terça-feira, 2 de novembro de 2010

O Dia D para as drogas

da Carta Capital

Californianos vão as urnas nesta terça-feira para decidir a nova configuração do Congresso e a legalização da maconha no Estado. O professor Henrique Carneiro afirma que caso aprovada, a legalização pode levar ao fim da guerra às drogas. A Bruno Huberman. Foto: AFP O professor Henrique Carneiro afirma que caso aprovada em referendo hoje na Califórnia, a legalização da maconha pode levar ao fim da guerra às drogas no México

No mesmo dia que os Estados Unidos vai às urnas decidir a nova formação do Congresso, os eleitores da Califórnia votam nesta terça-feira 2 a proposição 19, que caso aprovada liberará a posse e a plantação de maconha para uso pessoal, além de permitir aos municípios e condados locais regularem a taxação de impostos sobre a comercialização legal da substância.

A adesão da proposição não se resume apenas aos californianos. A legalização da maconha pode representar o fim da guerra contra às drogas. Mais da metade da população carcerária americana está presa por crimes ligados à drogas, a maior parte por posse e tráfico de maconha. Na segunda-feira 1, um dia antes do referendo, foram aprendidas treze toneladas de maconha em Tijuana, no México, na fronteira com a Califórnia. A batalha contra o narcotráfico já teria levado a morte de 7.700 pessoas no último ano e meio no México.

PM localiza plantação de maconha no sertão

do Pernambuco.com

Policiais militares da Companhia Independente de Operações e Sobrevivência em Área de caatinga (Ciosac) localizaram e destruíram uma plantação de maconha com 210 pés no Sítio Agoada, na Zona Rural da cidade de Manari, no Sertão pernambucano. A operação, que aconteceu no sábado passado, resultou na prisão de Odair Cláudio da Silva, 25, com quem foi apreendido com 55 gramas da erva pronta para consumo e uma espingarda artesanal. Levado para a Delegacia de Arcoverde, Odair foi autuado em flagrante por tráfico de entorpecentes e porte ilegal de armas. Da Redação do DIARIO DE PERNAMBUCO.COM.BR

Especialista tira dúvidas sobre a maconha e seu uso medicinal

da Veja.com

Ivan Mario Braun, médico do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da FMUSP (Faculdade de Medicina da USP) e autor do livro Drogas – Perguntas e Respostas (MG Editores), fala sobre os efeitos da maconha no organismo e sobre seu uso medicinal, que é permitido em alguns estados americanos, no Canadá e em alguns países europeus. No Brasil, tanto o consumo quanto o uso terapêutico são proibidos.

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A maconha na TV e no cinema americanos em 10 vídeos

da Veja.com

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Nesta terça-feira (02), os californianos vão às urnas para eleger governador, senador e deputado. E também para votar em plebiscito a Prop 19, iniciativa que pretende legalizar o uso recreativo da maconha no estado americano, onde a aplicação medicinal já é autorizada.

Não haveria, entre os 50 estados do país, um mais propício para o referendo. Os californianos são conhecidos pela informalidade praiana; ficaram marcados pelo movimento hippie e pela oposição à guerra do Vietnã. É nesse pedaço de terra libertária que fica, afinal, a comunidade artística, reunida em Hollywood.

Ali, os anônimos defensores da causa podem contar com o apoio de celebridades como o ator Danny Glover, que está entre os principais líderes a favor da liberação. Além dele, o também ator Hal Sparks e a cantora Melissa Etheridge participaram de debates públicos para defender suas posições. A cantora canadense Alanis Morissette, os atores Michael Douglas, Jack Black, Megan Fox e Woody Harrelson; o cantor John Mayer, o músico Carlos Santana e o rapper Snoop Dogg também declararam seu posicionamento, favorável à causa.

Estudo publicado em janeiro reabre discussão sobre legalização da maconha no cenário internacional

do Opera Mundi

Em janeiro deste ano, a publicação do estudo Cannabis Policy - Moving Beyond Stalemate (Política para a Cannabis - Superando o Impasse) pela Fundação Berkeley e a Oxford University Press reabriu o debate sobre a legislação internacional e o uso da maconha.

O relatório foi produzido por uma comissão com cinco especialistas renomados, que analisaram a literatura científica para traçar um panorama do que já foi comprovado em relação ao uso da erva. Segundo o relatório, cerca de 190 milhões de pessoas são usuárias da droga, ou 4% da população adulta mundial.
Os estudos revisados pela comissão sugerem que 9% dos usuários desenvolvem dependência química, número que sobe para 16% entre adolescentes. É uma taxa bem inferior se comparada com as drogas legalizadas, como o tabaco (32%) e o álcool (15%).

O princípio ativo da droga não tem grandes efeitos tóxicos sobre o organismo, pelo menos nas funções vitais, e até hoje existe apenas dois casos registrados na literatura de mortes por overdose.  

Nova espécie de maconha ganha apelido de Mel Gibson, diz site

do Ego

Mel Gibson Uma nova "espécie" de maconha ganhou o apelido de "Mel Gibson" e está dando o que falar nos postos de saúde que vendem a droga para o uso médico nos Estados Unidos, diz o site TMZ.

Segundo a publicação, o ator, obviamente, não está envolvido com nada disso, mas o apelido veio devido ao efeito da erva. "Uma vez que você fuma (a maconha Mel Gibson), deixa você 'fora de si'", disse um funcionário de um desses ambulatórios que vendem a maconha.

Exército apreende quase 13 toneladas de maconha no México

do Terra

TIJUANA, México, 1 Nov 2010 (AFP) -Militares mexicanos apreenderam na madrugada desta segunda-feira 12,9 toneladas de maconha na cidade de Tijuana, na fronteira com os Estados Unidos, informou à AFP o chefe da polícia estadual, Eusebio Alecio Villatoro.

"No total, foram apreendidos 1.235 pacotes com maconha, com o peso final de 12,9 toneladas", disse Villatoro, que avaliou a droga em 41 milhões de dólares.

A maconha estava em uma casa diante do centro de reabilitação onde no dia 24 de outubro foram executados 13 dependentes.

A apreensão ocorreu a cerca de 5 km do local onde a polícia encontrou, no dia 18 de outubro, o maior carregamento de maconha já confiscado no México, de 134 toneladas.

'Maconheiras de salto alto' fazem campanha pela legalização na Califórnia

da Globo.com

Campanha quer mudar a imagem associada à maconha

A campanha pela legalização da maconha na Califórnia ganhou o apoio de mulheres bem-sucedidas, nos Estados Unidos dispostas a mudar o estereótipo normalmente ligado aos usuários da droga.

Chamadas de stiletto stoners ou "maconheiras de salto alto", elas se reuniram em um ensaio fotográfico glamouroso para convencer os eleitores a votar sim no plebiscito desta terça-feira, quando os californianos decidirão se aprovam a legalização e taxação da droga para uso recreativo no Estado.

"A aprovação da proposta 19 (que prevê a legalização da maconha) é uma prioridade para mulheres que reconhecem que a legalização e a regulação vão criar um ambiente mais seguro para crianças e famílias", disse Sabrina Fendrick, coordenadora da Aliança de Mulheres da NORML, uma organização que defende a legalização da droga.

A campanha das "maconheiras de salto alto" afirma que há um fenômeno silencioso de mulheres profissionais e mães responsáveis que são bem-sucedidas, mas gostam de relaxar no fim do dia com um cigarro de maconha em vez de uma taça de martini.

Álcool é mais prejudicial do que a heroína ou o crack , diz estudo

do Estadão

Os danos aos outros explicam a classificação do álcool.

Um estudo britânico que analisou os danos causados aos usuários de drogas e para as pessoas que os cercam concluiu que o álcool é mais prejudicial do que a heroína ou o crack.

O estudo divulgado na revista científica Lancet classifica os danos causados por cada substância em uma escala de 16 pontos.

Os pesquisadores concluíram que a heroína e a anfetamina conhecida como "crystal meth" são mais danosas aos usuários, mas quando computados também os danos às pessoas em volta do usuário, no topo das substâncias mais nocivas estão, na ordem, o álcool, a heroína e o crack.

O cigarro e a cocaína são considerados igualmente nocivos também quando se leva em conta as pessoas do círculo social dos usuários, segundo os pesquisadores. Drogas como LSD e ecstasy foram classificadas entre as menos danosas.