Fonte: Último Segundo
Característica clandestina da atividade estimula o consumo intensivo de energia, afirma especialista da Universidade da Califórnia
A prática americana de plantar maconha em estufas domésticas, a fim de evitar chamar a atenção das autoridades, produz uma enorme pegada de carbono, diz estudo realizado pelo pesquisador Evan Mills, ligado ao Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, da Universidade da Califórnia, e membro do Painel Intergovernamental de Mudança Climática (IPCC) da ONU.
De acordo com o relatório publicado no website pessoal de Mills – que alega ter conduzido a pesquisa de forma independente e com recursos próprios – uma estufa doméstica para cultivo de maconha requer uma iluminação equivalente à de uma sala de cirurgia, uma circulação de ar seis vezes mais intensa que a de um laboratório biológico e uma potência elétrica igual à de uma central de processamento de dados.
A Novartis, uma das maiores indústrias farmacêuticas do mundo, irá comercializar a droga Sativex, feita à base de maconha. Desenvolvida pela britânica GW Pharma, o licenciamento da droga custou aos cofres da Novartis 34 milhões de dólares, mais pagamento de royalties. Nos últimos meses, o Sativex teve a venda aprovada na América do Norte e na Europa. A Novartis vai agora ampliar o mercado e levar o Sativex à Ásia, África e Oriente Médio.