sexta-feira, 18 de maio de 2012

Marcha da maconha em SP terá lançamento de revista especializada

Fonte: G1

Discussão sobre descriminalização, uma receita de bolo cujo principal ingrediente é a “mantegonha” e até um ensaio fotográfico de modelo regando uma “plantinha” recheiam a primeira edição da revista especializada em maconha “SemSemente”, que deve ser lançada neste sábado (19), em São Paulo.

Segundo os editores, trata-se da primeira publicação do tipo no Brasil. Em outros países, revistas de “cultura canábica” já existem há pelo menos 35 anos.

A “SemSemente” tem 64 páginas coloridas que tratam da maconha sob os mais variados pontos de vista. Os temas abordados incluem a história de um doente de câncer que se beneficiou da planta para fins terapêuticos, uma entrevista com um integrante da banda Cypress Hill, além dos 10 anos da Marcha da Maconha no Brasil.

A tiragem é de 10 mil exemplares, segundo informa o diretor de arte William Lantelme. Mas imprimir as cópias não foi tão fácil. A primeira gráfica que aceitou o serviço acabou desistindo na última hora, com medo de ser corresponsabilizada pelo conteúdo. Por isso, o lançamento teve de ser adiado para este sábado, durante a Marcha da Maconha, marcada para começar às 13h na Avenida Paulista.

Marcha da Maconha não será proibida no Recife

Fonte: Diário de Pernambuco

A decisão do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) sobre a realização da Marcha da Maconha - que acontece no próximo domingo (20) - saiu na tarde desta sexta-feira (18) e foi favorável ao evento.

No último dia 7, a Frente Parlamentar em Defesa da Família, da Assembleia Legislativa de Pernambuco, encaminhou ao MPPE um pedido de proibição da marcha. Os deputados definiram o ato como inconstitucional.

Entretanto, o Ministério Público informou que a manifestação tem base constitucional. "Entendemos que a marcha é um direito previsto na Constituição Federal. É uma questão de liberdade de expressão", afirmou a procuradora Maria Helena Nunes.

Comandante da PM do Amazonas diz que Marcha da Maconha é criminosa

Fonte: D24AM

O comando da Polícia Militar se recusou a fazer segurança da Marcha da Maconha, que acontecerá neste sábado em Manaus, após pedido da organização do evento.

Manaus – A Marcha da Maconha, programada para acontecer neste sábado (19), no Parque dos Bilhares em Manaus, pode não contar com o acompanhamento da Polícia Militar do Amazonas. Segundo o organizador do evento, Luan Dante, ao pedir apoio dos policiais para garantir a segurança dos manifestantes, o Comandante Geral da Polícia Militar, Almir David, se recusou a atender ao pedido e o mandou embora do comando. "Ele me levou para uma sala e me chamou a atenção na frente dos outros subordinados e pediu para que eu não colocasse mais os pés lá", declarou.

Em entrevista ao Portal D24AM, o comandante confirmou a discussão e disse que não compactua com o ato e que "a polícia militar é contra (a manifestação) por ser um movimento criminoso”. Questionado sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que liberou a realização de passeatas que defendem a descriminalização das drogas, o comandante afirmou que vai aguardar uma resposta do setor jurídico da PM, que vai avaliar a situação, para que seja feita a segurança no local. "Caso não seja autorizado a ida dos policiais, estaremos nos pontos de trabalho aguardando a ligação caso ocorra alguma ocorrência", disse.

MPPE decide hoje sobre pedido de proibição da Marcha da Maconha do Recife

Fonte: Diário de Pernambuco

O impasse sobre a realização da Marcha da Maconha, prevista para o próximo domingo, no Recife, deve acabar hoje. Até as 12h30, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) vai decidir se pedirá a proibição do ato na Justiça. O MPPE vai analisar uma representação enviada pela Frente Parlamentar em Defesa da Família, da Assembleia Legislativa de Pernambuco. No documento, o grupo de deputados estaduais definiu o ato como inconstitucional e pediu a proibição da marcha, marcada para acontecer na Rua da Moeda, Bairro do Recife, às 14h. O protesto a favor da descriminalização da droga vem sendo realizado desde 2008. Em 2011, um pedido semelhante foi feito pelos deputados, mas o MPPE não chegou a pedir a proibição do movimento.

Segundo o deputado estadual Adalto Santos (PSB), quatro parlamentares encabeçam o pedido. O documento foi enviado ao MPPE no último dia 7. “Entramos com a representação duas semanas antes da realização do evento, pois no ano passado, por termos enviado quatro dias antes, o pedido não foi aceito”, explicou. A frente parlamentar, liderada pelo deputado Cleiton Collins (PSC), argumenta que a realização da marcha iria de encontro ao programa de combate às drogas do governo federal.