domingo, 9 de maio de 2010

Marcha no Centro de BH defende legalização da maconha

do Uai

20100508182213211220o Uma manifestação em favor da legalização da maconha chamou a atenção de quem passava pelo Centro de Belo Horizonte, na tarde deste sábado. Segundo a Polícia Militar, o ato reuniu cerca de 100 pessoas, sendo a maioria jovens e estudantes.

Com faixas e cartazes que estampavam a frase "Legalize já!", a polêmica Marcha da Maconha teve início na Praça da Estação, por volta das 16h. Aos poucos, a passeata ia ganhando adeptos, somando aproximadamente 300 pessoas.

Aos gritos de "Chega de hipocrisia!", "Ei! Polícia, maconha é uma delícia!' e “Sou maconheiro com muito orgulho e muito amor!”, a marcha passou em frente à sede da Prefeitura da capital, na Avenida Afonso Pena, e terminou na Praça da Liberdade.

O evento foi autorizado na sexta-feira pela juíza Neusa Maria Guido, da 1ª Vara de Tóxicos de BH. A polícia informou que não houve registro de ocorrência durante o manifesto.

Marcha da Maconha pede revisão da política de drogas

do Zero Hora

Em um movimento pacífico, acompanhado pelos olhos atentos da Polícia Civil e da Brigada Militar, a 3ª edição da Marcha da Maconha, realizada hoje à tarde no Parque da Redenção, reuniu cerca de 500 pessoas. A caminhada, promovida na Capital pelo coletivo Princípio Ativo, ocorre em outros nove municípios brasileiros e em pelo menos 300 localidades do mundo.

Segundo um dos organizadores da ação, Leonardo Guinther, a intenção é promover um debate na sociedade gaúcha sobre a política das drogas.

- Não temos uma fórmula pronta. Precisamos discutir os prós e contras da atual política de drogas que não é eficiente - explica.

Para o grupo, as políticas públicas sobre drogas implementadas atualmente no país são baseadas quase que exclusivamente em ações de repressão e na maioria das vezes apenas estigmatiza os usuários. Durante o ato, alguns jovens se manifestaram contra a legalização. Estudante de engenharia da UFRGS, Rodrigo Carvalho, 20 anos, era um dos contrários a marcha.

- A maconha é essencial para o tráfico. Acreditamos que deveria haver uma repressão total às drogas - comenta.

Legalizar maconha não enfraquece crime organizado no Brasil, diz representante da ONU

do R7

Embora as drogas sejam uma das principais fontes de renda do crime organizado, a descriminalização da maconha não deve enfraquecer facções criminosas como o PCC (Primeiro Comando da Capital), de São Paulo, e o Comando Vermelho, do Rio de Janeiro. É o que diz Bo Mathiasen, representante da UNODC (Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes), da ONU (Organização das Nações Unidas).

O dinamarquês foi um dos palestrantes desta quinta-feira (6) do 1º Simpósio Sul Americano de Políticas Sobre Drogas, em Belo Horizonte. Em entrevista após o evento, ele defendeu a manutenção da proibição da maconha devido ao “mal que ela pode causar” no corpo, mas minimizou a importância deste entorpecente no crime organizado.

- O crime organizado não existe em função da maconha. [...] Legalizar a maconha não vai trazer impacto nenhum sobre as facções criminosas.

O tema não encontra consenso entre os especialistas que participaram do encontro. A descriminalização da maconha, porém, já tem alguns defensores famosos no meio político, como o ex-ministro do Meio Ambiente Carlos Minc e o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso.

De acordo com o último relatório da ONU sobre o consumo mundial de drogas, divulgado em junho de 2009, a maconha ainda é o entorpecente ilícito mais consumido no mundo, já tendo sido usado por cerca de 3% da população mundial.

MG: plantação de maconha é descoberta no principal ponto turístico de Governador Valadares

da Globo.com

BELO HORIZONTE - Uma denúncia anônima levou a polícia a descobrir uma plantação de maconha no principal ponto turístico de Governador Valadares, em Minas Gerais, o Pico do Ibituruna. Vinte e seis pés de maconha foram apreendidos, a maioria deles em vasos.

Um casal foi detido numa casa que fica no local com sementes de maconha, R$ 3 mil em dinheiro e cheques. Segundo a polícia, a droga era vendida diretamente no local para pessoas que usam o Pico para saltar de parapente ou asa delta.

Mesa de Estudos e Debates: “Marcha da Maconha – apologia ou liberdade de expressão”

do Coletivo DAR

Mesa de Estudos e Debates: 11/05/2010 (terça-feira) – “Marcha da Maconha – apologia ou liberdade de expressão”

Expositores:Cristiano Avila Maronna e Walter Tebet Filho
Presidente de Mesa: Paulo Sérgio de Oliveira
Data: 11.05.2010 (terça-feira)
Horário: Das 10h00 às 12h00
Local: Auditório do IBCCRIM – Rua Onze de Agosto, 52, 2º andar – Centro – São Paulo – SP
Inscrições: Gratuitas – PARTICIPE ON-LINE
Informações: mesas@ibccrim.org.br ou (11) 3111-1040, ramal 154.