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O presidente do Conselho Estadual Anti-Drogas (CEAD), o promotor de justiça Sérgio Harfouche, disse nesta terça-feira, no uso de tribuna da Assembleia Legislativa, que "o Mato Grosso do Sul será mortalmente afetado com a criação da Agência Brasileira da Cannabis Medicinal".
A sessão foi interrompida por 10 minutos para que Harfouche explicasse os riscos da proposta que será defendida no Simpósio Internacional, dias 17 e 18 de maio na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
O presidente do conselho falou como representante do Fórum Nacional Anti-Drogas que deliberou pela condenação da iniciativa de criação da agência, uma recomendação da ONU para aprovar e controlar adequadamente o uso médico da maconha.
Harfouche disse que Mato Grosso do Sul não dispõe de vagas para o tratamento de dependentes e pode se tornar uma grande plantação de maconha, considerando que faz limite com países grandes produtores e distribuidores de drogas.
Ele também criticou a despenalização do uso da maconha no Brasil e pediu a atuação dos deputados estaduais junto aos pares em Brasília para impedir a criação da agência.