terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Polícia encontra lavoura de maconha em Minas Gerais

do G1

A Polícia Militar divulgou nesta segunda-feira (24) a localização de uma lavoura de maconha em um sítio na zona rural de Ituiutaba, no Triângulo Mineiro. De acordo com a PM, um homem de 41 anos foi preso em flagrante por plantio e venda da droga.

Ainda segundo os militares, foram apreendidos 35 pés de maconha, 36 saquinhos com sementes sem germinar, 100 gramas de maconha prensada, uma porção de folhas secas, um frasco com sementes, uma bomba elétrica utilizada para irrigação e uma bomba para aplicação de inseticidas.

Denúncias de comércio da droga teriam levado a polícia ao local. No sábado (22), a PM montou uma operação com o objetivo de prender o homem e localizar a maconha.

O suspeito foi encaminhado à delegacia da cidade.

FHC participa de debate internacional sobre fracasso da repressão às drogas

da AFP

GENEBRA — O fracasso das políticas meramente repressivas contra as drogas dominará a partir desta segunda-feira em Genebra a agenda da Comissão Global de Políticas sobre as Drogas, grupo não governamental integrado por personalidades internacionais e coordenado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

"A guerra contra as drogas fracassou Quais são as ações e medidas alternativas?", indaga a comissão, da qual participam, além de FHC, os ex-presidentes do México, Ernesto Zedillo, e da Colômbia, César Gaviria, e intelectuais como o Prêmio Nobel de Literatura peruano Mario Vargas Llosa e o escritor mexicano Carlos Fuentes.

A comissão também investigará, durante sua reunião de dois dias, os eventuais riscos e benefícios de eliminar "as sanções penais pela posse de maconha para uso pessoal", segundo detalha o relatório de apresentação.

O que fazer com traficante dependente?

do Diário do Grande ABC

A passagem relâmpago do advogado Pedro Abramovay pela Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) reacendeu o debate sobre políticas para tratamento de dependentes químicos que passam a traficar drogas, sem envolvimento com o crime organizado, para manter o próprio consumo. Para especialistas ouvidos pelo Diário, um tratamento eficaz para os chamados pequenos traficantes é crucial na sua recuperação e a consequente redução da criminalidade.

Abramovay pediu demissão sexta-feira do cargo de secretário nacional de Justiça e recusou indicação para Senad depois de ser desmentido, no início da semana passada, pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. O advogado defendeu, na mídia, a substituição da pena de prisão para pequenos traficantes por penas alternativas, como prestação de serviços à comunidade, para resolver a superlotação carcerária. Segundo ele, dos atuais 70 mil presos por tráfico, 40 mil podem ser enquadrados nesse perfil.

No entanto, afirmam médicos e profissionais ligados à Justiça, substituir uma pena pela outra em nada vai adiantar. Pelo contrário, vai gerar sensação de impunidade. "É preciso programas eficientes de tratamento, geração de emprego, formação para tirá-lo do tráfico e fazer com que não volte a cometer. No País, a reincidência chega a 70%. O tráfico é onde mais o indivíduo volta a cometer o delito por ser dependente, não ter renda, estrutura familiar e escolaridade", ressalta o juiz Ulysses de Oliveira Gonçalves Júnior, titular da 1ª Vara de Execuções Criminais de São Paulo e corregedor dos Presídios da Capital.

Operação Pedra Verde prende mais dois suspeitos com supermaconha em Canoas

do Zero Hora

Um casal foi preso na tarde de hoje, no bairro Matias Velho, em Canoas, com cerca de 1,5 kg de supermaconha. Os suspeitos fariam telentrega da droga em Porto Alegre. A supermaconha chega a ser dez vezes mais cara do que a comum, segundo a polícia. Ela é fortificada para ganhar maior teor de THC (substância responsável pelos efeitos da erva).

Em duas semanas, pelo menos dez suspeitos foram presos e dois adolescentes, detidos, em localidades do Litoral e da Região Metropolitana. Chamada de "Operação Pedra Verde", a ação continua em busca de mais traficantes.

O diretor da Divisão de Investigação do Narcotráfico (Dinarc), delegado Heliomar Franco, explica que a droga é quatro vezes mais forte que a maconha tradicional e vinha de fora do país. Cada grama pode custar até R$ 50.