do O Tempo
Uma das maiores preocupações dos pais com relação à educação dos filhos diz respeito às drogas. Como fazer para mantê-los distante dessa tentação que ronda as escolas, festas e baladas que eles frequentam? A cada dia, novas drogas chegam ao Brasil com a promessa de uma viagem louca e muita alegria, mas, na verdade, o que elas trazem são riscos e consequências sérias à saúde física e mental que a grande maioria desconhece.
Eas são feitas com produtos químicos facilmente obtidos em laboratórios improvisados. Sendo assim, o combate se torna muito mais difícil. A evolução das substâncias alucinógenas anda bem mais rápida do que a informação sobre os riscos que elas trazem. Aos poucos, as plantações da folha de coca, de papoula (que origina a heroína) e de maconha - drogas que estão há muito tempo no mercado - vão perdendo espaço para as substâncias produzidas nos laboratórios e as baladas acabam sendo o principal alvo para o seu consumo.
Essas novas substâncias alucinógenas trazem um grande estado de euforia e os usuários relatam um sentimento de desinibição, alegria e poder momentâneo, mas na verdade os prejuízos causados ao sistema nervoso, respiratório e outros são devastadores. Os jovens, geralmente, ignoram aquilo que não veem. Só acreditam que o consumo destas drogas traz péssimas consequências quando um amigo próximo passa por algum apuro. Aliás, o novo perfil do usuário e traficante é de jovens universitários, de classe média e alta, inseridos no mercado de trabalho e bem relacionados nos meios sociais.