quinta-feira, 29 de abril de 2010

Cerco ao tráfico faz maconha quase sumir em SP

do Bem Paraná

A descoberta da logística dos traficantes para colocar maconha no mercado brasileiro levou a uma apreensão recorde no último ano. Somado a isso, o Primeiro Comando da Capital (PCC), que domina a distribuição da droga no Estado de São Paulo, decidiu priorizar o comércio de cocaína e pasta-base. Resultado: a maconha quase sumiu de São Paulo. O fenômeno, que ganhou força nas últimas semanas, tem intrigado a polícia paulista e da fronteira.

Uma das consequências da diminuição da oferta é que o preço da maconha multiplicou por dez no Estado. O quilo, antes adquirido por R$ 200, já vale até R$ 2 mil. "Detectamos que os traficantes estão com dificuldades na fronteira. Não tem passado nenhum grande carregamento", afirmou o delegado Marco Antônio Paula Santos, diretor do Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc).

O vizinho Paraguai sempre foi o maior fornecedor para o Brasil. A droga entrava principalmente por Foz do Iguaçu, no Paraná, e Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul. Com o aumento da fiscalização nessas regiões, a rota entre Guaíra, no Paraná, e Salto Del Guairá, no Paraguai, ganhou importância.

No ano passado, depois de um trabalho conjunto entre Polícia Federal, Ministério Público do Paraná e Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai, foram apreendidas 44 toneladas da droga. Nos dois anos anteriores, as autoridades haviam apreendido um total de 38 toneladas. Também foram presos, em 2009, cinco importantes fornecedores de maconha do Paraguai. Mais de 200 mulas, os pequenos traficantes, foram detidas na região. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O usuário padrão da maconha, do Ciência Hoje

do Ciência Hoje

Pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em parceria com Universidade do Texas, analisaram os dados do I Levantamento Nacional sobre os Padrões de Consumo de Álcool na População Brasileira e perceberam que o consumo de maconha tem crescido relativamente, se comparado com outros países da América Latina.

Segundo os resultados, ser homem, ter entre 18 e 30 anos, entrar na universidade, estar desempregado e morar nas regiões Sul e Sudeste são alguns dos fatores que aumentam a probabilidade do consumo da droga.

"Epidemia do Crack" no Brasil será debatida em audiência pública conjunta no Senado

do Zero Hora

O requerimento que pede a realização de audiência para debater a "Epidemia do Crack" no Brasil, foi aprovado hoje pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE). A audiência pública, que ocorrerá na próxima semana, será conjunta com as Comissões Educação, Cultura e Esporte (CE), Assuntos Sociais (CAS), de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) e Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

Para debater o tema foram convidados o presidente da Associação Nacional dos Jornais (ANJ), Judith Brito, e o presidente da Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT), Daniel Pimentel Slaviero.

João Claudino pede esforço nacional contra avanço do 'crack'

da Agência Senado

O senador João Claudino. Foto: Moreira Moriz O senador João Vicente Claudino (PTB-PI) fez um apelo nesta quarta-feira (28) para que o Senado e os governos federal, estaduais e municipais empreendam um esforço nacional a fim de evitar que a juventude brasileira seja devastada por uma droga de efeito tão destruidor como o crack.

Austrália vai combater o tabaco com maços cada vez menos atraentes

do I Online

A indústria tabaqueira da Austrália tem dois anos para mudar drasticamente o design dos maços de tabaco para um formato mais sóbrio. A decisão é inédita a nível mundial e pretende combater o tabagismo depois da Organização Mundial de Saúde ter concluído que a informação sobre os riscos é um elemento desmotivador dos fumadores.

Segundo a BBC, a partir de 2012 os maços terão de ser todos da mesma cor e design, sem logótipos, e apenas com os alertas de saúde que em muitos países já são imagens de carcinomas provocados pelo tabaco. Na Austrália estima-se que estes alertas tenham reduzido a população fumadora com mais de 14 anos de 30,5& para 16,6%, em 2007.

O primeiro-ministro australiano Kevin Rudd quer reduzir as mortes relacionadas com tabaco em 10% até 2018. Todos os anos o tabaco mata 15 mil australianos numa indústria que rende anualmente 5,7 mil milhões de euros.

USP testa "chá do Santo Daime" contra depressão

do Guaporé

O "chá do Santo Daime", originário da Amazônia e empregado em rituais religiosos, tornou-se a base de uma pesquisa inédita bem-sucedida da USP (Universidade de São Paulo) de Ribeirão Preto para tratar pacientes com depressão.

O projeto-piloto foi feito com duas mulheres com problemas crônicos de depressão, que tomaram uma dose do chá e relataram melhora imediata. A idéia agora é estender o estudo para 60 pacientes, com dosagens repetidas. Os pesquisadores querem descobrir se a ayahuasca --espécie de chá com efeito alucinógeno feito a partir de um cipó e um arbusto originários da Amazônia-- pode substituir os antidepressivos.