domingo, 12 de setembro de 2010

Crack, cocaína e maconha são as drogas mais encontradas

do Cruzeiro do Sul 

Entre os vários tipos de droga existentes, o crack, a cocaína e a maconha são as mais populares, devido ao fato de serem as mais apreendidas, sobretudo entre os menores traficantes, e que conforme a própria polícia admite, muitas vezes traficam exatamente para sustentar o vício.

Mas qual o poder de cada uma delas? Embora todas tragam consequências desastrosas, tanto na saúde como em âmbito social, o crack vem sendo apontado como uma das mais potentes pelo seu poder avassalador para desestruturar a personalidade, agindo em prazo muito curto e criando enorme dependência psicológica.

O crack leva dez segundos para fazer o efeito, gerando euforia e excitação; respiração e batimentos cardíacos acelerados, seguido de depressão, delírio e ‘fissura por novas doses. As primeiras sensações são de euforia e bem-estar, descritas como o estalo, um relâmpago, o ‘tuim, na linguagem dos usuários. Na segunda vez, elas já não aparecem. Logo os neurônios são lesados e o coração entra em descompasso (de 180 a 240 batimentos por minuto). Há risco de convulsão, infarto e derrame e hemorragia cerebral, fissura, alucinações, delírios e morte. A droga aumenta a pressão arterial e a frequência cardíaca.

Cocaína

Uma das drogas ilegais mais consumidas no mundo, a cocaína é um psicotrópico, pois age no Sistema Nervoso Central, isto é, sua atuação é no cérebro e na medula espinhal, exatamente nos órgãos que comandam os pensamentos e as ações das pessoas.

Serra e Marina se dizem contra legalização da maconha

do Blog Repórter de Crime

Os três candidatos à Presidência da República à frente nas pesquisas são contrários a tese da legalização das drogas no Brasil. Em entrevista à revista Rolling Stones - que tem uma capa para cada um dos candidatos - Dilma Roussef, José Serra e Marina Silva afirmam serem contra a legalização da maconha. Dilma foi mais longe: defende uma espécie de cruzada da sociedade contra as drogas.

Serra disse o seguinte à revista voltada para o público jovem:

"Eu sou contra porque, na prática, nas condições do Brrasil hoje abre um caminho para outras áreas de relações. Não sou contra qu ese debata, mas não está nos meus planos tomar nenhuma  iniciativa  nesse sentido. Nenhum país tem encontrado uma solução isoladamente. Não tenho dúvidas de que qualquer mudança nessa área terá que ser em escala internacional. Ou se tem uma coisa, em geral mais internacionalizada, ou não se consegue."

Marina Silva afirmou o seguinte diante da pergunta sobre a legalização da maconha:

"Uma coisa é a pesquisa, isso é ponto pacífico. Eu tenho uma posição contrária à legalização das drogas e acho que as pessoas sérias que fazem esse debate propondo o contrário do que eu penso não é porque são pessoas degradadas. É porque elas têm uma conceção de que isso vai ajudar a combater o tráfico de drogas. Na base, o que elas querem é combater o tráfico de drogas e dar uma contribuição para o processo. Eu tenho uma percepção de que não vamos reseolver o problema do tráfico de drogas com a legalização. Essa é a minha percepção, mas essa  não é uma decisão que é tomada pelo Executivo, e sim pelo Legislativo, e acho que ela é complexa e ainda falta muito debate e informação sobre isso. Há uma convergência dos que são contrários, com eu, e os que são favoráveis, como é o caso do Gabeira e do Fernando Henrique e outros. A convergência qual é? É que é precisoo debate e que falta informação. Eu defendo que se faça um plebiscito para que a sociedade possa debater o assunto."

A resposta de Dilma foi a mais longa:

"Sou contra a legalização das drogas. Acho que a sociedade não está preparada para uma mudança dessa natureza. Acho que o Estado tem um papel fundamental a exercer na luta contra o tráfico de drogas e na adoção de medidas sociaisi que evitem o uso da droga pelo jovem, assim como na assistência a famílias e usuários. Temos de mobilizar o governo federal, os govenros estaduais e municipais, a sociedade, as organizações sociais, as igrejas, os médicos, os psiquiatras, os professores, enfim, todos precisam se mobilizar para uma luta sem trégua contra as drogas. Repito as três frentes fundamentais: apoio e prevenção; atenção e tratamneto para o dependente,inclusive atendimento psicológico; e repressão. Simultaneamente, continuaremos investindo em infraestrutura, em áreas expostas à ação do crime, o que tem sido feito com o PAC em todo o Brasil e as UPPs no Rio de Janeiro, além de garantir educação de qualidadee acesso a práticas esportivas para crianças e jovens. Droga se combate com inteligência, força e dando opções de trabalho e lazer aos jovens."