quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

90% aprovam internação involuntária

Fonte: Folha de São Paulo

É quase uma unanimidade: 9 em cada 10 brasileiros acham que os viciados em crack devem ser internados para tratamento mesmo que não queiram. É o que mostra pesquisa nacional do Datafolha feita na semana passada.

Questionados se um adulto dependente de crack deveria ser internado para tratar seu vício mesmo contra a vontade, 90% dos entrevistados disseram que sim.

A concordância é praticamente a mesma entre homens e mulheres e em todas as faixas etárias. Cai um pouco entre os moradores do Sul (86%), os que têm ensino superior (84%) ou renda acima de dez mínimos (79%).

A chamada internação involuntária (feita à revelia do paciente/viciado) é prevista na lei 10.216, de 2001, que trata de doentes mentais.

Político ameaça fumar maconha no Parlamento da Polônia por legalização

Fonte: Folha de São Paulo

O líder de um novo partido de esquerda polonês, Janusz Palikot, ameaça acender um cigarro de maconha no parlamento do país pela descriminalização do consumo da droga e o uso do que chama de "drogas leves" no país.

O político faz parte de um movimento que planeja enviar um projeto de lei ao parlamento nesta sexta-feira descriminalizando a posse de pequenas quantidades de maconha. Ele disse que ainda planejou acender um cigarro da droga em uma das salas do prédio.

Porém, a ameaça pôs o político em rota de colisão com a porta-voz do Parlamento, Ewa Kopacz, que prometeu não deixar Palikot fumar dentro da casa legislativa e acioná-lo ao Ministério Público caso o faça.

Cogumelos alucinógenos: caminho para tratamentos contra depressão

Fonte: Estadão
Estudos sobre os efeitos da psilocibina, o princípio ativo destes fungos, mostram que há redução da atividade em determinadas áreas do cérebro

O cérebro das pessoas que usam cogumelos alucinógenos pode dar pistas sobre como as drogas psicodélicas atuam. Cientistas britânicos dizem que a descoberta sugere que tais drogas poderiam ajudar a tratar depressão.

Dois estudos sobre os efeitos da psilocibina, o princípio ativo dos cogumelos alucinógenos, mostram que, ao contrário do que os cientistas esperavam, eles não aumentam e, sim, reduzem a atividade em áreas do cérebro que também são inibidas por outros tratamentos antidepressivos.

"Psicodélicos são considerados drogas que "expandem" a mente, por isso foi assumido que elas atuam aumentando a atividade cerebral", diz David Nutt, do Imperial College London, que falou sobre os estudos. "Mas, surpreendentemente, descobrimos que a psilocibina, na realidade, reduz a atividade em áreas que têm as conexões mais densas com outras áreas", diz.