sexta-feira, 11 de junho de 2010

Cérebro se acostuma a efeitos da maconha, diz estudo

da EFE

Sydney (Austrália), 11 jun (EFE). - O consumo de maconha afeta o funcionamento do cérebro, mas o organismo é capaz de se acostumar com os efeitos, segundo estudo científico publicado nesta sexta-feira na Austrália.

Pesquisadores da Universidade de Wollongong afirmam que o principal componente ativo da maconha, o tetraidrocanabinol (THC), fica no corpo durante semanas, por isso o cérebro das pessoas que usam habitualmente a droga está sempre exposto à substância.

Os cérebros destas pessoas precisam fazer um maior esforço que outras pessoas que não consomem maconha para realizar as mesmas tarefas, e com o tempo chegam se habituar a isso, explicou o psicólogo clínico Robert Battista à rádio local "ABC".

Battista acrescentou que cérebro se dá conta de que as conexões tradicionais deixaram de funcionar e cria novas.

Freiras são presas por plantar maconha no quintal de convento

do G1

Duas freiras foram presas na cidade de Masaka, na Uganda, por manterem uma plantação de maconha no quintal do convento onde moram.

As irmãs Nanteza e Rita foram levadas para a delegacia depois de discutirem com os policiais. Elas alegaram que os oficiais entraram no convento sem permissão prévia.

Uma das freiras argumentou que a plantação não era cultivada para consumo das religiosas, mas sim para a alimentação dos animais do convento, especialmente os porcos.

As freiras foram soltas depois de serem advertidas sobre a proibição de maconha no país.

Mais de um milhão de pessoas fazem uso de crack no Brasil

do Pantanal News

A droga já virou epidemia. Segundo estudo apresentado no início do mês passado, pelo psiquiatra Pablo Roig, especialista no tratamento de dependentes da droga, são pelo menos 1,2 milhão de pessoas submissas ao crack. Agora, estudiosos no assunto, dizem estar sem solução para a dependência dessa droga. "Eu, honestamente, de todos os pacientes de crack que atendi, perto de 200, de 2008 a 2010, só recuperei um", diz a psiquiatra Maria Thereza Aquino.

Professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), que durante 25 anos dirigiu o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Atenção ao Uso de Drogas (Nepad), reconhece que o problema é muito maior. “A maioria dos dependentes são jovens. Não estamos falando de usuários de uma droga. E sim, falando de uma geração. Acho que estamos despreparados. Estamos de calças curtas. Não sabemos como lidar com isso”, desabafa Maria Thereza em entrevista para o site G1.

Mesmo ilícita, maconha é usada em pratos brasileiros e chefs internacionais criam "a cozinha chapada"

de Gastronomia e Negócios

No Brasil, consumir ou comercializar drogas é crime. A legislação nacional prevê punições distintas a usuário e traficante. Ao primeiro, a lei imputa três tipos de pena: advertência sobre os efeitos das drogas, prestação de serviços à comunidade e medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo. Já quem produz ou comercializa produtos ilícitos, a lei atribui pena de 5 a 15 anos de reclusão e pagamento de multa de R$ 500 a R$ 1500. Nos EUA, muitos estados também condenam estes tipos de substâncias, porém há aqueles que liberam o consumo da maconha para fins medicinais. Legislação à parte, o Gastronomia & Negócios repercute a polêmica revelação de chefs internacionais que confessam usar maconha nas criações e descobre produtos, feitos à base da erva, consumidos livremente em universidades brasileiras.

"Todo mundo sabe que nas festas da Universidade X, em São Paulo, estudantes produzem, vendem e compram o famoso brigadeiro de maconha", revela Maria Helena, pseudônimo de uma jovem que já consumiu o produto ilícito, porém preferiu não revelar o seu nome e o da faculdade, onde o doce é comum. "O efeito da sobremesa é maior do que quando fumamos a erva. Por este motivo, o tal brigadeiro é tão procurado", confessa Maria.

Crack já substitui a cola para população de rua

do JB Online

DA REDAÇÃO - O esforço para livrar os usuários, especialmente as populações mais carentes, do vício do crack não acaba após o tratamento em unidades de saúde. Isto porque o índice de sucesso na recuperação é muito baixo: cerca de 30% e a recaída é frequente. Daí a importância de uma ação integrada entre a área da saúde, instituições públicas, ONGs e grupos ligados a entidades religiosas.

– Esta rede de proteção social é fundamental, ainda mais pelo fato de grande parte dos usuários ser de classes menos favorecidas. Muitos não têm uma família estruturada para acompanhar o usuário após o tratamento. Por isso, é importante que toda a sociedade se engaje – disse ao JB a psiquiatria da UFRJ Magda Vaissman.

Segundo ela, o crack já substitui a cola, como droga mais usada pela população de rua. Ele é mais fácil de se obter e mais barato. A dependência se dá depois de quatro ou cinco vezes. É a droga que vicia mais rapidamente.

– O crack atua muito rápido no cérebro, em dez segundos já faz efeito. Quanto mais rápido uma droga faz efeito, mais rápido torna o usuário dependente – explica a doutora.

Segundo ela, se não parar, o usuário morre em no máximo cinco anos de uso regular da droga. Mas pode ser até antes:

– Com uma superdosagem, o batimento cardíaco aumenta. Pode ocorrer um derrame ou um infarto. E, muitas vezes, a situação leva ao óbito.

Magda acrescenta que o crack tem efeito devastador sobre o cérebro, com todas as suas implicações, orgânicas, psíquicas e de comportamento (como o aumento da violência).

Governo quer fazer de Alexandria a sua primeira cidade sem tabaco

do Angola Press

Cairo - O Egipto, onde o tabagismo é rei, quer fazer de Alexandria a sua primeira cidade sem tabaco, esperando dar exemplo ao resto do país, onde a lei anti-tabaco prevalece carta morta.

O ministro egípcio da Saúde, Hatem al-Gabali, e o governador de Alexandria, Adel Labib, assinou hoje (quinta-feira) nesta grande cidade do norte do Egipto uma declaração neste sentido, indicou à AFP a directora do departamento da luta anti-tabaco do ministério, Sahar Latif.

"O plano do ministério prevê durante dois anos fazer dos locais públicos de Alexandria lugares sem tabaco", afirmou.

A proibição de fumar vai primeiramente ser aplicada nos hospitais e nas instalações públicas, precisou.

Existe no Egipto uma lei que proíbe fumar nos lugares públicos, mas ela muito é ignorado largamente, nomeadamente, pelos funcionários e pelos polícias.

Esta iniciativa visa fazer de Alexandria pioneira neste domínio como primeira cidade, sem tabaco e que seja um modelo aplicável no resto das cidades egípcias", explica o ministério da Saúde num comunicado, qualificando-a de "fase histórica nos esforços de luta ao tabaco no Egipto e em toda a região".

O comunicado não precisa como o ministério se propõe a fazer aplicar a lei.

Os egípcios gastam quase seis porcento dos seus rendimentos mensais em tabaco, revela um inquérito publicado em Janeiro de 2010 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em colaboração com o instituto de estatística e o ministério egípcio da Saúde.

Pelo menos 40 porcento dos homens adultos egípcios fumam, dos quais 95 % todos os dias, acrescenta este inquérito, segundo o qual não menos de 70% dos egípcios indagados estão expostos ao tabagismo passivo, nomeadamente, nas suas residências ou nos seus locais de trabalho.

Preso de um pé só faz contrabando dentro da perna artificial

do R7

As autoridades da cidade americana de Rapides Parish acusaram um preso de usar a prótese de sua perna para fazer contrabando na cadeia. 

Durante uma checagem de rotina, quando os presos voltavam para a prisão, os agentes penitenciários descobriram vários itens proibidos dentro da prótese de Joe Lewis Jr.

O homem, de 42 anos, está preso há quatro anos pela posse de uma substância de venda controlada. 

Mas, pelo jeito, não só não perdeu o hábito de sacoleiro, como soube se adaptar ao mercado interno da prisão. 

Dentro da perna mecânica, os agentes encontraram sacos de tabaco, dez cigarros e quatro comprimidos de um relaxante muscular. 

Desde agosto do ano passado, o cigarro passou a ser considerado contrabando para que as prisões se tornassem ambientes livres de tabaco.

Fumante passivo tem mais problemas psicológicos

do R7

Uma pesquisa feita na Inglaterra indica que os efeitos negativos de ser fumante passivo vão além da saúde física. Essa parte da população também corre maior risco de ter problemas psicológicos. O estudo, feito pela Universidade de Londres, indica que a exposição à fumaça de cigarro está associada a chances 50% maiores de ocorrência de distúrbios psicológicos. 

Para analisar os efeitos da chamada "fumaça de segunda mão", os pesquisadores analisaram as concentrações de cotinina, um composto encontrado na saliva e que pode ser usado para medir os níveis de exposição ao tabaco. Participaram do experimento 5.560 adultos que não fumam e 2.689 que têm a prática do tabagismo.

Aquelas pessoas que tinham altos níveis de cotinina na saliva, mesmo sem fumar, registraram mais problemas psicológicos do que os voluntários que tinham taxas consideradas normais da substância.

Mark Hamer, principal autor da pesquisa, diz que atualmente há um aumento da exposição ao cigarro nas casas das pessoas, à medida que os governos proíbem o fumo em locais públicos e empresas. Ele conta que as consequências físicas de ser fumante passivo já são bastante conhecidos, mas há poucos dados sobre como a situação afeta a saúde mental.

– Estudos feitos em animais sugerem que o tabaco induz um humor negativo e algumas pesquisas em humanos identificaram uma associação entre o fumo e a depressão. Nossos dados são consistentes com as evidências de que a nicotina influencia a saúde mental.