terça-feira, 12 de abril de 2011

Plantio de maconha nos EUA alimenta efeito estufa, diz cientista

Fonte: Último Segundo

Característica clandestina da atividade estimula o consumo intensivo de energia, afirma especialista da Universidade da Califórnia

A prática americana de plantar maconha em estufas domésticas, a fim de evitar chamar a atenção das autoridades, produz uma enorme pegada de carbono, diz estudo realizado pelo pesquisador Evan Mills, ligado ao Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, da Universidade da Califórnia, e membro do Painel Intergovernamental de Mudança Climática (IPCC) da ONU.

De acordo com o relatório publicado no website pessoal de Mills – que alega ter conduzido a pesquisa de forma independente e com recursos próprios – uma estufa doméstica para cultivo de maconha requer uma iluminação equivalente à de uma sala de cirurgia, uma circulação de ar seis vezes mais intensa que a de um laboratório biológico e uma potência elétrica igual à de uma central de processamento de dados.

Extracto tópico de cannabis pode ser nova arma contra o cancro da pele

Fonte: POP

Especialistas da empresa de biotecnologia Cannabis Science Inc., nos EUA, anunciaram que a aplicação tópica de um extracto de cannabis é eficaz no tratamento do carcinoma basocelular, avança o portal ISaúde.

Actualmente, há muitas controvérsias no que diz respeito aos efeitos que os canabinóides têm sobre o cancro. Endocanabinóide, fitocanabinóides e canabinóides sintéticos têm demonstrado propriedades anti-cancro e anti-metástase em cultura de tecidos e em modelos animais.

Até hoje nenhum ensaio clínico formal e aprovado, que poderia comprovar ou refutar o potencial terapêutico de extractos de cannabis para o tratamento de cancros, foi realizado. No entanto, um número significativo de observações casuais sugere que as pessoas que sofrem de uma variedade de cancros parecem ter sido curadas pelo uso de um produto conhecido como "Óleo de cânhamo Rick Simpson".

Novartis vai comercializar remédio à base de maconha

Fonte: Veja

Linha de produção do Sativex, medicamento feito à base de substâncias extraídas da maconha.A Novartis, uma das maiores indústrias farmacêuticas do mundo, irá comercializar a droga Sativex, feita à base de maconha. Desenvolvida pela britânica GW Pharma, o licenciamento da droga custou aos cofres da Novartis 34 milhões de dólares, mais pagamento de royalties. Nos últimos meses, o Sativex teve a venda aprovada na América do Norte e na Europa. A Novartis vai agora ampliar o mercado e levar o Sativex à Ásia, África e Oriente Médio.

O remédio é indicado para o tratamento de pacientes com esclerose múltipla com espasticidade, que são os espasmos musculares causados pela degeneração dos nervos. O Sativex usa duas substâncias da planta da maconha, o delta9-tetraidrocanabinol e o canabidiol. Essas substâncias ativam os receptores do cérebro que ajudam a diminuir os sintomas dos espasmos. Segundo a empresa, 50% das pessoas que sofrem com os espasmos causados pela esclerose múltipla apresentaram reações positivas ao remédio.

A GW já havia fechado acordos de licença para vendas do Sativex na Espanha com a Almirall, e na Grã-Bretanha e no Canadá com a Bayer. A droga também já está aprovada na Nova Zelândia e, espera-se, deve ser autorizada até o final do ano pela Alemanha, Itália, Suécia, Dinamarca, Áustria e na República Tcheca.