Fonte: Folha de São Paulo
Durante seu mandato, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, não foi exatamente um partidário dos usuários de maconha. Claro, ele reconheceu ter fumado a erva quando era jovem, mas decepcionou os defensores da droga e se opôs à sua legalização, em condições semelhantes às da regulação e taxação do álcool.
E a repressão do Departamento de Justiça sob seu mandato a usuários de maconha medicinais, permitidos por 17 Estados e pelo Distrito de Colúmbia, deixou muitos outros contrários ao presidente.
Agora, com Obama tendo pela frente uma dura batalha contra o candidato republicano Mitt Romney no dia 6 de novembro, é irônico que suas chances de vencer em um estado-chave como o Colorado podem depender da legalização da maconha, defendida por um número cada vez maior de norte-americanos.