domingo, 9 de setembro de 2012

Justiça de Florianópolis proíbe santinho de "candidato da maconha" por parecer papel de seda

Fonte: UOL

A campanha para vereador de Florianópolis do candidato Lucas de Oliveira (PSDB) estava morna, com visibilidade moderada. Ele fazia pequenas passeatas distribuindo propaganda com sua foto, sua legenda e seu número 45.999 num papel tão fino quanto o de seda utilizado por consumidores de maconha para enrolar o cigarro. Em destaque no santinho estava o apelido: Presidente THC.

Na terça-feira (6), uma ação proposta pelo Ministério Público Eleitoral pedindo a proibição da propaganda deu um empurrão extra na campanha de Oliveira. Na quinta-feira (6), o juiz Luiz Felipe Schuch, da 13ª Zona Eleitoral de Florianópolis, aceitou o pedido da promotoria e concedeu liminar (decisão provisória) contra o Oliveira, também conhecido nas ruas como "candidato da maconha". Aí a campanha decolou de vez e se tornou uma das mais comentadas da capital catarinense.

Projeto de regulamentação da maconha está mexendo com o Uruguai

Fonte: O Globo

Governo vizinho quer estatizar a venda e a produção da erva

MONTEVIDÉU - Alunos de um curso técnico que forma mão de obra para os cassinos estatais, Diego, Mathias e Leonardo, de 19 anos, descansavam na manhã do dia 30, um raro dia de sol de inverno, nas escadas da fachada do prédio da Intendência de Montevidéu. Tranquilamente, diante de policiais que vigiavam a sede da prefeitura, eles pegavam a seda e a maconha recém-comprada para começar a enrolar o cigarro. Ali, em frente à bandeira nacional e observados por duas policiais uniformizadas, os três jovens acenderam o baseado e se aqueceram com a erva mais querida do país, o mate. Cenário mais que apropriado para a pergunta que hoje incendeia de polêmica as praças e ruas da capital do Uruguai. O que pensam do projeto do governo de estatizar a venda e a produção da maconha?

— Sou totalmente a favor — levanta de um pulo Mathias Sobriño, que se justifica, mais enfático impossível: — Com isso, teremos uma maconha de maior qualidade, mais pura, e não teremos que enfrentar o perigo de comprar a droga nas favelas, como fazemos hoje.