segunda-feira, 6 de junho de 2011

Legalizar drogas é respeitar escolhas

Fonte: Folha de São Paulo

MARCOS FERNANDES G. DA SILVA

A legalização diminuiria sensivelmente o tráfico de drogas e a rentabilidade do crime; a política repressiva gera aumento dos lucros

O uso de narcóticos é antediluviano, como mostra brilhantemente Richard Davemport-Hines em seu clássico "The Pursuit of Oblivion". Por essa razão, deve-se lidar com esse fato com realismo e sem qualquer preconceito.

Fernando Henrique Cardoso, corretamente, defendeu recentemente a liberalização da maconha para consumo próprio, alinhando-se com alguns ex-presidentes latino-americanos e com Mario Vargas Llosa (Nobel de Literatura 2010).

Todavia, há que se ter um debate envolvendo todas as drogas.

A vida de um viciado e de sua família é um fardo. O consumo delas possui efeitos colaterais, físicos e sociais, é fato. Mas apenas poucos usuários tornam-se viciados, inclusive os de drogas ditas "pesadas".

Arizona abre 1ª loja a oferecer tudo para o cultivo da maconha

Fonte: Terra

Uma loja que oferece à sua clientela todo o equipamento, produtos químicos e artigos necessários para cultivar maconha hidropônica abriu sua primeira filial no Arizona.

A franquia WeGrow, que foi chamada de "o Wal-Mart da maconha", abriu na semana passada uma filial em Phoenix para atender um novo mercado que surgiu após a aprovação da lei estadual que permite o consumo da planta para com fins medicinais.

"Aqui oferecemos tudo o que uma pessoa precisa para cultivar uma planta dentro de sua casa", disse à Agência Efe Justin Jorgensen, vice-presidente de operações da WeGrow.

Após documentário, FHC é chamado de farsante e incomoda o PSDB

Fonte: JusBrasil

O papel de âncora no filme Quebrando o Tabu, que estreou na última sexta-feira (3), pôs Fernando Henrique Cardoso na berlinda. Ao defender a descriminalização de drogas leves, como a maconha, o ex-presidente despertou as mais variadas reações.

Para Anthony Henman, do Conselho Estadual de Entorpecentes e autor do livro Mama Coca, a participação de FHC no documentário é "importante e corajosa". Mas o primeiro titular da Secretaria Nacional Antidrogas criada no governo FHC, Walter Maierovitch, critica a adesão do antigo chefe à luta que não abraçava no poder.

"Fernando Henrique é uma farsa", dispara. "Ele fez o Brasil atrasar. Como explica que, como presidente, não quis seguir o exemplo de Portugal?", questiona Maierovitch, secretário de FHC entre 1998 e 2000.