quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Drogas digitais seduzem os jovens com a promessa de sensações fortes

da AFP

PARIS — As "drogas digitais", ou arquivos musicais que podem ser baixados na internet e que prometem sensações parecidas às provocadas pela cocaína ou LSD, desembarcaram em países europeus como a França procedentes dos Estados Unidos, onde seduzem os jovens e preocupam as autoridades.

As drogas já não precisam ser injetadas, ingeridas ou fumadas, pois agora podem ser ouvidas, em "doses digitais", afirmam alguns sites, que vendem frequências sonora de 15 a 30 minutos que possibilitam, segundo afirmam, experimentar sensações fortes, como alucinações.

No YouTube podem ser assistidos alguns filmes nos quais jovens, deitados no escuro e com fones nos ouvidos, entram supostamente em transe graças aos "entorpecentes digitais" baixados da rede.

vc repórter: em Campinas, homem é preso por cultivar maconha

do Terra

Um homem foi preso pelo crime de cultivo e venda de drogas na última terça-feira, em Campinas, a aproximadamente 100 km de São Paulo. Na residência dele, localizada na Rua Erasmo Braga, no Jardim Chapadão, policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) encontraram sete vasos de maconha, uma estufa para secagem da erva e 300 g da droga pronta para venda.

Segundo o delegado responsável pelo caso, a polícia tinha informações de que a movimentação no local era suspeita e foi averiguar. Chegando lá, logo no quintal foram encontrados os vasos, sendo cinco com plantação em estágio avançado, cerca de 1,5 m cada, e dois ainda em desenvolvimento. Dentro da casa ainda foram encontrados a estufa e a droga embalada.

O homem, que foi encaminhado à cadeia anexa do 2º DP, disse que o produto era vendido apenas para seus amigos.

O internauta Fábio Carchano, de Campinas (SP), participou do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra. Se você também quiser mandar fotos, textos ou vídeos, clique aqui.

Maconha para uso médico - Isto é sério???

do UNIAD

O artigo publicado em 30/7 sobre a questão da maconha dita "medicinal" contém uma série de inverdades bem como injustificáveis ataques pessoais a pesquisadores de primeiro nível no Brasil. Não pretendo advogar pelos capazes Dr. R. Laranjeira e Dra. A. Marques - mas não posso silenciar frente às meias verdades e as claras mentiras do artigo em questão.

Primeiramente afirmo, sem nenhuma margem de dúvida, que não existe consenso sobre qualquer vantagem médica de fumar maconha. Na maioria dos lugares onde foi permitido o uso da chamada "maconha medicinal" ela é fumada e não inalada, como afirmam os autores. Se eles não sabiam disto então todo o artigo deles mostra-se um engodo. Se sabiam, é vergonhoso que escondam a informação. Liberar ou legalizar o uso da maconha é um erro e, se adotado, muito difícil de ser reparado. Portugal liberou o uso em 2001 (indo contra diretrizes da maioria dos países Europeus) e os resultados são terríveis. Possuo todos os dados, mas menciono apenas alguns: O uso na vida aumentou de 7,1% (2001- antes da liberação) para 12% (2007) e possivelmente é ainda maior hoje. O uso do Hashish subiu 20% e os homicídios relacionados a drogas aumentou absurdos 40% (EMCDDA 2008).