sexta-feira, 21 de maio de 2010

Esclerose múltipla: especialistas portugueses descobrem efeito nocivo do tabaco no tratamento

do I Online

A equipa de esclerose múltipla do Hospital dos Capuchos descobriu que o tabaco tira eficácia aos medicamentos para tratar aquela doença do sistema nervoso central, num estudo que será publicado no jornal oficial da Sociedade Europeia de Neurologia.

A divulgação do estudo, no próximo sábado, acompanha o 15.º aniversário da consulta de esclerose múltipla nos Capuchos, que já tratou 800 doentes.

O neurologista Armando Sena disse à agência Lusa que o estudo, a publicar na próxima edição do Journal of Neurology, é "um pequeno contributo" que a equipa dos Capuchos dá para "conhecer melhor a doença e tratar melhor os doentes".

"O fumo pode estimular a produção de anticorpos que podem anular o efeito dos medicamentos", referiu, acrescentando que "ainda ninguém tinha olhado para essa possibilidade".

Plano de combate ao crack causa dúvida quanto eficácia

do Estadão

Em cinco anos, o número de usuários de crack quase dobrou no Brasil: de 380 mil para 600 mil. O problema agora mobiliza o governo federal, que planeja dobrar o número de vagas para internação de usuários neste ano - de 2,5 mil para 5 mil - e lançou ontem um programa de R$ 410 milhões. Mas se São Paulo, base das ações governamentais anteriores servir de exemplo, o desafio está longe de ser vencido.

O presidente Lula defendeu a ação conjunta de diferentes esferas governamentais e entidades. "Vamos querer que os prefeitos, governadores, sindicatos, igrejas, todos participem, queremos enfrentar isso de modo decisivo", disse.

Marina Silva e cardeal defendem políticas contra o crack

do Jornal da Mídia

Salvador - Pré-candidata do PV à Presidência da República, a senadora Marina Silva se reuniu hoje com o cardeal primaz do Brasil e arcebispo de Salvador, dom Geraldo Majella. No fim do encontro, ambos defenderam políticas governamentais contra o uso de drogas "para que o Brasil não perca uma geração inteira para o crack". A reunião ocorreu na Cúria Metropolitana de Salvador.

De acordo com a pré-candidata, dom Geraldo Majella abordou durante a reunião o alto índice de morte entre os jovens por causa do uso de drogas, sobretudo o crack. "As pessoas estão perdendo sua vida e sua juventude. Entendemos, eu e o arcebispo, que a educação pode e deve dar uma grande contribuição para que as pessoas possam dar um sentido para a vida e ter esperança", declarou Marina Silva.

País chega a 600 mil usuários de crack e governo lança plano de combate

do Estadão

Em cinco anos, o número de usuários de crack quase dobrou no Brasil: de 380 mil para 600 mil. O problema agora mobiliza o governo federal, que planeja dobrar o número de vagas para internação de usuários neste ano - de 2,5 mil para 5 mil - e lançou ontem um programa de R$ 410 milhões. Mas se São Paulo, base das ações governamentais anteriores servir de exemplo, o desafio está longe de ser vencido.

O presidente Lula defendeu a ação conjunta de diferentes esferas governamentais e entidades. "Vamos querer que os prefeitos, governadores, sindicatos, igrejas, todos participem, queremos enfrentar isso de modo decisivo", disse. "Mas o desafio será grande porque existem dificuldades clínicas para identificar o problema. A dependência é muito maior do que a de outras drogas e o saber sobre o crack no Brasil ainda é incipiente", observou o sociólogo Luiz Flávio Sapori, coordenador do Centro de Estudos e Pesquisa em Segurança Pública da PUC-Minas, que finaliza estudo sobre o crack na Grande Belo Horizonte.

Secretaria de Saúde de SP lança alerta contra indústria do tabagismo

do JB Online

SÃO PAULO - Festas, baladas, música eletrônica e DJs renomados – o universo jovem é marcado por animação e agito. O estilo das roupas, dos cabelos, a linguagem – cada detalhe busca um conceito e influencia o modo de ser, pensar e agir dos jovens.

A indústria do cigarro sabe que esse público é promissor e que podem ser seus clientes regulares amanhã. “Pesquisas apontam que os tabagistas iniciam o consumo em média aos 15 anos”, explica Stella Martins, coordenadora do Programa de Atenção ao Tabagista do Centro de Referência em Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod), órgão da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo.

Com a restrição da propaganda direta do cigarro, a publicidade para o jovem ficou mais sofisticada, com o aprimoramento do uso dos pontos de venda. A aposta passou a ser os chamados pontos de venda “ambulantes”. Não só essa, mas muitas outras articulações da empresas de cigarro serão abordadas por Stella Martins no seminário Álcool, Tabaco e a Publicidade, promovido pela Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (Abead), dia 26 de maio, na Unifesp, em São Paulo.

Atendimento a mulheres dependentes de álcool cresce 46% em dois anos

da Rede Bom Dia

O atendimento a mulheres dependentes de álcool cresceu 46% nos últimos dois anos nos Caps (Centros de Atenção Psicossocial) de São Paulo, segundo a Secretaria de Estado da Saúde.

Em 2008, o número de atendimentos prestados pelos Caps paulistas, em janeiro e fevereiro, foi de 4.235. Já em 2010, o total nos dois primeiros meses do ano chegou a 6.169.
Apesar do aumento, o número ainda não representa o total de dependentes. “Muitas mulheres ainda se recusam a procurar ajuda médica porque, além do fato característico dos dependentes de negarem o vício, elas carregam estereótipos sociais que as fazem rechaçar qualquer possibilidade de tratamento. Por vergonha, muitas vezes”, diz Luizemir Lago, coordenadora da área de Saúde Mental da Secretaria.

Antecedentes
Uma pesquisa similar apresentada pela Secretaria em 2007 apontava que o número de mulheres em tratamento contra o alcoolismo crescia 122% no Estado desde 2004. Um crescimento médio de 30,6% ao ano.

“O aumento de demanda gerou, inclusive, uma necessidade de se disponibilizar um número maior de centros de apoio médico e psicológico para essas mulheres. Alcoolismo é uma doença extremamente séria e precisa ser combatida”, afirma Luizemir.

Centros especializados
O Estado conta com 58 Caps para tratamento de dependência de álcool e outras drogas, sendo 17 deles na Capital.