Fonte: Terra
MARIA LUISA DE MELO
Remédios ministrados fora do prazo de validade, prescrições médicas feitas apenas uma vez por mês, contrariando legislação vigente, ausência de farmacêutico e nutricionista, além de má conservação de algumas unidades. Estas são algumas das irregularidades encontradas nos abrigos para onde são levados os menores usuários de crack apreendidos pela Prefeitura do Rio para internação compulsória. As informações compõem um relatório divulgado pelo Conselho Regional de Enfermagem do Rio (Coren-RJ).
A internação compulsória de menores usuários de drogas foi uma medida adotada pela prefeitura da cidade há três meses, diante do grande número de crianças e adolescentes nas ruas. Segundo o Coren, no entanto, não há planejamento terapêutico para recuperar os 85 meninos e meninas abrigados.