sexta-feira, 17 de junho de 2011

Entre vaias, "Guerra contra as Drogas" completa 40 anos

Fonte: Yahoo

Lucía Leal

Washington, 17 jun (EFE).- A "guerra contra as Drogas", iniciada pelo ex-presidente americano Richard Nixon, completa 40 anos nesta sexta-feira entre sonoras vaias a seus enormes custos humanos e sua incapacidade para frear a circulação de substâncias ilícitas, que levaram inclusive as Nações Unidas a tachá-la de fracassada.

Em 17 de junho de 1971, Nixon anunciou em mensagem ao Congresso "um ataque em todos os níveis ao problema do abuso de drogas nos Estados Unidos", que identificou como o "inimigo público número um do país".

A iniciativa, cuja duração prevista era de cinco anos, passaria a se transformar em uma estratégia contínua pelas sete administrações seguintes e concretizada em detenções, extradições, ajuda militar e intervenções armadas na Colômbia, no México e no Panamá.

Deputado quer plebiscito sobre legalização da maconha

Fonte: Diário do Grande ABC

O deputado federal Fernando Francischini (PSDB-PR) pretende começar na próxima semana, pela Câmara dos Deputados, a coleta de assinaturas para que seja realizado um plebiscito sobre a legalização da maconha no Brasil. "Nós temos uma posição contrária, mas o plebiscito é importante para encerrar de vez essa questão", afirmou. Ele foi um dos cerca de 1,5 mil participantes, segundo os organizadores, de uma caminhada pelo calçadão da Rua 15 de Novembro, em Curitiba, na abertura da 3.ª Semana Antidrogas de Curitiba, promovida pela prefeitura.

Chamado de "Louco pela Vida! Drogas Tô Fora", o evento contou com a presença de servidores municipais, policiais militares, policiais do Exército, Fórum Evangélico Nacional  de Ação Social e Política, além de organismos não-governamentais e representantes de clínicas para dependentes químicos. O secretário Antidrogas de Curitiba, Hamilton Klein, disse que a caminhada já estava marcada desde o ano passado e não tem ligação com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de liberar as manifestações favoráveis ao consumo de maconha.

PM patrulhará Marcha da Maconha sem tropa de choque

Fonte: UOL

São Paulo - A Polícia Militar desistiu de levar a Tropa de Choque para a Marcha Nacional da Liberdade, marcada para as 14 horas de amanhã na Avenida Paulista. A decisão vem um dia após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter liberado as marchas da maconha, por considerá-las livre de manifestação do pensamento - e não apologia ao consumo de drogas.

A PM também promete mudar a forma de abordagem a quem, eventualmente, fumar maconha ou fizer apologia ao uso ou ao tráfico de drogas durante a passeata - atos considerados crime. De acordo com o Comandante de Policiamento da Capital, coronel Marcos Roberto Chaves, foi recomendado aos policiais que avaliem a situação: caso a repressão venha a causar tumulto, PMs devem apenas registrar o flagrante em foto ou vídeo e aguardar uma oportunidade mais segura para deter o infrator e levá-lo ao Distrito Policial.

Entidades podem acionar STF para liberação de psicoativos em cultos religiosos

Fonte: JB

O ministro Celso de Mello, relator do processo que liberou, na última quarta-feira, no Supremo Tribunal Federal (STF), as passeatas pela descriminalização da maconha, espera que, em breve, a Corte seja acionada para liberar o uso de psicoativos em cultos religiosos. “Eu, mais ou menos, sugeri isso [a ação] em meu voto, lamentando não poder fazê-lo naquele momento por questões meramente processuais”, disse o ministro. Para ele, a questão é importante porque envolve outro tipo de liberdade fundamental: a liberdade religiosa.

Na ação julgada na última quarta-feira (15), a Associação Brasileira de Estudos Sociais do Uso de Psicoativos (Abesup) chegou a pedir que o uso de substâncias ilícitas fosse liberado em cerimônias religiosas. Entretanto, os ministros negaram a análise da questão porque entenderam que ela extrapolava o pedido inicial do Ministério Público, que era somente a liberação das marchas pela legalização da maconha. 

Marcha da Maconha na BA acontece ainda este ano, diz organizador

Fonte: G1

Após liberação do STJ, organizadores da marcha ainda não definiram data. Previsão é que passeata seja realizada ainda em 2011 em Salvador.

Em maio de 2011, o coletivo Ganja Livre organizou a regional da ‘Marcha da Maconha’, movimento que acontece em todo país.

No período os promotores de justiça Ediene Lousado, Paulo Gomes, Gervásio Lopes e Marcos Pontes do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e de Investigações Criminais (Gaeco) na Bahia, propuseram uma ação cautelar com pedido de liminar para suspensão do evento. A partir daí a  juíza auxiliar da 1ª Vara de Tóxicos, Daniela Gonzaga proibiu a realização da marcha.

“É um absurdo constitucional terem proibido a realização da ‘Marcha’ em Salvador ou em qualquer outro estado brasileiro”, diz Eduardo Ribeiro, estudante do curso de história da Universidade Federal da Bahia e um dos organizadores da ‘Marcha’ em Salvador.