segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Maconha alivia dores causadas por neuropatias

da AFP

MONTREAL — Fumar maconha alivia as dores provocadas por neuropatias crônicas e ajuda a dormir, concluíram cientistas canadenses, autores de um estudo publicado no jornal da Associação Médica Canadense (CMAJ).

A equipe de cientistas, chefiada pelo doutor Mark A. Ware, dos departamentos de anestesia e medicina da família da Universidade McGill de Montreal, concluiu que a canabis é bem tolerada pelos pacientes e melhora sua moral, acrescentou o estudo.

A pesquisa foi realizada com 21 adultos que sofriam de dores causadas por neuropatias crônicas depois de um traumatismo ou de uma intervenção cirúrgica.

Cada um fumou, com intervalos de nove dias, três doses diferentes de maconha, bem como um placebo.

Observou-se que a dose mais forte do princípio ativo da canabis - 25 mg de tetrahidrocanabinol a 9,4% -, fumada três vezes ao dia durante cinco dias produziu efeitos benéficos mais notáveis.

Os cientistas recomendaram realizar um estudo sobre a eficácia e eventuais efeitos colaterais de um tratamento com maconha a mais longo prazo.

As doses usadas no trabalho atual são muito menores das que em geral consomem aqueles que fumam maconha recreativamente.

Estudo preliminar concluiu que maconha reduz a dor crônica

do Estadão

Fumar maconha em cachimbo pode reduzir significativamente a dor crônica em pacientes com nervos danificados, revelou um pequeno estudo feito no Canadá.

O experimento, envolvendo 23 participantes, também melhorou o sono e reduziu a ansiedade entre os que fumaram a droga.

Em artigo publicado na revista científica Canadian Medical Association Journal, os cientistas disseram que são necessários mais estudos, em larga escala e com a utilização de inaladores.

Comentando o trabalho, especialistas britânicos disseram que a melhoria na dor foi relativamente pequena, mas acrescentaram que o trabalho pode ter implicações importantes.

Entre 1 e 2% da população sofrem de dor neuropática crônica - dor resultante de problemas de sinalização entre os nervos -, porém há poucos tratamentos disponívels.

Segundo relatos de alguns pacientes que sofrem dessa condição, fumar maconha melhora seus sintomas.

Especialistas: proibir não é a solução contra o narcotráfico

do Terra

Manter a ilegalidade do consumo de drogas não é a solução na luta contra o narcotráfico, uma vez que essa política só fortalece o mercado, afirmaram especialistas na II Conferência Latino-Americana sobre Políticas de Drogas, encerrado nesta sexta-feira no Rio de Janeiro.

"A proibição da droga fez do narcotráfico um mercado muito lucrativo", disse Juan Carlos Hidalgo, coordenador de projetos na América Latina do Cato Institute, dos EUA. Hidalgo assinalou que a cocaína multiplica seu valor por 80 desde a saída dos países produtores até a chegada às mãos dos consumidores.

Na sua opinião, o fracasso da guerra contra o narcotráfico em países como o México não acontece apenas pela falta de treinamento da Polícia ou por corrupção, mas também pelo fato de que nesse país há um mercado de US$ 25 bilhões por ano.

A brecha entre as normas legislativas e as socialmente admissíveis é outro dos fatores que contribuem para o tráfico de entorpecentes, já que para alguns grupos é mais "aceitável" violar a lei, explica o economista colombiano Francisco Thoumi. "A política de penalizar os pequenos traficantes agrava estes conflitos entre normas sociais e legais", disse Thoumi, autor de várias publicações sobre narcotráfico.

Segundo o economista, quando um produto fácil de produzir é declarado ilegal, como a cocaína, sua produção se concentra em lugares onde é mais fácil violar a lei, entre os quais citou a Colômbia, onde, disse, "não há império da lei".

No entanto, os especialistas não ignoram que, em muitos casos, o tráfico de drogas financia grupos terroristas como as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) ou o peruano Sendero Luminoso.

Ao contrário dos defensores da legalização das drogas que participaram da conferência, o vice-ministro de Justiça do Equador, Freddy Pavón Rivera, acredita que uma descriminalização "fomentaria um estado propício à violação de direitos" e provocaria degradação na saúde pública.

Apesar do fortalecimento da legislação punitiva nos últimos 30 anos, o vice-ministro reconheceu a necessidade de reformas no sistema, de modo que não sejam separados os crimes de drogas do sistema penal geral.

Cigarro vicia mais que maconha, diz estudo

da Folha.com

Maconha é coisa de jovem: o usuário típico deixa a erva conforme vai envelhecendo, diz um estudo internacional que revisou os principais trabalhos já feitos sobre o tema.

Psiquiatra afirma que a legalização aumentaria o uso

De acordo com o "Cannabis Policy", publicação de 300 páginas lançada nos EUA, a droga ganha do álcool e do tabaco em segurança. Nove por cento dos que experimentam maconha tornam-se dependentes, contra 32% do tabaco e 15% do álcool.

Segundo os dados de Robin Room, da University of Melbourne, líder do trabalho, a droga causa relativamente poucos acidentes de trânsito. "Essa é a principal preocupação relacionada aos efeitos agudos da maconha", escreve Room, "porque ela reduz a atenção e a coordenação motora".

Dados mais recentes mostram que a maconha duplica a chance de acidentes. O álcool é pior: aumenta mais de dez vezes o risco. "Aparentemente, os motoristas que fumaram maconha dirigem mais devagar."

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Cigarro ainda é primeira causa de morte evitável no planeta

do Donna DC

O cigarro já perdeu o status de glamour que exalava há algumas décadas, mas segue como um problema real para a saúde pública. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabagismo ainda ocupa o topo da lista de causas de mortes evitáveis no planeta. Neste domingo, dia 29 de agosto, quando é comemorado mais um Dia Nacional de Combate ao Fumo, a data serve de alerta para uma situação ainda bastante preocupante no país.

A OMS estima que um terço da população mundial adulta seja fumante, o que significa cerca de 1,2 bilhão de pessoas. As mortes devido ao uso de tabaco correspondem a 4,9 milhões ao ano, ou seja, 10 mil mortes ao dia.

Professora de Enfermagem em Saúde Pública do Complexo Educacional FMU, Valéria Leonello relata que pesquisas recentes indicam que o percentual de fumantes vem caindo no Brasil. No entanto, a situação não deixou de ser alarmante.

Governo quer deixar mais clara na lei diferença entre usuário e traficante de drogas

do Pernambuco.com

O governo brasileiro pretende deixar clara a diferença entre o usuário de drogas e o traficante na proposta de revisão da lei de drogas. O novo texto está sendo elaborado por um grupo coordenado pelo Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas (Conad) e depois será encaminhado para a apreciação do Congresso Nacional.

O secretário nacional de Políticas sobre Drogas, general Paulo Roberto Uchoa, disse hoje (26) que a lei de drogas, de 2006, foi um avanço, mas é preciso aprimorá-la em alguns aspectos, como a distinção entre usuários e traficantes. Para ele, usar a quantidade de droga apreendida para fazer essa distinção não é o melhor caminho.

“Há uma área cinzenta que está sendo difícil de interpretar, que é a diferença entre o uso e o tráfico para pequenas quantidades. Há informações de que muitas pessoas presas como traficantes talvez não sejam. Mas é muito difícil estipular que carregar dois cigarros de maconha é uso ou tráfico”, disse Uchoa.

O secretário nacional de Justiça, Pedro Abramovay, assinalou que hoje os casos duvidosos acabam resultando em prisão do acusado. Ele também acredita que possa haver uma mudança de abordagem para esses casos.

Abramovay e Uchoa participaram hoje (26), no Rio de Janeiro, da abertura da 2ª Conferência Latino-americana sobre Políticas de Drogas. Na abertura do evento, Abramovay defendeu um debate sem preconceitos sobre os rumos da política de drogas no Brasil e na América Latina.

De acordo com Abramovay , o Brasil não pode fazer essa discussão sem integrar os países vizinhos, dos quais três são os maiores produtores de cocaína do mundo (Colômbia, Peru e Bolívia) e um é importante produtor de maconha (Paraguai).

Já Uchoa disse que o Sistema de Nacional de Políticas sobre Drogas está deixando a desejar, porque alguns estados e municípios não mantêm conselhos estaduais e municipais para tratar a questão das drogas, como é o caso do estado do Rio de Janeiro. Segundo ele, sem o conselho, estados e municípios não conseguem montar uma estratégia de prevenção eficaz para evitar que jovens que hoje não usam drogas passem a usá-las.

Sobre o Plano Nacional de Combate ao Crack, Uchoa disse que o governo federal deve lançar no próximo mês os editais para municípios que queiram ampliar sua rede de atendimento a dependentes da droga.

Da Agência Brasil

60% dos fumantes com câncer não largam vício após o diagnóstico, diz Icesp

do Estadão

SÃO PAULO - Um levantamento realizado pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira (Icesp), ligado à Secretaria de Estado da Saúde e à Faculdade de Medicina da USP, aponta que 60% dos fumantes diagnosticados com câncer não conseguem largar o cigarro mesmo após descobrir a doença.

O estudo apontou ainda que, de todos os atendimentos feitos este ano no Icesp, 35% dos pacientes afirmam ser fumantes no momento em que ingressam na unidade para iniciar o tratamento.

Para quem luta contra o câncer, os efeitos do cigarro são extremamente prejudiciais. O tabagismo dificulta a cicatrização, prejudicando pacientes submetidos a cirurgia oncológica. Além disso, eleva a pressão arterial e o risco de doenças cardiovasculares e infecções respiratórias. A função pulmonar também é altamente atingida, o que pode aumentar o risco de complicações durante o período de radioterapia, por exemplo.

Outra séria complicação provocada pelo cigarro nos pacientes oncológicos é durante o período de quimioterapia. Para quem é fumante, alguns quimioterápicos podem surtir efeito bem menor no organismo, o que prejudica o tratamento e, muitas vezes, a cura. Os efeitos colaterais, como náuseas, vômitos, perda de apetite e sintomas respiratórios, também são intensificados.

"Infelizmente, a grande maioria relata dificuldades para abandonar o cigarro, mesmo após receber o diagnóstico de câncer. Mas é fundamental que essa realidade mude, não só para melhorar a qualidade de vida das pessoas como para ajudá-las na luta contra a doença", afirma o médico pneumologista Frederico Leon Fernandes, do Icesp.

Para incentivar os fumantes a largar o vício e diminuir o desconforto da abstinência, o instituto oferece tratamento para os pacientes internados, como distribuição de gomas de nicotina e adesivos - as duas formas mais indicadas nesse período. Porém, ainda é perceptível a dificuldade deles para abandonar o cigarro, mesmo após descobrir a doença e conhecer todos os males provocados pelo tabagismo

Plínio defende uso do Twitter e redução da jornada de trabalho

do Terra

Em encontro com estudantes da Universidade de Brasília (UnB), nesta quarta-feira (25), o candidato à presidência da República Plínio de Arruda Sampaio, do Psol, afirmou que o objetivo principal de sua candidatura "não é o voto", mas sim "apresentar uma alternativa".

O presidenciável defendeu a redução da jornada de trabalho para que os trabalhadores tenham tempo para "fazer o que dá prazer". O candidato defendeu também a tributação sobre grandes fortunas e uma mudança no modelo de combate às drogas, que fiscalize sem "perseguir" a juventude.

O candidato disse que se sua campanha "conseguir ter força de voz, já será uma vitória" e destacou o uso de ferramentas como o Twitter como um dos pontos altos de sua campanha. "Hoje é a televisão que resolve, mas a próxima (eleição) vai ser o Twitter, porque ele não tem filtro nenhum".

Uma das questões apresentadas a Plínio veio de uma participante que se disse "anarquista" e criticou o fato de o candidato do Psol estar participando de uma "eleição burguesa". O presidenciável respondeu não ser possível "sair totalmente da realidade". "Se o nível de conhecimento do brasileiro subir, eu passo para o partido dela (anarquista)", disse. "Agora, eu não tenho condições de ser ouvido se não ceder alguma coisa. A gente tem que caminhar, mas não pode perder as amarras da nossa realidade".

Menos trabalho, mais prazer
Ao falar sobre a proposta de redução da jornada de trabalho, o candidato disse que ela deve ocorrer sem diminuição de salário e lembrou que atualmente, além das oito horas de trabalho diárias, ainda é preciso contar o tempo que se perde até chegar em casa.

"Nós existimos para viver, para explorar os potenciais da nossa existência, para fazer o que nos dá prazer. É preciso que o homem tenha hora para escutar música, para ficar sem fazer nada, para cuidar da mulher e dos filhos. Se com isso não vamos ter o padrão de consumo dos Estados Unidos, que fiquem os americanos com esse padrão".

Quando o tema foi a questão tributária, Plínio destacou a necessidade de se ter um imposto sobre grandes fortunas. "Aí nós vamos carcar a mão". Também defendeu uma diferenciação nos tributos diretos dos produtos, dizendo que o que não faz diferença para os mais ricos, pesa no bolso dos mais pobres.

Maconha
O candidato também foi questionado sobre a legalização da maconha. Disse ter consultado especialistas sobre o tema e alertou que o problema não é a droga em si, mas a situação do usuário. "Para combater essa droga não se deve fazer uma política de perseguir o jovem", disse, para acrescentar, contudo, que a maconha pode ser a porta de entrada para outros vícios. "A pessoa entra na maconha e aí ela não faz nada, então ele vai para outra, porque o problema é ele, não é a droga".

Para Plínio, é preciso criar um "enorme sistema de apoio a quem demonstra o primeiro sinal de dependência", a partir de uma comissão plural que reúna representantes de diversos setores. "Não estou propondo um 'liberou geral', mas colocar sob o controle da lei".

Canadá: ladrões roubam da polícia maconha protegida por ursos

do Terra

A Polícia Montada canadense revelou nesta quarta-feira que a maconha apreendida no último dia 18 da plantação protegida por dez ursos negros no oeste do país foi roubada de uma delegacia poucos dias depois. A plantação ficava escondida em uma floresta perto de Lake Christina, a 550 km de Vancouver.

O responsável pela plantação decidiu atrair os ursos com ração para cachorros para evitar que a maconha fosse roubada. As imagens dos policiais rodeados por ursos negros nas imediações da plantação deram a volta ao mundo. Agora, a história ganha mais uma página insólita.

Depois de apreenderem a maconha, os agentes deixaram a droga em um depósito. Poucos dias depois da operação, o destacamento da Polícia Montada da região recebeu um trote, mas que foi o suficiente para tirar os policiais da delegacia. Enquanto eles estavam fora, a maconha apreendida foi roubada.

Na quinta-feira passada, a polícia recebeu uma pista anônima e encontrou a maconha roubada em uma fazenda. Desta vez, a droga não estava protegida por ursos, mas por 19 cartuchos de dinamite prontos para explodir. A desativação da dinamite foi mais fácil do que decidir o futuro dos dez ursos negros que protegiam a plantação.

As autoridades da província de Colúmbia Britânica, onde fica a cidade de Lake Christina, decidiram sacrificar os animais porque se habituaram à presença humana. O medo é de que, uma vez em liberdade, os ursos tentem se aproximar de seres humanos para receber alimento.

Vários grupos iniciaram uma campanha para evitar a morte dos ursos. Por enquanto, milhares de pessoas já declararam sua oposição ao sacrifício dos animais, entre elas o ator canadense Jason Priestley, famoso pelo papel de Brandon Walsh na série "Barrados no Baile".

Empresas de tabaco usam Youtube para driblar regulações publicitárias

da Abril.com

As firmas de tabaco têm usado o site de vídeos online Youtube para fazer o marketing de seus produtos, segundo constata um estudo realizado pela Univesidade de Otago, na Nova Zelândia.

A tática é uma tentativa de driblar leis reguladoras existentes em 168 países que assinaram a um acordo da Organização Mundial da Saúde, efetivado em 2005.
O estudo, que realizou buscas no website das cinco principais marcas de cigarro, constatou que 71% dos vídeos encontrados tinham conteúdo de incentivo ao vício.

Segundo um dos pesquisadores responsáveis, o Dr. Geroge Thompson, o problema não é os usuários do Youtube estarem deliberadamente procurando por anúncios de cigarros, mas sim que pessoas que estivessem apenas navegando pelo site acabavam se deparando com material pró-tabaco.
“Eles procuram Harley Davidson e encontram Marlboro bem no topo. Alguns vídeos foram vistos por mais de dois milhões de pessoas”, disse Thompson em entrevista para o “The Sidney Morning Herald”.

Segundo a líder da pesquisa, Lucy Elkin, as empresas de tabaco negaram o uso de propaganda na rede, mas a presença das marcas no site de compartilhamento de vídeos era bem consistente.

“A internet é ideal para o marketing do tabaco pela falta de regulações próprias e os bilhões de acessos diários”, afirmou Lucy.

Uma possível solução sugerida pelos cientistas é que o público e as organizações de saúde passem a pedir a retirada destes vídeos, como hoje é feito com matérias de conteúdo pornográfico

Processos a favor da legalização da Cannabis, tramitam no Supremo Tribunal Federal

do VivoVerde

“Tramitam no Supremo Tribunal Federal duas ações propostas pela Procuradoria-Geral da República – ADPF 187 e ADI 4274 –, as quais trazem à baila antiga celeuma jurídica no que diz respeito ao crime de apologia versus liberdade de expressão, envolvendo grupos que militam a favor de mudanças nas políticas públicas acerca do uso da maconha.

Em março deste ano, a Associação Brasileira de Estudos Sociais do Uso de Psicoativos  – ABESUP protocolou na Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental suas considerações na qualidade de amicus curiae (amigo da corte). Pedido idêntico será protocolado na outra ação, tão-logo o relator admita o ingresso da associação no feito.

Além do cerne da questão propriamente dito, as razões apresentadas pela associação sugerem ao Supremo Tribunal Federal avançar em temas ainda pouco debatidos pela sociedade em geral, como a possibilidade do cultivo caseiro, do uso medicinal, terapêutico e religioso e, ainda a utilização da Cannabis como insumo na produção de bens de consumo.

Espera-se que a Corte Suprema avalie todas as questões suscitadas, interpretando os princípios fundamentais consagrados na Constituição brasileira, sem que isso enseje invasão das competências dos Poderes Legislativo e Executivo.

A proposta mantém incólume a Lei 11343/2006 – sobre o uso e tráfico de drogas – e, ao mesmo tempo, apresenta uma solução ponderada, de modo que o STF poderá, se preferir, tão-somente interpretar os valores constitucionais envolvidos e, após essa definição, eventuais interessados nos temas poderão buscar a devida regulamentação via SENAD/CONAD, seguindo caminho idêntico ao traçado pela ayahuasca.”

Veja o processo em PDF

Acompanhamento Processual (link para stf.jus.br)

A Associação Brasileira de Estudos Sociais do Uso de Psicoativos (ABESUP), fundada em Salvador, Bahia, em Maio de 2008, tem como objetivo reunir especialistas, profissionais de ensino e perquisadores para desenvolver estudos sociais sobre o uso de susbtâncias psicoativoas, assim como promover debates sobre os problemas e a defesa do interesse comum.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Gabeira diz que liberação da maconha hoje não seria viável no Rio

do Último Segundo

Foto: AEO candidato do PV ao governo do Rio, Fernando Gabeira, que teve como bandeira histórica a legalização da maconha, afirmou que, no Rio e no país, a medida não seria positiva. Trata-se de uma mudança de posição em relação ao passado. A declaração foi no “Teatro dos 4”, na Gávea, durante sabatina promovida pelo jornal "Folha de S.Paulo" e o "UOL".

Para Gabeira, seria impossível ter um controle eficiente do uso de drogas no Rio, com as dificuldades estruturais da polícia, que seria responsável por esse papel no caso de uma eventual liberação.

Fernando Gabeira, do PV, mudou sua posição em relação à liberação da maconha em função da conjuntura do Rio

“Só com uma polícia muito avançada se pode legalizar [a maconha]. [A liberação]Não é ‘liberou geral’, é controle mais sofisticado. O coffee shop na Holanda [onde é permitido o consumo de maconha] é televisionado, controlam mais. Do ponto de vista filosófico, o Estado precisa estar preparado para as conseqüências.”

Cidades americanas desistem de reprimir maconheiros

do Vírgula

O estado de Massachusetts, nos Estados Unidos, aprovou uma lei em 2008 que muda o tratamento com os usuários de maconha. Por causa das brechas dessa nova lei algumas cidades simplesmente estão fazendo vista grossa para pequenas quantidades de Cannabis.

A lei aprovada em 2008 estabelece apenas uma multa de US$ 100 (R$ 177) para quem for pego com uma onça (28 gramas) ou menos de marijuana. Antes, os usuários eram considerados criminosos, multados em US$ 500 (R$ 884) e podiam pegar até seis meses de cadeia pela mesma quantidade da droga.

Mas essa lei tem algumas brechas, como a falta de uma meio para identificar e cobrar os infratores. Essas dificuldades fizeram com que alguns municípios emitissem centenas de intimações civis enquanto outros desencanassem completamente de reprimir os portadores que pequenas quantidades de maconha, consideradas de uso pessoal.

"Muitas comunidades tentaram, mas muitas simplesmente desistiram", disse Wayne Sampson, diretor executivo da Associação de Chefes de Polícia de Massachusetts.

Policiais alegam que podem intimar os cidadão em processos para recuperar o pagamento de multas de trânsito, mas no caso de posse de 28 gramas não vale a pena. Os custos do processo são maiores que os US$ 100 da multa.

Outro problema é a forma de identificação dos infratores. "Se eles disserem que o nome é Yogi Berra ou Ronald McDonald, não há como identificá-los depois", explica Sampson.

Enquanto isso, no Brasil, a lei que foi aprovada com muitas brechas é a Ficha Limpa, que até agora não conseguiu bloquear de uma vez por todas a candidatura de políticos procurados até pela Interpol...

Vigilância Sanitária recolherá hidratante à base de maconha

do O Dia Online

Rio - O creme hidratante de maconha Body Butter Hemp, comercializado no Rio e em Porto Alegre, está na mira da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O produto, vendido em uma loja de cosméticos em Ipanema, deve ser recolhido para análise nos próximos dias a pedido da Gerência-Geral de Inspeção do órgão.

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Hidratante é ilegal, de acordo com a Anvisa | Foto: Alessandro Costa / Agência O Dia

De acordo com a Anvisa, o hidratante, além de estar irregular, é ilegal. Isso porque não segue os padrões para registro no órgão responsável e fere a lei federal nº 11.343/2006, que institui o Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas. O texto não prevê o uso de psicotrópicos para fins estéticos, de hidratação ou semelhantes. No Brasil, a maconha só pode ser utilizada legalmente para fins medicinais e científicos, desde que devidamente regulamentada pelas autoridades competentes.

A empresa Empório Body Store, que fabrica e comercializa o hidratante, alega que o produto é elaborado com composto das sementes da maconha, importado da Inglaterra, e que o princípio ativo da droga é retirado ainda no exterior.

“Há divergência nos casos sobre as sementes julgados no País. Mas uma parte da doutrina diz que, se não há princípio ativo, não há crime”, avalia a professora de Direito da Uerj, Patrícia Glioche. A Empório Body Store pode ter suspensa a fabricação do produto e até perder o alvará, se reincidir na infração.

Em novo filme, Miley Cyrus fuma maconha e beija menina

do EGO

Miley Cyrus vai mostrar que é "gente grande" em seu próximo filme, "Laughing Out Loud". No longa, em que vive a filha de Demi Moore, a cantora vai fumar maconha, beijar uma menina e perder a virgindade, segundo o site "Perez Hilton".

Em uma das cenas, a personagem de Demi grita com a filha: "Você é minha filha e eu não vou deixar você se transformar em uma atriz pornô".

Apesar disso, em entrevista à "MTV", Demi disse que Miley é uma menina incrivelmente centrada. "Ela é realmente uma profissional e tem uma família maravilhosa", disse.

Rio sedia encontro da América Latina sobre políticas de drogas

do Diário de Petrópolis

Por Ascom da ONU
Com a participação do Ministro da Justiça do Brasil Luiz Paulo Teles Barreto, do Ministro da Saúde José Gomes Temporão, do Secretário Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD) Paulo Roberto Yog de Miranda Uchoa e do Paulo Vannuchi, Ministro da Secretaria Especial sobre Direitos Humanos, será realizada no dia 26 de agosto a II Conferência Latinoamericana de Políticas de Drogas, no Salão Nobre da Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Durante os dia 26 e 27 de agosto participarão especialistas da Organização Panamericana da Saúde (OPAS), a UNDOC e outros organismos da ONU, políticos e especialistas da Argentina, Bolívia, Colômbia, Equador, México, Chile e Peru. A meta: abrir o debate sobre as alternativas políticas diante do fracasso da guerra às drogas que vem acontecendo nos últimos vinte anos.

- Uma investigação do Ministério da Justiça do Brasil revela que a maior parte das condenações por delitos de tráfico de drogas não afetam grupos criminais fortemente armados e sim os pequenos vendedores, sozinhos e desarmados. Isto abre a pergunta de quem é, afinal, o real destinatário da política de repressão bélica às drogas e sobre a real “clientela” do sistema penal de drogas – afirma Luis Paulo Guanabara, diretor da Psicotropicus, organizadora local da II Conferência Latinoamericana de Políticas de Drogas e da I Conferência Brasileira, em parceria com a Intercambios Asociación Civil, responsável regional pelo evento.

Fazendas de Beira Mar, usadas no tráfico, vão assentar 24 famílias sem-terra em Goiás

da Globo.com

BRASÍLIA - Quase dez anos depois de ficar sob a posse da Polícia Federal, duas fazendas do grupo do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira Mar, em Paraúna (GO), vão se transformar em assentamentos da reforma agrária. O Incra de Goiás terá a posse definitiva das propriedades Descanso Ponte da Pedra, com 606 hectares, e Fartura, com 145 hectares, utilizadas por Beira Mar nos anos 90 como entreposto de carga de cocaína.

O Incra assentará nesses imóveis 24 famílias de sem-terra, que, na verdade, já ocupam ilegalmente as fazendas, onde estão acampados. Com as áreas legalizadas, os assentados terão acesso ao crédito fundiário, ao Pronaf, e a recursos para habitação, entre outros benefícios. No local, os camponeses plantam para subsistência e criam gado.

A posse definitiva pelo Incra só foi possível por um acordo com a Secretaria Nacional Antidrogas (Senad). Por estar vinculada ao tráfico de drogas, os imóveis são incorporados ao patrimônio da União e repassados à Senad. No acordo, o Incra pagará R$ 3,4 milhões, valor da avaliação dos imóveis, dinheiro que será utilizado em ações do Fundo Nacional Antidrogas (Funad). Este foi o maior negócio imobiliário realizado pelo Funad, cujo orçamento de 2010 é de R$ 7,4 milhões.

Consumo moderado de vinho melhora raciocínio

do Expresso MT

Quem bebia de forma moderada --quatro ou mais vezes em duas semanas-- foi melhor em testes medindo funções cognitivas do que os totalmente abstêmios ou que bebiam pouco --uma vez ou menos no mesmo período.

A média de idade dessas pessoas era de 58 anos. O estudo foi publicado na revista médica "Acta Neurologica Scandinavica" por Kjell Arne Arntzen, da Universidade de Tromso, e mais três colegas.

Os autores admitem que a conclusão pode ter tido influência de fatores não testados, como dieta e profissão.

Em compensação, o estudo controlou idade, educação, peso e doenças.

Em mulheres, o fato de não beber esteve associado a desempenho cognitivo "significativamente" mais baixo.

"O maior risco de função cognitiva pobre esteve em abstêmios. Entre homens, resultados sugerem menos disfunção cognitiva em consumidores de vinho e cerveja", escreveram Arntzen e cia.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Empresa canadense anuncia veículo elétrico feito com cannabis

do R7

Uma companhia canadense anunciou seus planos para fabricar um automóvel elétrico cuja carroceria será feita com cânhamo, uma variedade do cannabis (matéria-prima da maconha). Alguns já começaram a denominar o veículo de "o sonho dos hippies". 

A empresa Motive Inc chama o veículo de Kestrel e o qualifica como "o primeiro veículo elétrico de carroceria bio-composta" do Canadá. A estreia comercial do Kestrel será em setembro, durante a conferência EV 2010 VÊ  que será realizada em Vancouver, segundo a Motive. 

O desenhista do carro, Darren McKeage, afirmou que "os veículos elétricos precisam ser eficientes por isso que o desenho do Kestrel tinha que ser simples [com o mínimo de componentes], leve e atrativo para os olhos". 

Para isso, a carroceria será composta de um material produzido com esteiras de cânhamo pela também empresa canadense Alberta Innovates Technology Futures com cannabis produzido na localidade canadense de Vegreville.

O presidente da Motive, Nathan Armstrong, afirmou que "vimos a oportunidade única de realizar progressos significativos no setor do automóvel canadense ao proporcionar produtos sustentáveis e oportunidades para criar novos trabalhos verdes no setor manufatureiro". 

A empresa assinalou que no final de agosto começará as provas do veículo.

"Copyright Efe - Todos os direitos de reprodução e representação são reservados para a Agência Efe."

Maconha + Legalização ≠ Diminuição do crime organizado

do UNO DC

Embora as drogas sejam uma das principais fontes de renda do crime organizado, a descriminalização da maconha não deve enfraquecer facções criminosas como o PCC (Primeiro Comando da Capital), de São Paulo, e o Comando Vermelho, do Rio de Janeiro. É o que diz Bo Mathiasen, representante dinamarquês da UNODC (Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes), da ONU (Organização das Nações Unidas)

O que ainda muito vigora na mente da população brasileira é a questão da liberalização de uma das drogas com alto índice de consumo, a Maconha. Muitos políticos importantes no Brasil apóiam a liberalização, pois, de certa forma, entendem que deveria ser algo de direito da população, e que só assim deixaria de ser um crime. Um argumento óbvio. Um deles foi um de nossos ex-presidentes da república Fernando Henrique Cardoso e o ex- ministro do meio ambiente Carlos Minc. Já outros argumentam sobre os riscos causados ao dependente, que além de adquirir uma deteriorização do corpo, acaba por comprometer aos que estão a sua volta, por ser mais um que participa e financia as organizações criminosas que atuam com este tipo de mercado.

Fumo do tabaco altera os genes

do Expresso

Investigadores estudaram o impacto do fumo do tabaco nos genes. E acreditam que, no futuro, será possível saber, com antecipação, que doentes virão a sofrer de doenças pulmonares, como o cancro.

"Não importa se está a entrar numa festa onde outras pessoas estão a fumar ou se fuma um cigarro por semana. Não importa o nível de exposição que tem, as suas células pulmonares sabem-no e estão a responder". O aviso é de Ronald Cristal, cientista no Weill Cornell Medical College, em declarações à "Time", que investigou o impacto do fumo do cigarro nos genes. E conseguiu provar, pela primeira vez, que tanto quem fuma um maço de cigarro por dia, como quem é apenas fumador passivo, sofre mutações genéticas e terá uma maior possibilidade de contrair doenças pulmonares, como o cancro.

Para provar que os genes dos fumadores passivos também estão a ser alterados, a equipa de Cristal testou todos os 25 mil genes já identificados, num grupo de 121 voluntários - fumadores e não fumadores. O objetivo era determinar quais dos genes estavam ativos e quais tinham sido "ligados" ou "desligados" em consequência do tabaco.

Os investigadores começaram por identificar 372 genes que estão ativos apenas nos fumadores. Depois, com base nos registos das análises dos voluntários quanto ao nível de nicotina, dividiram-nos em três grupos: fumadores com altos níveis de componentes associadas ao tabaco, não fumadores com baixos níveis desses componentes e um terceiro grupo com um nível de exposição intermédia.

Comparando os 372 genes nestes três grupos, os cientistas chegaram à conclusão que o grupo com baixos níveis de exposição ao tabaco partilhava 34% dos mesmos genes ativos que os não fumadores e 11% dos genes dos fumadores.

Estes resultados sugerem que as alterações genéticas sofridas entre os voluntários com baixa exposição ao fumo do tabaco (alguns destes eram apenas fumadores passivos) eram semelhantes às dos fumadores. E estas alterações poderiam representar os primeiros passos moleculares em direção ao cancro do pulmão, explica a "Time". Só não houve ainda tempo suficiente para acompanhar os voluntários de modo a ter dados que confirmem esta tese.

Segundo Cristal, esta descoberta poderá vir a ajudar os médicos a despistar os doentes que terão mais probabilidade de vir a desenvolver doenças pulmonares, como o cancro do pulmão, em consequência da exposição ao fumo do tabaco.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Museu no México exibe artigos de luxo do tráfico de drogas

do O Dia Online

Cidade do México (México) - Armas de platina incrustadas com diamantes, celulares banhados a ouro, cadeiras e medalhas que pertenciam a cartéis de tráfico de drogas no México estão expostas à visitação pública. Os artigos luxuosos podem ser vistos em um museu da Secretaria de Defesa Nacional, na Cidade do México. As informações são do site Norte Digital.Pistolas banhadas a ouro com inscrições gravadas à mão são expostas no museu | Foto: Reprodução da Internet

O local possui várias salas onde são explicados a origem e o desenvolvimento do narcotráfico no país. A partir do museu, autoridades também pretendem sensibilizar funcionários públicos para que eles não se corrompam participando das organizações criminosas.

O museu foi fundado em homenagem aos soldados que morreram no combate ao tráfico de entorpecentes. Segundo o Capitão de Infantaria, Claudio Montana, 694 militares morreram desde 1976 durante operações de combate às quadrilhas. De acordo com Montana, o México deixou de ser o maior produtor de maconha, perdendo para os Estados Unidos.

Tabaco mata um milhão de pessoas por ano na China

do Diário Digital

O número de chineses mortos anualmente por doenças relacionadas com o tabaco poderá chegar aos dois milhões em 2025, mais de o dobro do que atualmente, alertou esta sexta-feira a imprensa oficial.

País mais populoso do mundo, com quase 1350 milhões de habitantes, a China é também o que tem mais fumadores: cerca de 300 milhões. Entre os homens, o número diminuiu três por cento ao longo da última década, mas a percentagem de mulheres fumadoras subiu em igual proporção, disse um responsável do Centro chinês para o Controlo e Prevenção de Doenças.

Segundo o jornal China Daily, cerca de um milhão de chineses morrem por ano por doenças relacionadas com o tabaco e os casos de cancro, sobretudo os pulmonares, «estão constantemente a aumentar».

Diário Digital / Lusa

Maconha terapêutica no tratamento do pior tipo de câncer de mama

do Sem Fronteiras

1. Segundo levantamento realizado por pesquisadores da Universidade Complutense de Madrid referentes a câncer em mulheres, os tumores de mama representam 30% dos diagnósticos.

O grande problema, segundo os cientistas envolvidos na  pesquisa,  é que em um terço dos tumores de mama estão presentes os chamados receptores ErB2. Vale dizer: tumores dos mais agressivos e, com relação à portadora, a causar poucas chances de sobrevivência. Em especial, “quando encontradas células pouco diferenciadas, extremamente invasivas  e em condições de se multiplicarem abundantemente”.

A resposta aos tratamentos convencionais é insuficiente, sempre segundo os pesquisadores.

O emprego de anticorpos monoclonais contra os ErB2, última novidade no tratamento, não alcançou resultado  positivo em 75% das pacientes. E em 15% das que conseguiram resposta ao tratamento houve desenvolvimento de metástases.

Brasil e Paraguai querem combater plantio de maconha

do Correio Braziliense

Brasília – Os governos do Brasil e do Paraguai intensificarão a parceria para um acordo destinado a combater o plantio de maconha na região fronteiriça. A Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) e a Polícia Federal brasileira e o Ministério das Relações Exteriores e autoridades de segurança paraguaias comandarão as ações. A proposta é substituir as plantações da erva por culturas alternativas.

Inicialmente, deverá ser colocado em prática um projeto piloto para um grupo de agricultores da região. A ideia é estimular o plantio de culturas alternativas, em substituição à maconha, e paralelamente repassar um apoio em bônus para os trabalhadores rurais que estavam envolvidos com atividades ilegais. O projeto ainda está em fase de elaboração.

"Temos a obrigadação de cooperar”, afirmou César Aquino, da Senad. Segundo ele, de 80% a 85% da maconha cultivada no Paraguai são remetidos para o Brasil, daí a necessidade de uma parceria no combate ao plantio da droga.

Aquino foi até cidade de Foz do Iguaçu (Paraná), que faz fronteira com o Paraguai. Ele se reuniu com representantes dos ministérios das Relações Exteriores do Brasil e do Paraguai, além de policiais dos dois países.

O representante da Senad lembrou que um projeto semelhante ao sugerido foi implantado em Foz do Iguaçu, na região da Itaipu Binacional, quando houve apoio social para retirar os agricultores de atividades ilegais. "Queremos nos unir à política do presidente [paraguaio], Fernando Lugo, e avançar nesta realidade”, afirmou.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Fumar ainda é muito comum nos filmes de Hollywood, diz relatório

da Globo.com

WASHINGTON (Reuters) - O número de filmes norte-americanos que mostram pessoas fumando caiu desde 2005, mas o cinema ainda oferece muito espaço ao cigarro e pode influenciar jovens a começar a fumar, de acordo com um relatório divulgado nesta quinta-feira.

Os autores do estudo recomendaram que a classificação etária dos filmes também passe a considerar se há pessoas fumando em cena, e sugeriram que os filmes com personagens fumantes sejam precedidos de um anúncio forte alertando sobre os malefícios causados pelo uso do tabaco.

"Os resultados desta análise indicam que o número de incidência de tabaco teve pico em 2005, depois caiu quase pela metade em 2009, representando a primeira vez que um declínio dessa duração e magnitude foi observado", disse a equipe do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, da Universidade San Francisco e de outras instituições.

"Entretanto, quase metade dos filmes populares ainda continha imagem de tabaco em 2009, incluindo 54 por cento dos filmes liberados para crianças acima de 13 anos, e o número de incidentes foi mais alto em 2009 do que em 1998", acrescentou o estudo.

Os pesquisadores contaram cada vez que um fumante aparecia nos filmes mais populares entre 1991 e 2009.

"Esta análise mostra que o número de incidência de tabaco aumentou fortemente após o acordo de 1998 entre o ministério público e as grandes companhias de cigarro, no qual as empresas se comprometeram a acabar com os anúncios das marcas", disse o documento.

Segundo os pesquisadores, a associação de cinema dos EUA não se empenhou o bastante para combater a presença do tabaco nos filmes, mas alguns estúdios tiveram atitudes voluntárias, como o Viacom, cujos filmes indicados para jovens não poderiam ter cenas com cigarro a partir de 2009.

Filme sobre Bob Marley será centrado em triângulo amoroso

do Terra

De acordo com o site Deadline, a diretora de TV Jenny Ash está desenvolvendo o projeto do filme biográfico sobre o cantor e compositor Bob Marley.

O filme será centrado na época em que Marley passou na cidade de Londres, em 1977, quando ele chegou ao Reino Unido. Na capital britânica, ele começou um relacionamento com Cindy Breakspeare. Segundo Ash, o filme está centrado justamente no triângulo amoroso entre Marley, sua esposa Rita e Breakspeare.

O problema que a produção enfrenta agora é de ordem legal: ainda não conseguiram assegurar os direitos autorais para poder reproduzir algumas músicas de Bob Marley no filme, o que complicaria bastante as filmagens.

Polícia incinera duas plantações de maconha no Sertão

do PE 360Graus

Duas plantações de maconha foram incineradas na tarde da última terça-feira (17), no sítio São Gonçalo, em Carnaubeira da Penha, no Sertão pernambucano. Segundo a polícia, a operação intitulada Reflorestar, que contou com apoio das Polícias Civil e Militar, destruiu 5 mil pés de maconha em duas roças.

De acordo com os policiais, cinco homens estariam na plantação quando a polícia chegou. Houve troca de tiros, mas ninguém ficou ferido. Os suspeitos conseguiram fugir. A operação só chegou ao fim por volta das 20h.

Fumaça de cigarro produz resíduo difícil de se decompor e prejudica pessoas com asma

do Hype Science

Segundo um novo estudo, componentes da fumaça do cigarro que demoram muito tempo para sumir depois que ele já foi apagado podem ter os seus próprios riscos para a saúde.

Além dos estragos que o cigarro traz às pessoas que fumam e aos “fumantes passivos”, o ato de fumar também libera resíduos que podem persistir por meses em um ambiente após o cigarro ter sido fumado, e que reagem com o poluente ozônio, formando minúsculas partículas potencialmente nocivas.

Estas partículas ultrafinas podem adentrar profundamente nos pulmões das pessoas e representam uma ameaça ainda maior para quem sofre de asma do que a própria nicotina.

Esse resíduo também reage com o ácido nitroso, um poluente comum no ar de ambientes interiores, e produz substâncias cancerígenas perigosas.

Lançado como um vapor pela queima do tabaco, a nicotina é um adsorvente forte e persiste em recintos fechados por meses após cigarros terem sido fumados. O ozônio é um poluente comum urbano que se infiltra em ambientes através da ventilação do ar exterior e tem sido associado a problemas de saúde, incluindo asma e doenças respiratórias.

Os pesquisadores descobriram que quando a nicotina reage com o ozônio, os produtos são partículas mais perigosas para quem sofre de asma do que a própria nicotina.

Os resultados sugerem que usar purificadores de ar que emitem ozônio para eliminar o cheiro do fumo do tabaco pode não ser uma boa ideia. Além disso, os pesquisadores precisam fazer novas investigações para verificar se a formação de partículas ultrafinas ocorre em uma série de condições do mundo real, já que foram testadas em laboratório. No entanto, os resultados sugerem que há ligação entre asma e exposição a resíduos do cigarro. [LiveScience]

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Ursos eram usados para proteger cultivo de maconha no Canadá

da Globo.com

VANCOUVER (Reuters) - Uma dupla de plantadores de maconha no oeste do Canadá aparentemente estaria usando ursos para proteger seu cultivo ilegal, mas os animais provaram ser um pouco relaxados em suas funções de segurança, disse a polícia nesta quarta-feira.

Autoridades estavam destruindo duas grandes plantações de maconha perto do lago Christina, no Estado de British Columbia, onde eles perceberam a existência de 10 grandes ursos pretos caminhando pela propriedade, disse a polícia.

Primeiramente, autoridades suspeitavam que os ursos poderiam ser perigosos, mas rapidamente constataram que os animais eram dóceis, afirmou a polícia em nota.

Duas pessoas foram detidas em ligação à droga.

Aparentemente, os ursos estariam sendo alimentados com comida de cachorro para que seguissem na propriedade.

(Reportagem de Allan Dowd)

Cientistas suíços sugerem nova avaliação de drogas psicodélicas

do Estadão

Drogas como o LSD ou cogumelos alucinógenos poderiam ser combinadas a psicoterapia para tratar pessoas que sofrem de depressão, distúrbios compulsivos ou dor crônica, sugeriram cientistas suíços nesta quarta-feira, 18.

Pesquisas sobre o efeito dos psicodélicos, usados no passado na psiquiatria, foram restringidos nas últimas décadas, por causa da conotação negativa das drogas, mas cientistas dizem que mais estudos no potencial clínico dessas substâncias são justificados.

Os pesquisadores disseram que estudos recentes de imagem do cérebro mostram que psicodélicos como o LSD, a quetamina e a psilocibina - o componente ativo das drogas conhecidas como "cogumelos mágicos" - agem no cérebro de forma a reduzir os sintomas de diversos distúrbios psiquiátricos.

As drogas poderiam ser usadas como uma espécie de catalisador, dizem os cientistas, ajudando os pacientes a alterar a percepção que têm  de seus problemas ou dos níveis de dor, e então trabalhar com o terapeuta comportamental ou psicoterapeuta para enfrentar a situação de uma forma nova.

"Psicodélicos podem dar aos pacientes uma nova perspectiva - principalmente quando memórias reprimidas emergem - e eles podem trabalhar com essa experiência", disse  Franz Vollenweider, do Hospital Universitário de Psiquiatria, em Zurique.

Ele é autor de um artigo sobre a questão, publicado na revista Nature Neuroscience.

Dependendo do tipo de pessoa que toma a droga, da dose e da situação, psicodélicos podem ter um amplo espectro de efeitos, dizem especialistas, indo da sensação de alegria e plenitude, num extremo, a sentimentos de pânico e ansiedade, no outro.

Vollenweider e seu colega Michael Kometer dizem que evidências de estudos anteriores sugerem que as drogas podem ajudar a aliviar problemas de saúde mental ao afetar circuitos do cérebro que, é sabido, são alterados em quadros de depressão e ansiedade.

Mas se os médicos passarem a receitar essas substâncias, será necessário manter a dose baixa e o uso limitado a um curto intervalo de tempo, sempre com acompanhamento terapêutico, afirmam.

Alemanha vai liberar fabricação de medicamentos à base de Cannabis

do Deutsche Welle

As bancadas parlamentares dos partidos que formam a coalizão de governo na Alemanha - a união conservadora CDU/CSU e o Partido Liberal (FDP) – selaram acordo em Berlim a respeito da legalização do uso medicinal da Cannabis sativa no país.

O ministro alemão da Saúde, Philipp Rösler, afirmou nesta quarta-feira (18/08) que vítimas de enfermidades como a esclerose múltipla, por exemplo, poderão fazer uso de tais medicamentos, a fim de minimizar o sofrimento e as dores causadas pela doença.

Segundo o ministro, não é necessária, contudo, uma mudança nas leis para que esse tipo de medicamento passe a ser permitido no país, bastando, para tal, apenas um decreto de seu ministério.

Rösler acredita que isso possa ser feito de maneira "relativamente rápida", uma vez que autorizações semelhantes já existem em vários outros países europeus. Para a aquisição de tais medicamentos, salienta o ministro, deverá ser necessária uma receita especial para entorpecentes, a ser devidamente preenchida pelo médico.

Quando a Polícia vai deixar de ser motivo de chacota?

do Blog Bairros.com

Semana passada, no Posto 10, em Ipanema, usuários de maconha fumavam seus cigarros tranquilamente em frente a uma cabana do Choque de Ordem. Estes, obviamente, viam tudo e nada faziam. Claro que muita gente vai dizer "mas qual o problema, ele só está fumando sua maconha, não está fazendo mal a ninguém, deixa ele lá", ou então a frase clássica "a Polícia tem coisa mais importante psra resolver do que ficar prendendo maconheiro". Só que a discussão não é essa. Se o fumo da maconha deveria ser crime ou não, essa é uma outra discussão. O fato para o qual estou chamando a atenção é o deboche à Polícia. Afinal, se está na lei que fumar maconha é crime, então cumpra-se a lei. As pessoas têm que parar com essa história de achar que por existirem crimes mais graves para serem combatidos os crimes pequenos deveriam ser ignorados. São essas mesmas pessoas, inclusive, que vão contra a polícia quando esta combate os "mijões", por exemplo. Em todo caso, se não há nenhum crime grave acontecendo na praia que justifique que a polícia faça vista grossa à maconha, por que então não dar uma enquadrada nesse pessoal que incentiva e fomenta o tráfico de drogas comprando sua droga? Quando a Polícia vai deixar de ser motivo de chacota?

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Divulgado resultado do Iº Levantamento sobre uso de álcool, tabaco e outras drogas

do Jornal Araxá

O Iº Levantamento Nacional sobre Uso de Álcool, Tabaco e Outras Drogas entre Universitários das 27 Capitais Brasileiras traçou um retrato fiel do consumo de substâncias ilícitas entre os universitários brasileiros. O estudo feito em aproximadamente 18 ml estudantes revelou um dado alarmante e assustador, o de que quase metade dos universitários brasileiros já fez uso de alguma substância ilícita e que 80% dos entrevistados, que se declararam menores de 18 anos, afirmaram já ter consumido algum tipo de bebida alcoólica.

Outro ponto surpreendente é que o consumo de álcool, tabaco e outras drogas entre os universitários é mais frequente que na população em geral, o que reforça a necessidade de um maior conhecimento desse fenômeno para o desenvolvimento de ações de prevenção e elaboração de políticas específicas dirigidas para este segmento.

O estudo foi uma realização da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD), órgão do governo federal responsável por coordenar a implementação da Política Nacional sobre Drogas (PNAD), e da Política Nacional sobre o Álcool (PNA), em parceria com o Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (GREAFMUSP). A divulgação oficial dos dados ocorreu no dia 23 de junho no Auditório do Anexo I, do Palácio do Planalto, em Brasília dentro da XII Semana Nacional Sobre Drogas.

Plantava maconha para consumo em Botumirim

do O Norte de Minas

Uma pessoa foi presa na manhã de sexta-feira, 13, e diversos pés de maconha foram apreendidos na cidade de Botumirim.

Segundo a PM, em cumprimento a mandado de busca e apreensão expedido pelo juiz Isaias Caldeira Veloso, policiais militares do 50º BPM compareceram à Fazenda Pião, localizada na Zona Rural de Botumirim. Informações preliminares davam conta de que no local existiam armas e uma provável plantação de maconha. Os policiais fizeram buscas no quintal e encontraram cinco pés de maconha de diversos tamanhos. Dois deles estavam cultivados, irrigados, adubados e acondicionados em vasos. Uma arma de fogo também foi encontrada na casa.

Ainda segundo a PM, Geraldo Charles Silva, um dos moradores da fazenda, informou que mora na casa junto com o irmão Pedro Tarcisio Monteiro da Silva, 41 anos. Com problemas físicos, disse não ter nenhum envolvimento com a plantação encontrada no local. Pedro Tarcísio, por sua vez, assumiu que é usuário da droga e já há algum tempo vem cultivando a erva.

No local havia diversas covas vazias, indicando que o autor havia colhido várias plantas, além de sacos plásticos que seriam empregados para transportar as plantas para outros locais.

Segundo informações e denúncias, Pedro Tarcísio vem praticando a plantação da droga há algum tempo e é parceiro de uma pessoa conhecida pelo nome de Sebastião Crispiano da Rocha, o Tiãozinho. Na casa de Tiãozinho, a PM apreendeu três pés de maconha no início deste mês. Foi feito rastreamento para localizar o comparsa, mas ele conseguir fugir da ação policial. Ainda segundo a PM, existem denúncias de envolvimento de Tiãozinho e Pedro Tarcísio com corrupção de menores. Informações preliminares dão conta de que os menores estariam sendo agenciados para prática de exploração sexual mediante troca por drogas.

Pedro Tarcísio foi levado para a delegacia de polícia da cidade de Grão Mogol, onde ficou à disposição da justiça.

Lei precisa ser mais específica na identificação de usuários de drogas

do Site da Baixada

A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) vai propor duas mudanças à Lei federal Antidrogas (11.343/06), que completará quatro anos no próximo dia 23:  a inclusão da presunção da inocência no texto e a criação de um espaço fora das delegacias para onde serão levadas as pessoas detidas com drogas – nesses espaços, haverá meios para se identificar se os detidos são usuários, dependentes ou traficantes.

A discussão sobre a lei aconteceu, na última sexta-feira (13/08), durante audiência da Comissão Especial de Combate à Impunidade e pelo Cumprimento das Leis da Alerj, a Comissão do Cumpra-se, presidida deputado Carlos Minc. “Faremos uma síntese do que foi discutido e as conclusões serão enviadas aos ministérios da Justiça e da Saúde e ao Conselho Nacional de Drogas (Conad), grupo que tem relevantes estudos sobre o assunto”, disse ele.

Representante do Ministério da Saúde, a médica Madalena Ibério comentou que a solução para o usuário de drogas nem sempre é a internação. “Precisamos de uma abordagem mais simples e segura para que o usuário se sinta protegido para buscar ajuda. Não se trata de um problema psiquiátrico”, defendeu Madalena. O ministério também apresentou a ideia da criação de um hospital especializado para dependentes no Rio. A sugestão não foi bem aceita. Os participantes acreditam que melhor seria disponibilizar leitos nos hospitais gerais para esse fim. Já o subsecretário de Estado de Segurança Pública, Rivaldo Barbosa, explicou que, de acordo com a norma federal, fica difícil saber quem é usuário, dependente ou traficante. “Não conseguimos descobrir quem é quem olhando no olho. É necessária uma aproximação maior, pois os usuários, com essa lei, podem ser os mais beneficiados”, afirmou.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Polícia descobre plantação de maconha na aldeia Te’ýikue em Caarapó

do Caarapoense

Operação conjunta entre a Polícia Militar e o Serviço de Investigação Geral (SIG), da Polícia Civil, realizada na manhã dessa segunda-feira (16), por volta das 08h20, localizaram uma plantação de maconha na região Savera, na aldeia Te’ýikue em Caarapó.

Segundo a polícia, um ex-aluno do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd), de 10 anos, teria informado ao capitão da aldeia sobre a plantação.

A maconha estava sendo cultivada próxima a uma residência que havia sido queimada há uma semana. Os policiais recolheram cerca de 90 pés de maconha.

Homem é degolado a foice em plantação de Maconha

do Correio do Estado

Rio: polícia apreende 500 kg de maconha hidropônica na Dutra

do Terra

A Delagacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA) da Polícia Civil apreendeu no domingo um caminhão com cerca de 500 kg - 0,5 t - de maconha hidropônica (cultivada em estufa) na rodovia Presidente Dutra, no Rio de Janeiro. Dois homens foram presos.

De acordo com o delegado titular DRFA, Márcio Mendonça, a droga vinha do Paraguai e seria entregue no Complexo do Alemão. Ainda de acordo com ele, a droga é um tipo de maconha diferente, cultivada em estufa, e pode ser até quatro vezes mais forte. O delegado informou que traficantes do Complexo do Alemão roubavam e adulteravam carros para trocá-los pela maconha que vinha do Paraguai.

Fazendeiro cultivava maconha em milharal, sem saber

do R7

maconha-metro Mais uma vez aquela velha história do samba de Bezerra da Silva. O vizinho jogou a semente no quintal e, de repente, brotou um tremendo matagal.

É que um fazendeiro da região de Idaho, nos Estados Unidos, tropeçou em pés de maconha no meio do seu milharal. Espantado, ele chamou a polícia que podou, nada mais, nada menos que 314 pés da droga.

Segundo informações do site inglês Metro, os oficiais não suspeitam do fazendeiro e acreditam que alguém tenha jogado as sementes entre a plantação pois, por terem a mesma cor, seria fácil ficar disfarçado e a colheita seria na mesma época do milho.

E como na música, o fazendeiro, quando perguntavam a ele que mato era aquele, só respondia "não sei, não conheço, isso nasceu aí".

Veto a plano antidrogas causa debate na capital

do Zero Hora

14 states legalize medical marijuana

do Detroit News

After decades of marginalization, medical marijuana is gaining greater acceptance across the country and is becoming big business in states that have embraced it as a gentler, more natural medication for patients suffering from illnesses such as cancer, glaucoma and HIV.

Fourteen states, including Michigan, have legalized the drug for medicinal use, and another dozen are considering bills to start medical marijuana programs. The nation's capital could join their ranks since the District of Columbia's council in May unanimously approved legalizing and regulating the pain-soothing, appetite-inducing drug.

The Obama administration and the U.S. Department of Justice said last year they would no longer pursue cases against medical marijuana patients and suppliers who are abiding by state laws. Use of marijuana is still illegal under federal law, something the Bush administration vigorously enforced.

Jogador do Miami Heat é detido por posse de maconha

do Globoesporte.com

O ala-pivô Udonis Haslem, do Miami Heat, foi detido pela polícia do condado de Miami-Dade sob a acusação de posse de maconha. O jogador de 30 anos havia sido parado por uma infração de trânsito na tarde deste domingo.

O porta-voz da polícia, o sargento Mark Wysocky, informou que Haslem e outro passageiro que o acompanhava no veículo tinham sido citados perante o juiz por posse de droga. No entanto, não foram divulgadas todas as informações sobre o caso.

Haslem está há sete temporadas no Miami Heat e, no mês passado, assinou um novo contrato por cinco anos. Até o momento, o time não fez nenhum comentário nem emitiu comunicado oficial sobre o assunto.

Plínio Defende A Legalização Da Maconha: “Que Mal Faz Um Baseado?”

do Coletivo DAR

Apresentando-se como “o candidato do Twitter e da juventude”, Plínio de Arruda Sampaio, 80, defendeu ontem o direito de aborto, a união entre pessoas do mesmo sexo e a legalização de “drogas culturais como a maconha”. Propôs ainda a extinção do Senado – um “valhacouto das oligarquias”.

A uma plateia de 250 jovens durante debate na PUC-RJ, Plínio questionou: “Que mal faz um baseado?” E respondeu: “Maconha faz mal para quem tem distúrbios psíquicos de fuga porque leva ao consumo de drogas mais fortes, como crack e cocaína. Mas esta pessoa precisa de tratamento médico. Drogas culturais -a maconha assim como a bebida (alcoólica)- devem ser não só liberadas como legalizadas.”

Plínio lembrou suas raízes católicas e disse que pessoalmente entendia que a vida começa no instante da concepção, mas defendeu o direito ao aborto: “Não é só legalizar. Se a mulher tiver consciência do ato e de suas causas, não estiver sendo pressionada por ninguém, deve ter direito de fazer o aborto em hospital público”.

Defendeu ainda o “direito de coçar a barriga, ficar à toa”: “Defendemos a redução da jornada de trabalho para 40 horas para que as pessoas possam gozar a existência, não ficar só trabalhando. Temos de combater a desigualdade”, declarou.

À tarde, a direção do PSOL repreendeu Plínio por ter defendido o fim do Senado, alegando que tem postulantes ao posto por todo o país. “Fui repreendido sim e assumo que falo em caráter pessoal. Vou defender esta posição internamente. Se for derrotado, mudo de posição”, disse.

Com apoio no relato do deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), Plínio contou bastidores da gravação de sua participação para o “Jornal Nacional”.

Disse que a Rede Globo tenta estigmatizá-lo e que, ao responder à primeira pergunta, reclamou por ter 3 minutos no telejornal contra 12 dos adversários: “A Globo está me colocando na classe econômica e os demais candidatos na classe executiva”. Segundo ele, houve uma negociação com o repórter para que registrasse sua queixa em um tom mais ameno.

domingo, 15 de agosto de 2010

Maconha faz mal?, por Sérgio de Paula Ramos*

do UNIAD

Sou dos que pensam que não cabe a um especialista determinar como uma sociedade deve se comportar frente a este ou àquele tema. Nosso dever é dar informações científicas e permitir que, em posse delas, a própria sociedade decida sobre seus caminhos.

Com a maconha, é isso que deve ocorrer. O especialista alerta que seu uso por jovens, comprovadamente, associa-se com posterior queda no rendimento escolar, experimentação de outras drogas, depressão e esquizofrenia. Ainda que jovens que usaram maconha mais do que 100 vezes na vida (ou seja, duas vezes por semana ao menos por um ano), ao chegarem aos 25 anos, terão menos diplomas universitários e estarão menos empregados que seus iguais não usuários.

Outro fato relevante é que maconha, na história natural de um dependente químico, é a segunda droga de experimentação, sendo a primeira o álcool; daí porque se diz que ambas são drogas de entrada para as demais. Igualmente, é de se destacar o fato de que quanto mais uma droga for oficial ou oficiosamente liberada, maior será seu consumo e os problemas decorrentes dele.

Perguntados sobre por que experimentaram maconha, os jovens respondem que por curiosidade e pressão do grupo. Já com os não experimentadores a resposta é que não experimentaram porque é proibido e faz mal.

Tais fatos estão muito bem documentados por uma plêiade de trabalhos científicos de todos os quadrantes. Em ciência, primeiro fazemos uma observação, depois usamos uma metodologia consistente para verificar se nossa observação procede; depois, ela é compartilhada por outros pesquisadores, até que se transforme num consenso.

Não é o caso desse trabalho, publicado há 11 anos pelo Dr. Dartiu Silveira, citado pelo jornalista Marcos Rolim. Sua amostra foi pequena, seu tempo de seguimento insuficiente, e as demais variáveis não neutralizadas. Tais imprevidências impossibilitaram que a comunidade científica compartilhasse das conclusões do autor e, decorridos todos esses anos, desconheço outro trabalho que tenha chegado aos mesmos resultados; e mais, tampouco tenho informação de que algum serviço de dependência química no mundo esteja se regendo por essa orientação terapêutica, de sugerir que uma porta de saída para o crack seja usar maconha. Aliás, no passado, cometia-se a ingenuidade de se achar que cachimbo ajudaria o tabagista a parar de fumar ou que calmantes, tipo diazepínicos, ajudariam alguém a parar de beber.

Portanto, a título de resumo, o uso de maconha por jovens é deletério, sua liberação aumentará o consumo e os problemas dele decorrentes. Em posse de tais informações, que a sociedade decida o que quer fazer. Até lá, o debate robusto e elegante ajudará; e que não se tome como atitude antiética lembrar fato verdadeiro e de conhecimento público.

* Psiquiatra e psicanalista, coordenador da Unidade de Dependência Química do Hospital Mãe de Deus

Drogas para esquecer os problemas?

do A Notícia

Medicinal marijuana show in San Jose draws thousands

do Mercury News

Magic Ellingson, AKA "Henry Hemp", talks with Levon Arushanyan, left, at the Glass Source 420 booth during the HempCon 2010 Medical Marijuana Show at San Jose Convention Center Saturday Aug. 7, 2010. (Photo by Patrick Tehan/Mercury News) ( Patrick Tehan ) There was one thing you couldn't do at the HempCon Medical Marijuana Show in San Jose on Saturday: smoke marijuana.

But you could step across the street away from the convention center's South Hall, nestle back in the shade and light up -- as dozens of devotees did.

The event was one of those modern-day meetings of the minds where medical marijuana users, cannabis growers, paraphernalia peddlers and even insurance companies that specialize in coverage for the marijuana industry rubbed shoulders to help promote medical marijuana -- and it was all legal.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Drogas digitais seduzem os jovens com a promessa de sensações fortes

da AFP

PARIS — As "drogas digitais", ou arquivos musicais que podem ser baixados na internet e que prometem sensações parecidas às provocadas pela cocaína ou LSD, desembarcaram em países europeus como a França procedentes dos Estados Unidos, onde seduzem os jovens e preocupam as autoridades.

As drogas já não precisam ser injetadas, ingeridas ou fumadas, pois agora podem ser ouvidas, em "doses digitais", afirmam alguns sites, que vendem frequências sonora de 15 a 30 minutos que possibilitam, segundo afirmam, experimentar sensações fortes, como alucinações.

No YouTube podem ser assistidos alguns filmes nos quais jovens, deitados no escuro e com fones nos ouvidos, entram supostamente em transe graças aos "entorpecentes digitais" baixados da rede.

vc repórter: em Campinas, homem é preso por cultivar maconha

do Terra

Um homem foi preso pelo crime de cultivo e venda de drogas na última terça-feira, em Campinas, a aproximadamente 100 km de São Paulo. Na residência dele, localizada na Rua Erasmo Braga, no Jardim Chapadão, policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) encontraram sete vasos de maconha, uma estufa para secagem da erva e 300 g da droga pronta para venda.

Segundo o delegado responsável pelo caso, a polícia tinha informações de que a movimentação no local era suspeita e foi averiguar. Chegando lá, logo no quintal foram encontrados os vasos, sendo cinco com plantação em estágio avançado, cerca de 1,5 m cada, e dois ainda em desenvolvimento. Dentro da casa ainda foram encontrados a estufa e a droga embalada.

O homem, que foi encaminhado à cadeia anexa do 2º DP, disse que o produto era vendido apenas para seus amigos.

O internauta Fábio Carchano, de Campinas (SP), participou do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra. Se você também quiser mandar fotos, textos ou vídeos, clique aqui.

Maconha para uso médico - Isto é sério???

do UNIAD

O artigo publicado em 30/7 sobre a questão da maconha dita "medicinal" contém uma série de inverdades bem como injustificáveis ataques pessoais a pesquisadores de primeiro nível no Brasil. Não pretendo advogar pelos capazes Dr. R. Laranjeira e Dra. A. Marques - mas não posso silenciar frente às meias verdades e as claras mentiras do artigo em questão.

Primeiramente afirmo, sem nenhuma margem de dúvida, que não existe consenso sobre qualquer vantagem médica de fumar maconha. Na maioria dos lugares onde foi permitido o uso da chamada "maconha medicinal" ela é fumada e não inalada, como afirmam os autores. Se eles não sabiam disto então todo o artigo deles mostra-se um engodo. Se sabiam, é vergonhoso que escondam a informação. Liberar ou legalizar o uso da maconha é um erro e, se adotado, muito difícil de ser reparado. Portugal liberou o uso em 2001 (indo contra diretrizes da maioria dos países Europeus) e os resultados são terríveis. Possuo todos os dados, mas menciono apenas alguns: O uso na vida aumentou de 7,1% (2001- antes da liberação) para 12% (2007) e possivelmente é ainda maior hoje. O uso do Hashish subiu 20% e os homicídios relacionados a drogas aumentou absurdos 40% (EMCDDA 2008).

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Candidato do PSTU ao Piratini propõe a legalização das drogas

do Zero Hora

O candidato do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) ao Piratini, Julio Flores, concedeu uma entrevista aos jornalistas da editoria de Política de Zero Hora, Paulo Germano e Letícia Duarte, na tarde desta segunda-feira. Flores ainda respondeu a perguntas de internautas em um bate-papo por meio da ferramenta de interatividade Cover it Live.

Durante a entrevista, o candidato foi questionado sobre a defesa da legalização das drogas, prevista em seu plano de governo. A ação seria justificada pelo trabalho ilícito dos traficantes, que não pagam impostos aos cofres públicos.

— Eles [traficantes] se juntam a outros setores do empresariado, que auferem enormes lucros, e esse dinheiro não vem para o setor público — acredita Flores.

Para o candidato, ainda teria de haver uma proposta de convencimento da população de que a droga é prejudicial à saúde. Flores propõe que os traficantes aparecessem "à luz do dia" e se trabalhasse para que houvesse "um controle a respeito da produção e distribuição das drogas".

— É um problema social, de saúde pública — explicou o candidato.

México: oposição defende legalização das drogas; governo é contra

da AFP

CIDADE DO MÉXICO, México — O debate sobre a legalização de algumas drogas no México para tirar poder dos cartéis, cuja violência já fez 28.000 mortos, somou nesta terça-feira as vozes de dois partidos da oposição favoráveis à medida, enquanto o presidente Felipe Calderón questionou novamente sua eficácia.

Jesús Ortega, líder do esquerdista Partido da Revolução Democrática (PRD, terceira força no Congresso) e Arturo Escobar, coordenador, no Senado, do Verde Ecologista (PVEM, quarta força) apoiaram a descriminalização de algumas drogas em um fórum sobre política de segurança convocado por Calderón.

"É preciso tirar valor do negócio das drogas. Isto se consegue, pelo menos o mostra a experiência internacional, com a sua legalização", disse Ortega.

O senador Escobar, do PVEM, sugeriu que "se deveria pensar em legalizar a maconha", a droga de maior consumo e que gera maiores lucros nos Estados Unidos e no México.

Maconha era plantada em quintal de casa em Campinas, SP

da Globo.com

SÃO PAULO - A Polícia Civil de Campinas, a 94 quilômetros de São Paulo, prendeu um homem em flagrante por plantio e venda de maconha na própria casa no início da tarde desta terça-feira. Foram encontrados cinco pés da droga, cultivados no quintal da residência no bairro Bonfim. Além disso, a polícia encontrou porções de maconha prontas para comercialização. A perícia está no local. A ocorrência será apresentada na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Campinas.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Projeto prevê detenção de usuário de drogas para facilitar internações

do Rondônia Jurídico

Usuários de drogas que forem flagrados armazenando ou transportando substâncias ilícitas podem deixar de ser apenas advertidos sobre os efeitos de drogas ou ser obrigados a prestar serviços à comunidade. Se for aprovado o projeto de lei do Senado de autoria do senador Demóstenes Torres (DEM-GO), que tramita na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), pessoas que guardarem drogas, mesmo que somente para seu consumo próprio, poderão receber pena de seis meses a um ano de detenção.

A ideia, porém, explica o senador, não é a de levar o usuário para a cadeia, mas viabilizar o tratamento de dependentes químicos - já que a pena é pequena e pode ser revertida nesse sentido. "Familiares, educadores e o próprio Poder Judiciário ficaram de pés e mãos atados [após a vigência da Lei 11.343/2006] para internar o usuário. Se ele quiser se tratar arruma-se uma clínica; se recusar o tratamento, nada se pode fazer além de assistir a sua autodestruição", diz Demóstenes na justificação da matéria.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Político defende distribuição gratuita de droga. Concorda?

do TVI24

202 O candidato à liderança da JSD/Açores, Alexandre Gaudêncio, defende a distribuição gratuita de droga aos toxicodependentes que comprovem essa necessidade, considerando que são «doentes» que devem ser tratados através do Serviço Regional de Saúde.

Para Alexandre Gaudêncio, que disputa a liderança no congresso de Setembro com o actual líder, Cláudio Almeida, devem ser «criados espaços físicos nas unidades de saúde destinados apenas ao tratamento de toxicodependentes», onde equipas multidisciplinares «acompanhariam o doente ao longo do tratamento».

Gilberto Gil diz que maconha o "acompanhou" até recentemente

do Terra

 Gilberto Gil: "Das chamadas drogas, a que me acompanhou até recentemente foi a maconha"

O cantor e ex-ministro da Cultura Gilberto Gil, disse, em documentário que o Biography Channel exibe no dia 15, que a maconha o acompanhou até recentemente em sua vida. "Das chamadas drogas", ironiza ele. A informação é do jornal Folha de S. Paulo.

Gil disse que quando se mudou para Londres, tomou "cento e tantos ácidos", mas só a maconha servia, para ele, como uma "flanela na lente sentimental e musical". "Toda vez que eu fumava, desembaraçava alguma coisa", diz ele, sobre o efeito da droga.

Drogas, o debate necessário

do Estadão

Frequentemente, a informação veiculada nos meios de comunicação produz um travo na alma. A sociedade desenhada no noticiário parece refém do vírus da morbidez. Crimes, aberrações e desvios de conduta desfilam na passarela da mídia. O goleiro Bruno foi o mais recente capítulo. Os telejornais, e até mesmo os diários mais sóbrios, ficaram de joelhos para o espetáculo. Assistiu-se ao circo da morte. O crime foi o resultado de alguns desvios: o machismo da sociedade que trata a mulher como objeto de posse descartável, a cultura da impunidade, a disseminação das drogas e os valores frágeis de garotas extasiadas com ícones de plástico, mas carregados de dinheiro e glamourizados pelas engrenagens do entretenimento.

Mas não vou falar do goleiro. Vou escrever sobre o avanço das drogas, que ameaça transformar o sonho da juventude numa terrível frustração. A violência avança, impune, no Brasil e o seu principal estopim - a distribuição e o consumo de drogas - continua fora da agenda pública e do debate dos candidatos.

No mercado da cocaína o Brasil exerce triste liderança. O País é hoje o maior espaço consumidor da droga na América do Sul e provavelmente o segundo maior nas Américas. Cresce em progressão geométrica a demanda doméstica. Ademais, somos, hoje, um importante corredor de distribuição mundial.

Multiplicam-se, paradoxalmente, declarações otimistas a respeito das estratégias da redução de danos. O essencial, imaginam os defensores da nova política, não é a interrupção imediata do uso de drogas pelo dependente, mas que ele tenha uma melhora em suas condições gerais. A opção pela redução de danos pode ser justificada em determinadas situações, mas não deve ser guindada à condição de política pública. Afinal, todos sabem que, assim como não existe meia gravidez, também não há meia dependência. Embora alguns usuários possam imaginar que sejam capazes de controlar o consumo, cedo ou tarde descobrem que, de fato, já não são senhores de si próprios.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

A maconha para uso medicinal

 do Site da Vereadora Mara Gabrilli

Prescrever ou não a maconha? A edição de abril da Revista New Mobility traz uma matéria completa sobre o uso da maconha como medicamento, abordando também as questões legislativas e os benefícios já relatados sobre o uso da planta como remédio. Confira a reportagem na íntegra traduzida exclusivamente para o site da vereadora Mara Gabrilli.

Prescrever maconha ?

Desde seu acidente em 1990, Mark Braunstein, um paraplégico parcial, tem vivido sozinho em uma  casa no campo em Connecticut – cuidando  de sua casa, lavando suas roupas, plantando um jardim e cozinhando – tudo isso enquanto se sustenta com seus próprios recursos, provenientes de sua atividade como escritor e bibliotecário de escola. Porém, sua paixão em plantar vegetais não é sua única atividade de jardinagem. Desde 1991, Braunstein tem fumado meio grama de maconha de sua própria plantação (mais ou menos um cigarro) toda noite depois do jantar. Sem seu baseado noturno, ele diz que não seria capaz de usar suas muletas para andar na sua casa, porque os espamos fariam com que suas pernas saíssem de seu controle. Ele tampouco seria capaz de dirigir sem o comando manual (aceleração nos carros de paraplégicos é feita através de uma alavanca controlada pelas mãos), pois sua perna errante faria seu carro derrapar para fora das ruas. “ “Não foi apesar da maconha que eu me mantive produtivo”, ele diz, “ mas sim, por causa dela”.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

A idade da pedra

do Zero Hora

Rodado em Venâncio Aires, no Vale do Rio Pardo, o filme A Idade da Pedra mostra como a droga pode mudar a vida de qualquer um. A produção pretende ir bem além das salas de exibição: o longa-metragem promete chocar o espectador e provocar reflexão.

Professores de música, policiais, usuários e um empresário. O filme, que será lançado no próximo sábado, conta apenas com personagens sem nome. Desta forma, a trama pretende fazer com que o espectador se identifique com a história e reflita sobre as consequências do consumo do crack. A trama apresenta pessoas com trajetórias diferentes que se entrelaçam ao longo da história.

Esta é a segunda produção da Companhia Afro-Cena sobre os perigos das drogas – em 2008, foi lançado o filme 360.

– Geralmente, os projetos de prevenção às drogas são muito locais, mas com as produções em vídeo nós atingimos público de outras regiões. O 360 nos deu ânimo para um novo trabalho – conta o diretor e roteirista Sérgio da Rosa.

Em A Idade da Pedra, o enredo trata de uma operação policial que empresta o nome à produção. O roteiro traz cenas de violência, romance e convivência familiar.

– O cenário é esse mundo sombrio, onde vivem as pessoas envolvidas com as drogas, mas queremos mostrar a importância dos valores – conta Rosa.

Muitos atores que serão vistos no filme estreiam à frente das câmeras. A produção amadora contou com a atuação voluntária de moradores da comunidade.

– O mais incrível foi ver que eles se entregaram de verdade – diz o diretor.

leticia.mendes@zerohora.com.br

Letícia Mendes

Maconha, porta de saída?

do Zero Hora

A epidemia de crack é um dos fenômenos mais sérios na interface entre saúde pública e segurança. O que a faz particularmente grave é a reconhecida dificuldade de superar a dependência química. Pois bem, a Universidade Federal de São Paulo realizou pesquisa com 50 dependentes químicos de crack que foram submetidos a um tratamento experimental de redução de danos. Sob a coordenação do psiquiatra Dartiu Xavier, o grupo foi tratado com maconha. Daquele total, 68% trocou o crack pela maconha. Ao final de três anos, todos os que fizeram a troca não usavam mais qualquer droga (nem o crack, nem a maconha). Anotem aí: todos.

Imaginei que, com a divulgação destes resultados por Gilberto Dimenstein, na Folha de S. Paulo em 24 de maio, haveria grande interesse sobre o estudo. Nada. A resposta ao mais impressionante resultado de superação da dependência de crack no Brasil foi o silêncio. O uso medicinal da maconha tem sido admitido em dezenas de países, inclusive nos EUA. Por aqui, o tema segue interditado pela irracionalidade. É evidente que o consumo de maconha pode produzir efeitos danosos. Sabe-se que o abuso pode conduzir o usuário a problemas de concentração e memória e que em determinadas pessoas o uso está correlacionado à precipitação de surtos esquizofrênicos. Daí a criminalizar seu consumo e impedir experiências destinadas ao uso medicinal vai uma distância que tende a ser percorrida pela intolerância e pelo obscurantismo.