick Nesbitt ficou a saber que a mãe de um amigo tinha cancro. Como era diabética, tinha de manter uma alimentação equilibrada. Foi então que Frederick resolveu inovar e fez-lhe batatas assadas com canábis.

O sucesso da experiência fê-lo inventar novos pratos. "Algumas clínicas já me pediram as receitas, mas o segredo é a alma do negócio", afirmou numa rede social.

Por enquanto, Frederick serve as refeições apenas a portadores de licença médica para consumo de canábis, mas mantém o sonho de ajudar as pessoas doentes, sublinhando que não cozinha "para as massas".

Do seu menu fazem parte cinco pratos: salada, sopa de lagosta, um prato de peixe, um bife com molho de whisky e uma sobremesa com chocolate belga. A refeição completa custa 100 dólares (72 euros).